Qual a história e como morreu Bruno Sulak, assaltante do filme ‘Livre - Encanto Criminal’, do Prime Video (1)

Crédito: Reprodução

A história de Bruno Sulak, famoso ladrão francês dos anos 80, ganhou as telas em 2024 com o filme Livre – Encanto Criminal. Dirigida por Mélanie Laurent, a produção revive as ousadas aventuras desse “Arsène Lupin da vida real”, que com elegância e sagacidade realizava assaltos sem violência, desafiando as autoridades e conquistando a admiração do público.

A narrativa foca na personalidade encantadora de Sulak, interpretado por Lucas Bravo, e em seu relacionamento com a cúmplice Annie, construindo uma visão romântica e nostálgica da vida criminosa do protagonista.

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O charme e a estratégia de um “ladrão cavalheiro”

Bruno Sulak, nascido em 1955 na Argélia, construiu sua reputação como um ladrão inusitado: evitava violência e conduzia cada roubo com precisão. Ex-legionário, Sulak desertou da Legião Estrangeira para se aventurar em assaltos a joalherias e supermercados, sempre com planejamento minucioso.

Comparado ao personagem literário Arsène Lupin, Sulak fazia de seus atos um espetáculo, tornando-se conhecido como o “ladrão cavalheiro”. Sua habilidade em escapar de prisões e ludibriar a polícia o transformou em uma figura quase mítica para a imprensa e o público da época.

No filme, a diretora explora esse lado charmoso, destacando como Sulak, mesmo perseguido, mantinha o estilo, tratando vítimas e autoridades com respeito e até mesmo simpatia. Sua fama de “Robin Hood” francês foi reforçada por histórias inusitadas, como oferecer dinheiro a moradores de rua e devolver joias por meio de acordos com seguradoras.

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A relação com Annie e a fascinação do público

O relacionamento de Sulak com Annie, interpretada por Léa Luce Busato, é um dos pontos centrais da trama. O casal, em uma parceria apaixonada e arriscada, vivia como “Bonnie e Clyde” modernos, alternando entre fugas e assaltos. Annie, cúmplice dedicada e peça fundamental nas aventuras do ladrão, é retratada com intensidade, embora o filme não explore profundamente suas motivações pessoais.

A dupla despertou curiosidade e admiração no público francês, e o filme se aproveita dessa química para construir cenas de ação e romance, onde o luxo e a adrenalina se misturam. Para muitos, Sulak era um anti-herói elegante, desafiando a ordem sem derramar sangue, e Livre intensifica essa imagem. No entanto, familiares do ladrão criticam a abordagem, alegando que o filme suaviza a complexidade e os conflitos que marcaram sua vida.

A caçada de George Moréas e o desfecho trágico

A obstinação do comissário George Moréas, interpretado por Yvan Attal, em capturar Sulak é retratada com humor e tensão. Os dois homens, apesar de serem opostos, desenvolveram uma relação quase de respeito, especialmente devido ao código de honra de Sulak, que nunca utilizava violência. A perseguição, no entanto, ganha contornos mais sérios quando Sulak, encurralado, acaba forçado a tomar reféns, quebrando sua própria regra.

Após anos de fugas espetaculares, Bruno Sulak foi preso em 1984, e uma tentativa de fuga, no ano seguinte, resultou em sua morte. Oficialmente, a versão é que ele caiu ao tentar escapar, mas a família sustenta que ele foi traído e agredido até a morte. A tragédia deu fim à sua trajetória aos 29 anos, deixando um mistério em torno das circunstâncias de sua morte.

Qual a história e como morreu Bruno Sulak, assaltante do filme ‘Livre - Encanto Criminal’, do Prime Video
O verdadeiro Bruno Sulak – Crédito: Radio France / Reprodução

Livre – Encanto Criminal é uma homenagem ao carisma e à rebeldia de Bruno Sulak, apresentando-o como um personagem fascinante, mas sem explorar todas as camadas de sua história. A narrativa romântica, embora atraente, não aborda em profundidade os conflitos internos do protagonista.

Para quem busca entender a complexidade por trás do “ladrão cavalheiro”, o filme disponível no Prime Video pode parecer superficial, mas ainda assim oferece uma visão envolvente de um homem que, entre o crime e o glamour, buscava um ideal de liberdade.

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