Confira a crítica de Babygirl, thriller erótico protagonizado por Nicole Kidman, que estreia em 9 de janeiro de 2025 nos cinemas

Foto: Diamond / Divulgação

Nesta quinta-feira (9) “Babygirl” estreia nos cinemas brasileiros. O suspense erótico dirigido, escrito e produzido por Halina Reijn, promete prender a atenção do público com sua trama instigante e complexa. Com elenco encabeçado por Nicole Kidman, a obra promete trabalhar os conceitos de poder e vulnerabilidade ao aprensentar uma CEO se envolvendo com um estagiário e colocando em risco sua carreira e família.

O longa estreou no Festival de Veneza em agosto de 2024, causando grande repercussão, especialmente pela performance de Kidman, que conquistou o prêmio de Melhor Atriz, o Coppa Volpi, e foi reconhecida no National Board of Review. Nicole chegou a dizer em entrevistas que esse foi o papel mais desafiador de sua carreira.

“Babygirl” se destaca como uma obra que, além de sua carga erótica, oferece uma reflexão sobre os limites da ambição, o preço do controle e as consequências de desafiar as convenções sociais e pessoais.

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Sinopse de Babygirl (2025)

“Babygirl” é um drama psicológico da A24 que explora as complexas dinâmicas de poder, sexualidade e os limites das relações no ambiente de trabalho. Nicole Kidman interpreta Romy, uma poderosa CEO que se envolve em um caso com Samuel (Harris Dickinson), um estagiário muito mais jovem.

A relação entre os dois é marcada por um jogo de poder intenso, onde Romy se submete aos desejos e vontades de Samuel, em uma inversão de papéis que desafia as normas sociais e profissionais. Enquanto ela mantém seu papel de líder imbatível no trabalho, sua vida pessoal começa a se desintegrar à medida que as fronteiras entre sua autoridade profissional e sua submissão pessoal se tornam cada vez mais turvas.

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Crítica do filme Babygirl

Babygirl, filme de Halina Reijn (de Morte, Morte, Morte), produzida pela A24, não se prende a ter pudor, o sexo é como um personagem da trama, sendo fundamental para a comunicação dos protagonistas dentro de cena. Com Romy (Nicole Kidman) e Jacob (Antonio Banderas), marido e mulher, ele ostenta a química criada no companheirismo, no desejo mútuo de algo sólido. Mas não é com seu esposo, talentoso diretor de teatro, que Romy consegue exercer o papel que sua alma deseja, o de ser adestrada, o de extravasar o desejo pelo perfeito, de se permitir ousar.

Quando Romy conhece Samuel (Harris Dickinson) um atrevido estagiário do conglomerado que ela governa, a mulher ostensiva encontra um desafiante ao seu postulado de controladora e ceder pode ser a coisa mais prazerosa já vivida por uma mulher que encontrou no poder sua forma de não enlouquecer. Ainda que seja muito mais jovem que sua chefe, Samuel parece saber o que fazer para transformar a vida de Romy em um paradisíaco inferno.

Com o toque necessário de um bom trhiller erótico (agradando aos fãs de Instinto Selvagem e Infidelidade), a trilha sonora e a direção conduzem a tensão e, porque não dizer, o tesão do filme ao seu ápice quando a traição é descoberta e Romy é colocada no lugar que tanto buscou: sua alma está exposta, com todos os seus desejos obscuros.

Babygirl é um filme que esbanja sexo mas toda a nudez e cenas bem coreografadas e interpretadas são só um pano de fundo para a principal questão: alimentar o desejo visceral de se permitir ser quem se é.

Conclusão

Halina Reijn cria uma tensão sexual gigantesca e um roteiro repleto de nuances poderosas, trabalhando o conceito de poder e vulnerabilidade como só uma mulher é capaz de trabalhar. Nicole Kidman e Antonio Banderas estão magistrais na sua comunhão e atração. Nicole, por sinal, parece estar naturalmente apaixonada pela personagem, suas interações em cena com Harris Dickinson decorrem com uma luxúria que escorre da tela.

Embora Babygirl não tenha figurado nas listas de premiações do ano, Kidman concorreu ao Globo de Ouro e possivelmente estará na lista final das indicações de Melhor Atriz do Oscar 2025, prêmio que deve ter Fernanda Torres como uma das concorrentes.

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Onde assistir ao filme Babygirl?

O filme americano, que tem sua estrela concorrendo a vários prêmios nessa temporada, está disponível apenas nos cinemas.

Trailer de Babygirl (2025)

Elenco do filme Babygirl

  • Nicole Kidman
  • Harris Dickinson
  • Antonio Banderas
  • Sophie Wilde
  • Esther McGregor

Ficha técnica de Babygirl (2025)

  • Título original: Babygirl
  • Direção: Halina Reijn
  • Roteiro: Halina Reijn
  • Gênero: Thriller Erótico, Drama
  • País: Estados Unidos
  • Duração: 114 minutos
  • Classificação: 18 anos

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