Início » ‘Cilada’: entenda o final da nova série de Harlan Coben da Netflix

A série Cilada, da Netflix, chega ao final com uma combinação de suspense policial, dilemas morais e manipulações digitais, marca registrada de Harlan Coben.

Filmada em Bariloche, região isolada da Patagônia, a produção argentina acompanha a jornalista Ema Garay em uma investigação que abala a cidade e transforma vidas.

Com apenas seis episódios, a trama entrega um desfecho tenso e deixa perguntas em aberto sobre justiça, perdão e as consequências de julgamentos precipitados.

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Um escândalo público e uma acusação sem provas

Logo no início de Cilada, Ema Garay arma uma operação para identificar um possível predador de menores que atua em redes sociais com o nome FinalGame05.

Fingindo ser uma adolescente, Ema marca um encontro com o suspeito, mas quem aparece é Leo Mercer, assistente social conhecido e respeitado em Bariloche. Sem conseguir explicar o mal-entendido, Leo foge. Ema o denuncia em seu programa, e a opinião pública o condena imediatamente, sem espaço para defesa.

Pouco depois, a jovem Martina Schulz desaparece. Leo, já visto como culpado em um caso, torna-se o principal suspeito também nesse novo desaparecimento.

O clima de comoção aumenta quando Facundo, pai de outra vítima, encontra Leo e atira nele. O corpo desaparece no rio, e todos acreditam que ele morreu.

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Uma rede de mentiras construída com precisão

A história ganha novas camadas quando o corpo de Martina é encontrado, e um celular dela aparece escondido entre os pertences de Leo Mercer.

Mesmo com indícios frágeis, a cidade confirma sua culpa. Porém, Ema começa a perceber incoerências e passa a investigar por conta própria. Ela descobre que Martina foi assediada por Fran Briguel, empresário influente que tentou violentá-la em um hotel de Buenos Aires. A jovem, assustada, foi orientada por Marcos Brown — aliado de Fran e antigo amigo de Leo — a silenciar. Pouco depois, se envolveu com Armando, protegido de Leo.

Após uma discussão, Armando empurra Martina durante um desentendimento. Ela morre na queda. Juliana, mãe dele, esconde o corpo e planta o celular para incriminar Leo. A revelação indica que Marcos articulou toda a trama para destruir Leo e tomar posse de um terreno cobiçado da fundação que ele liderava.

A verdade vem à tona diante das câmeras

Quando Ema confronta Marcos com as provas, ele tenta matá-la. Ela escapa e transmite o confronto ao vivo nas redes sociais, revelando todo o esquema. Sem saída, Marcos foge de carro e morre em um acidente. A confissão pública muda a percepção sobre Leo, embora muitos ainda desconfiem dele.

Juliana e Armando também decidem assumir suas culpas. O jovem confessa o homicídio acidental, e a mãe admite ter tentado acobertar o crime.

Mesmo com as prisões e revelações, Ema hesita em divulgar informações que envolvem diretamente Fran Briguel, temendo represálias contra seu filho. Ela entrega o material à colega Vicky, que assume as investigações e promete continuar desvendando os bastidores da elite de Bariloche.

Leo sobrevive, mas decide não voltar

No último momento da série Cilada, da Netflix, o final reserva mais uma surpresa: Leo Mercer aparece vivo, cavalgando por uma região desértica. A cena indica que ele sobreviveu ao tiro e optou por desaparecer, longe da cidade que o condenou sem provas.]

Ema visita Facundo e diz que o corpo de Leo nunca foi encontrado, garantindo que o crime será tratado como tentativa de homicídio. O gesto revela uma tentativa de reconciliação e fecha o arco emocional de parte dos envolvidos na tragédia.

Por fim, Ema entrega ao filho cartas de Ariana Nazbro, a mulher que matou seu pai em um acidente, sugerindo que o perdão pode ser libertador.

Confira a crítica da série "Cilada", adaptação de Harlan Coben de 2025 disponível para assistir na Netflix.
Crédito: Netflix / Divulgação

A série Cilada da Netflix chega ao final com uma trama que mistura crimes digitais, vingança e erros judiciais em uma das paisagens mais frias da Argentina. Mesmo sem reinventar o gênero, a minissérie entrega um suspense sólido, com boa atuação de Soledad Villamil e direção eficiente.

A ambientação patagônica se destaca e dá tom sombrio à história, que toca em temas relevantes como abuso de poder, redes sociais e justiça seletiva.

Ainda não há confirmação sobre uma segunda temporada, mas o desfecho aberto deixa espaço para novas possibilidades narrativas.

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