Confira a crítica da temporada 3 de "A Descoberta das Bruxas", série de fantasia de 2025 disponível para assistir na Netflix

Foto: Netflix / Divulgação

Com apenas sete episódios, a temporada 3 (última) de “A Descoberta das Bruxas” (A Discovery of Witches) encerra a jornada de Diana Bishop e Matthew de Clermont com a promessa de respostas, reconciliações e um novo começo para o mundo das criaturas.

No entanto, apesar de momentos visualmente belos e emocionalmente sinceros, a conclusão da saga sofre com pressa narrativa, confrontos anticlimáticos e oportunidades perdidas. Ainda assim, a temporada se mantém fiel ao seu tom contido e atmosférico — um drama sobrenatural que prefere a introspecção à ação desenfreada.

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Sinopse da temporada 3 da série A Descoberta das Bruxas (2025)

Após os eventos trágicos do final da segunda temporada, Diana (Teresa Palmer) e Matthew (Matthew Goode) retornam ao presente para enfrentar os desdobramentos da guerra contra a Congregação, os efeitos da fúria do sangue e a busca pelas páginas perdidas do Livro da Vida.

Grávida de gêmeos, Diana se vê em uma corrida contra o tempo, não apenas para proteger sua família, mas para unir bruxas, vampiros e daemons em torno de uma nova era. Enquanto isso, Matthew confronta os fantasmas do passado, incluindo o filho que abandonou — o cruel Benjamin — e precisa reconciliar sua culpa com sua responsabilidade.

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Crítica de A Descoberta das Bruxas (temporada 3), da Netflix

Teresa Palmer entrega sua melhor atuação na série, fazendo de Diana uma figura imponente e complexa. A personagem amadurece não apenas como bruxa, mas como mulher, companheira e mãe, sem perder sua essência curiosa e determinada.

O uso dos “nós” mágicos e a forma como ela resolve o conflito central com o Livro da Vida mostram sua evolução de maneira simbólica e poderosa — ainda que o roteiro, em alguns momentos, apenas diga que ela se tornou mais forte, sem realmente mostrar isso.

Conflitos que prometem mais do que entregam

Se há um elemento decepcionante nesta temporada, é a forma como os principais antagonistas são tratados. O confronto entre Diana e Satu — construído desde a primeira temporada — termina em um feitiço seco e sem emoção.

Já Benjamin, vilão promissor com motivações pessoais fortes, é derrotado de forma abrupta, sem resistência real. Knox e Gerbert também têm encerramentos insatisfatórios, deixando a sensação de que a série fugiu de explorar as consequências morais e emocionais de seus atos.

Conexões secundárias que brilham

Entre os destaques da temporada estão os relacionamentos secundários. A amizade entre Sarah e Fernando é sensível e bem desenvolvida, unindo luto e empatia com autenticidade. O vínculo de Diana com Jack, o filho do passado que carrega fúria do sangue, oferece profundidade emocional e mostra que o amor pode coexistir com o medo.

A breve interação entre Agatha e Timothy (TJ Weston) é outro ponto alto: uma relação delicada entre dor, exclusão e desejo de conexão, culminando em uma das mortes mais comoventes da série.

A pressa como maior inimiga

A terceira temporada peca principalmente pela falta de tempo. Com tantos arcos a serem encerrados — o mistério do Livro da Vida, a cura da fúria do sangue, o futuro da Congregação, os laços familiares e amorosos — sete episódios não foram suficientes para dar a cada trama o respiro necessário. Muitos diálogos soam truncados ou inseridos na pós-produção, e diversas resoluções parecem apressadas e pouco convincentes.

Mas, apesar dos problemas narrativos, a temporada mantém a qualidade técnica. Os cenários são deslumbrantes, a fotografia reforça o tom sombrio e romântico da história, e as locações — da casa Mayfair ao castelo em Sept-Tours — contribuem para a imersão. Também é notável o cuidado com os figurinos e os efeitos especiais, especialmente nas cenas de magia e no parto dos gêmeos, que unem emoção e estética com equilíbrio.

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Conclusão

A temporada final de “A Descoberta das Bruxas” oferece um encerramento emocional e visualmente bonito, mas que poderia ter sido mais ousado, profundo e coeso. Para os fãs da trilogia de Deborah Harkness, há momentos de recompensa e fidelidade temática. No entanto, os cortes abruptos, os confrontos sem impacto e os personagens subaproveitados impedem que o desfecho seja tão grandioso quanto prometia.

Ainda assim, Diana Bishop se consolida como uma das protagonistas femininas mais cativantes do gênero, e seu crescimento ao longo das três temporadas é motivo suficiente para celebrar a jornada. Afinal, mesmo que nem todo feitiço atinja o alvo, há beleza na tentativa de transformar o mundo — e a si mesma — com coragem, amor e conhecimento.

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Onde assistir à série A Descoberta das Bruxas?

A série está disponível para assistir na Netflix.

Trailer da temporada 3 de A Descoberta das Bruxas (2025)

Elenco de A Descoberta das Bruxas, da Netflix

  • Teresa Palmer
  • Matthew Goode
  • Edward Bluemel
  • Louise Brealey
  • Malin Buska
  • Aiysha Hart
  • Owen Teale
  • Alex Kingston
  • Valarie Pettiford

Ficha técnica da série A Descoberta das Bruxas

  • Título original: A Discovery of Witches
  • Gênero: fantasia, drama, romance
  • País: Reino Unido
  • Temporada: 3
  • Episódios: 7
  • Classificação: 16 anos

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