Início » ‘The Old Guard 2’, uma sequência com fôlego curto

Cinco anos após o lançamento de The Old Guard, a aguardada continuação chega à Netflix prometendo expandir o universo dos guerreiros imortais e intensificar os dilemas de Andy, personagem de Charlize Theron.

A premissa, novamente baseada na graphic novel de Greg Rucka e Leandro Fernández, sugere drama, ação e conflitos milenares. Porém, apesar do elenco estelar e da tentativa de amplificar a mitologia da saga, “The Old Guard 2” sofre com excesso de subtramas, direção hesitante e um desfecho frustrante.

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Qual a história de The Old Guard 2?

Andy (Charlize Theron) retorna, agora lidando com a perda de sua imortalidade, ao lado de Nile (KiKi Layne), Joe (Marwan Kenzari), Nicky (Luca Marinelli) e o agente James Copley (Chiwetel Ejiofor).

Eles precisam enfrentar duas novas ameaças: Quynh (Veronica Ngô), outrora aliada, agora sedenta por vingança, e Discord (Uma Thurman), uma figura misteriosa do passado com planos catastróficos. Enquanto o grupo tenta evitar que a humanidade seja colocada em risco, velhas feridas vêm à tona, e o destino dos imortais é colocado em xeque.

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cena do filme 'The Old Guard 2', da Netflix (2025)
Charlize Theron em ação no filme ‘The Old Guard 2’ (Foto: Netflix / Divulgação)

Crítica de The Old Guard 2, da Netflix

Um dos principais atrativos do primeiro filme era a maneira como equilibrava cenas de ação bem coreografadas com uma mitologia rica sobre a imortalidade. Na continuação, embora algumas sequências — como a luta entre Andy e Quynh — tragam certa energia, a maioria das cenas de combate peca pelo uso excessivo de câmera tremida e cortes acelerados, diluindo o impacto visual. A nova diretora, Victoria Mahoney, não consegue manter o nível de fluidez e estilo que Gina Prince-Bythewood imprimiu no original.

Charlize Theron segue sendo o pilar da franquia. Mesmo em meio a diálogos expositivos e uma trama dispersa, sua presença em cena é magnética. Ela transmite com intensidade a angústia de Andy diante de sua nova condição mortal e do reencontro conflituoso com Quynh. Sua performance é o que impede que The Old Guard 2 desmorone por completo. O problema é que, desta vez, o roteiro não dá o mesmo espaço de desenvolvimento ao restante do elenco.

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Conflitos demais, profundidade de menos

O retorno de Quynh, com toda a carga emocional que sua história carrega, já seria suficiente para sustentar a narrativa. No entanto, o filme opta por incluir Discord, interpretada por Uma Thurman, que surge com pouco contexto e motivações genéricas. O embate entre Thurman e Theron — que poderia ser um marco — acaba esvaziado por uma construção fraca e cenas que não aproveitam o potencial simbólico e físico das atrizes.

Além disso, personagens como Nile e Copley, fundamentais no primeiro filme, são rebaixados a meros coadjuvantes sem relevância narrativa. Já Tuah (Henry Golding) entra como um novo imortal, mas sua função se resume a explicar pedaços da mitologia de forma didática e pouco orgânica.

Visualmente correto, emocionalmente frio

Apesar de manter uma estética competente, com locações globais e alguns efeitos bem aplicados, o filme carece de alma. Há um tom excessivamente solene que tenta compensar a falta de originalidade com diálogos densos e momentos contemplativos que não chegam a emocionar. Até as cenas que deveriam ser mais impactantes — como o flashback de Andy caminhando entre fantasmas do passado — soam artificiais.

Um final sem resolução e muita frustração

Se o primeiro longa já deixava ganchos, The Old Guard 2 termina em um verdadeiro abismo narrativo. Sem resolver os principais conflitos e apostando em um cliffhanger descarado, o filme aposta no retorno para uma possível terceira parte — ainda incerta. Após cinco anos de espera e com refilmagens registradas em 2024, a decisão de encerrar a trama de forma tão inconclusiva beira o desrespeito com o espectador.

Conclusão

The Old Guard 2 tenta expandir o universo dos guerreiros imortais, mas tropeça em suas próprias ambições. O excesso de personagens e tramas paralelas, somado à ausência de um ritmo convincente, torna a sequência inferior ao original.

Charlize Theron ainda brilha, mas não salva um filme que parece mais preocupado em construir uma franquia do que em contar uma boa história. Se haverá um terceiro capítulo, é incerto — mas, até lá, o legado da imortalidade permanece suspenso… e sem grande impacto.

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Onde assistir ao filme The Old Guard 2?

O filme está disponível para assistir na Netflix.

Assista ao trailer de The Old Guard 2 (2025)

Elenco de The Old Guard 2, da Netflix

  • Charlize Theron
  • KiKi Layne
  • Chiwetel Ejiofor
  • Uma Thurman
  • Matthias Schoenaerts
  • Marwan Kenzari
  • Luca Marinelli
  • Veronica Ngô
  • Henry Golding

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