Desde a estreia de “Emily em Paris” (Emily in Paris) em 2020, a série tem sido um misto de amor e ódio entre os espectadores e críticos. A produção, estrelada por Lily Collins no papel de Emily Cooper, uma jovem americana que se muda para Paris, se tornou um dos maiores sucessos da Netflix.
No entanto, com a chegada da temporada 4, a pergunta que paira no ar é: “Emily em Paris” ainda tem algo novo a oferecer ou estamos apenas assistindo uma repetição desgastada de tramas já conhecidas?
Sinopse da temporada 4 de Emily em Paris
Após o tumultuado final da terceira temporada, onde Camille (Camille Razat) desmancha seu casamento com Gabriel (Lucas Bravo), revelando seu romance com Emily (Lily Collins), o quarto ano começa exatamente onde a história parou.
Emily se vê mais uma vez dividida entre Gabriel e Alfie (Lucien Laviscount), sem conseguir decidir se quer continuar com seu relacionamento atual ou ceder à paixão pelo chef francês. Além disso, a temporada explora questões paralelas, como o drama de Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) ao lidar com seu passado profissional e a falta de desenvolvimento nas vidas dos personagens coadjuvantes, como Mindy (Ashley Park).
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Crítica da 4ª temporada de Emily em Paris
A temporada 4 de “Emily em Paris” parece, infelizmente, uma sombra do que a série já foi. A expectativa de que a trama entre Emily, Gabriel e Alfie finalmente progredisse acaba frustrando, já que a narrativa parece estagnada em um ciclo de indecisão e repetição. Camille, que inicialmente era uma personagem com potencial, continua sendo retratada como uma antagonista rasa, sem o desenvolvimento profundo que poderia ter tornado sua história mais envolvente.
O que mais decepciona, contudo, é o tratamento superficial de temas sérios, como o assédio sexual que envolve o CEO Louis de Leon (Pierre Deny). Introduzido na trama, a questão parece ser usada apenas como um dispositivo narrativo, sem a devida profundidade que o assunto exige, o que gera uma sensação de insatisfação e falta de respeito pelo tópico.
Os pontos altos da temporada, como sempre, ficam por conta de Sylvie, a chefe de Emily, que continua roubando a cena com sua presença marcante e seu estilo de vida independente e ousado. É uma pena que o restante do elenco não receba o mesmo nível de atenção e desenvolvimento.
Mindy, por exemplo, apesar de ser uma personagem carismática, continua sendo muito subutilizada, com apenas breves momentos que sugerem o potencial dramático de Ashley Park, mas que nunca são realmente explorados.
Conclusão
“Emily em Paris” ainda pode ser uma fonte de entretenimento leve e escapista, mas a temporada 4 deixa claro que a série está se repetindo e perdendo o charme que a tornou um sucesso. A falta de inovação e de desenvolvimento real dos personagens principais sugere que a história de Emily Cooper em Paris pode estar chegando ao fim de seu ciclo natural. A menos que os roteiristas tragam algo realmente novo na segunda metade da temporada, pode ser hora de dizer “au revoir” para Emily e companhia.
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Onde assistir à série Emily em Paris
As temporadas de 1 a 4 estão disponíveis para assistir na Netflix.
Trailer da temporada 4 de Emily em Paris
Elenco de Emily em Paris, da Netflix
- Lily Collins
- Philippine Leroy-Beaulieu
- Ashley Park
- Lucas Bravo
- Samuel Arnold
- Bruno Gouery
- Camille Razat
- Lucien Laviscount
Ficha técnica da série Emily em Paris
- Título original: Emily in Paris
- Criação: Darren StarDarren Star
- Gênero: comédia, romance, drama
- País: Estados Unidos
- Temporada: 4
- Episódios: 10 (apenas 5 estão disponíveis)
- Classificação: 14 anos
2 thoughts on “‘Emily em Paris’ é pura repetição e falta de inovação na 4ª temporada”