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‘Mountainhead’ escancara o delírio dos ‘donos do mundo’ em clima de fim dos tempos

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Giselle Costa Rosa 01/06/2025

No universo saturado de narrativas sobre o poder e a decadência moral das elites, o filme “Mountainhead” surge como uma provocação mordaz e oportuna. Assinado por Jesse Armstrong, criador da aclamada série Succession, o longa não se contenta em revisitar temas já explorados na televisão: ele os comprime em um espaço claustrofóbico e os leva ao limite do absurdo.

Com um elenco que reúne nomes como Steve Carell, Cory Michael Smith, Jason Schwartzman e Ramy Youssef, o filme parte de uma sátira distópica para abordar algo desconfortavelmente familiar — os efeitos colaterais de um mundo moldado por bilionários tecnológicos que confundem genialidade com delírio. Mais do que rir da elite, Armstrong propõe que o riso pode ser nossa única forma de resistir a ela.

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Sinopse do filme Mountainhead (2025)

Em meio a um colapso global alimentado por desinformação, guerras e o descrédito da imprensa, quatro magnatas do setor de tecnologia se reúnem em um retiro anual nas montanhas geladas de Utah. O anfitrião é Hugo “Sopão” (Jason Schwartzman), criador de um aplicativo de meditação e o mais “pobre” entre os ricaços.

Com ele estão Randall (Steve Carell), uma figura poderosa do governo americano que enfrenta um câncer terminal; Jeff (Ramy Youssef), responsável por uma IA capaz de distinguir fake news em segundos; e Venis (Cory Michael Smith), o homem mais rico do mundo e dono da maior rede social do planeta, a Traam.

O encontro, que deveria ser um momento de relaxamento e jogatina, se transforma em um desfile de ideias megalomaníacas e propostas apocalípticas. Enquanto o mundo desmorona do lado de fora, os quatro discutem como lucrar com a tragédia, flertando com golpes de estado, extinção de populações e ascensão da consciência digital. Tudo isso embalado por diálogos velozes, referências filosóficas e um cinismo afiado.

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Foto: Max / Divulgação

Crítica de Mountainhead, da Max

“Mountainhead” não é sutil. Ao contrário: Jesse Armstrong opta por escancarar a desumanização de uma elite que, mesmo diante do colapso global, prefere brincar de deuses em seus retiros luxuosos. A sátira funciona ao colocar o espectador frente a frente com personagens que beiram a caricatura, mas que carregam traços reais de figuras como Elon Musk, Mark Zuckerberg e outros “visionários” do Vale do Silício.

Venis, interpretado com frieza por Cory Michael Smith, é um Zuckerberg com mais charme e menos escrúpulos. Sua nova ferramenta de IA — capaz de criar fakes indistinguíveis da realidade — desencadeia uma série de eventos catastróficos. O mais assustador? Ele não demonstra arrependimento, apenas preocupação com sua posição e influência.

Já Jeff, vivido por Ramy Youssef, representa o bilionário com resquícios de consciência, mas incapaz de se opor com firmeza às atrocidades de seus pares. Ele é o “adolescente” do grupo, inseguro, passivo e facilmente manipulável.

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Personagens grotescos, mas perigosamente verossímeis

Embora nenhum dos protagonistas pareça plenamente realista em sua totalidade, Armstrong acerta ao captar o espírito desses tempos: homens imaturos com acesso irrestrito a ferramentas de poder inédito. A ideia de que esses bilionários são emocionalmente atrofiados não soa exagerada, mas sim uma consequência lógica da idolatria que os cerca.

Jason Schwartzman brilha como o patético Sopão, cuja necessidade desesperada de validação o torna o mais humano — e, paradoxalmente, o mais irrelevante. Steve Carell, por sua vez, entrega um Randall que tenta driblar a morte através da tecnologia, enquanto considera aceitar ideias como “preservar a mente humana na nuvem” ou colonizar planetas, como se isso fosse uma simples decisão orçamentária.

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Um ‘Sucession menor’ ou uma sátira com identidade própria?

Comparações com Succession são inevitáveis — e estimuladas pelo próprio filme. Dos zooms improvisados à trilha de Nicholas Britell, o DNA da série está em todo lugar. Porém, “Mountainhead” não tem tempo para construir nuances nem para desenvolver arcos complexos. É um ensaio concentrado, onde a repetição de ideias e a limitação espacial (toda a trama se passa na casa de Sopão) tornam o filme por vezes estagnado.

Ao mesmo tempo, essa limitação parece proposital. Armstrong não quer contar uma história de transformação, mas registrar o que acontece quando quatro pessoas com poder ilimitado conversam sem filtros. O resultado, infelizmente, é desigual: os diálogos afiados e repletos de filosofia (há menções a Ayn Rand e até a Jamal Khashoggi) às vezes se perdem no próprio excesso de cinismo.

Técnica eficiente, mas sem o mesmo impacto

A direção de Armstrong emula o estilo documental desenvolvido em Succession, com câmeras que simulam espiadas e cortes abruptos que buscam tensão. Mas falta dinamismo. A ausência de Mark Mylod — diretor-chave da série — pesa. O filme, mesmo com ideias potentes, carece de ritmo e de um olhar visual mais inventivo. Isso o torna menos impactante do que poderia ser.

O elenco é competente, mas ninguém, exceto Schwartzman, parece realmente ultrapassar o que está no papel. Faltam os momentos memoráveis, como aqueles de Sarah Snook ou Kieran Culkin em Succession. Sem essas performances marcantes, “Mountainhead” fica preso entre o cômico e o sombrio, sem se comprometer totalmente com nenhum dos dois.

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Conclusão

“Mountainhead” é uma obra imperfeita, mas necessária. Seu maior mérito está em colocar os holofotes sobre o comportamento de uma elite que se vê acima da humanidade — e que, muitas vezes, tem o poder de moldar o futuro sem prestar contas a ninguém. Mesmo com limitações de ritmo e desenvolvimento, o filme é um exercício provocador que mistura distopia, sátira e drama filosófico.

Jesse Armstrong, ainda que repita algumas fórmulas, entrega um longa que se encaixa perfeitamente no espírito da era digital: desconcertante, frenético e eticamente desconectado. Um lembrete ácido de que, no fim das contas, os verdadeiros vilões da ficção podem estar apenas a um toque de tela de distância.

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Onde assistir ao filme Mountainhead?

O filme está disponível para assistir na Max.

Trailer de Mountainhead (2025)

Elenco de Mountainhead, da Max

  • Steve Carell
  • Jason Schwartzman
  • Cory Michael Smith
  • Ramy Youssef
  • Daniel Oreskes
  • Hadley Robinson
  • David Thompson
  • Ali Kinkade

Sobre o autor

Giselle Costa Rosa

Navegando nas águas do marketing digital, na gestão de mídias pagas e de conteúdo. Já escrevi críticas de filmes, séries, shows, peças de teatro para o sites Blah Cultural e Ultraverso. Agora, estou aqui em um novo projeto no site Flixlândia.

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Tags: Críticas Filmes Max Mountainhead Steve Carell

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