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Final de ‘Doctor Who’ é puro Doctor Who

Confira a crítica do final de "Doctor Who", versão 2024 da aclamada série que está disponível para assinantes do Disney+.

Foto: Disney+ / Divulgação

“Império da Morte” é tanto uma sequência fantástica de “A Lenda de Ruby Sunday” quanto uma continuação espiritual do serial de Doctor Who de 1975, “The Pyramids of Mars”. Este episódio captura a adrenalina de um final apocalíptico e responde a todas as perguntas pendentes do anterior e da primeira temporada como um todo.

Sinopse de Doctor Who, série do Disney+

Gabriel Woolf retorna magnificamente como a voz de Sutekh, embora sua nova aparência em CGI ainda seja difícil de aceitar. O ator capta perfeitamente o terror de uma presença que persegue O Doutor, Mel e Ruby através do tempo e espaço. Em um breve momento, parecia que Katherine Lethbridge-Stewart (Jemma Redgrave), personagem de longa data, poderia ser morta permanentemente, mas essa possibilidade foi descartada.

O episódio intensifica os riscos e o peso emocional é palpável em cada cena. Ncuti Gatwa brilha em seu primeiro final como The Doctor, exibindo uma mistura maravilhosa de humanidade e alienidade, característica marcante do 15º Doutor, que demonstra suas emoções abertamente, mas também incorpora a persona atemporal do Senhor do Tempo em momentos cruciais.

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“Império da Morte” oferece uma despedida emocionante para Ruby, com O Doutor, deixando-a para viver sua vida fora da TARDIS. Este momento remete aos clássicos de Doctor Who, onde o Senhor do Tempo sábio e poderoso se eleva acima das motivações humanas, embora a despedida revele a fragilidade emocional do personagem.

Gatwa demonstra uma tremenda variedade de facetas ao longo do episódio, com cenas finais que o marcam no papel como The Doctor. O episódio está repleto de referências a ambas as eras do personagem, com elementos como o TARDIS da Memória, que extrai seu poder da lembrança, e a Janela do Tempo. No entanto, algumas referências ao “Pyramids of Mars” (1975) foram excessivamente diretas para o meu gosto.

O episódio se beneficia de ter 10 minutos a mais que a média, permitindo um desenvolvimento mais satisfatório da derrota de Sutekh. No entanto, a ideia de redefinir o universo parece um clichê típico da fantasia sci-fi, embora funcione razoavelmente bem. Este tempo extra também permite a introdução da mãe de Ruby, um momento grandioso que se revela surpreendentemente comum, mas ainda assim satisfatório.

Existem ainda algumas perguntas sem resposta, como a identidade da estranha vizinha Mrs. Flood e a composição da equipe da TARDIS na próxima temporada. A finalização do episódio indica que Ruby retornará para mais aventuras, possivelmente ao lado de Varada Sethu, que se juntará ao Doctor em breve. No geral, “Império da Morte” é um desfecho emocional para Ruby, amarrando satisfatoriamente suas origens enigmáticas e o restante da primeira temporada.

Conclusão

Depois de uma temporada cheia de grandes reviravoltas e uma série de mistérios esquivos, o final de “Doctor Who” entregou uma conclusão grandiosa que remonta à história da série e conclui o episódio com uma despedida terna. Mas, como todos sabemos, sempre há uma reviravolta no final.

“Império da Morte” resolve os maiores mistérios da temporada, dando profundidade a cada aparição de Susan Twist e resolvendo o mistério em torno de Ruby Sunday de uma maneira perfeitamente Doctor Who, que o público amará ou odiará.

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Onde assistir à série Doctor Who (2024)?

“Doctor Who” está disponível para assinantes do Disney+.

Trailer de Doctor Who, do Disney+

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