June e John chega aos cinemas com direção de Luc Besson, que retoma o estilo mais íntimo e experimental que o consagrou no início da carreira. O longa estreia nacionalmente em 12 de junho, com distribuição da Diamond Films, maior distribuidora independente da América Latina.
Filmado inteiramente com celulares, o projeto nasceu durante a pandemia, quando o diretor decidiu contar uma história simples e direta. Mesmo assim, a produção não deixa de lado a estética marcante que caracteriza seus trabalhos anteriores. O foco agora está nos pequenos detalhes de uma paixão intensa e transformadora.
Na trama, acompanhamos a história de John, um homem preso a uma rotina sem emoção, até o momento em que conhece June. O encontro muda completamente sua forma de enxergar a vida e devolve o brilho aos seus dias.
Romance ganha força com protagonistas desconhecidos
Luke Stanton Eddy e Matilda Price foram os escolhidos para interpretar os protagonistas de June e John, mesmo com pouca experiência anterior nas telas. Eddy havia atuado apenas em um curta e Price em um videoclipe. Ainda assim, o diretor apostou no talento bruto e proporcionou dois meses de ensaio antes das filmagens.
Durante esse período, os atores conviveram intensamente para desenvolver química em cena. Almoços casuais, esportes e conversas fora do set ajudaram a criar o vínculo necessário entre os personagens. Besson afirmou que essa aproximação foi decisiva para que a relação parecesse autêntica na tela.
Matilda descreve June como uma personagem cheia de energia, que vive cada emoção ao máximo. Já Luke define John como um homem apagado, que reencontra a si mesmo ao lado dela. A conexão entre os dois transforma o enredo e dá vida ao tom do filme.
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As cores como linguagem da transformação pessoal
Além da história romântica, June e John usa elementos visuais para destacar a mudança que o amor pode provocar na vida de alguém. Desde o início, o filme apresenta o cotidiano de John com tons apagados, em contraste com as cores vibrantes que surgem quando ele conhece June.
Segundo Luc Besson, a escolha não é apenas estética. Ela traduz o desejo de mostrar que uma paixão genuína pode alterar a forma como alguém percebe o mundo. O uso das cores funciona como extensão da emoção dos personagens, intensificando o que sentem.
O diretor também revelou que se inspirou nas restrições impostas pela pandemia para criar algo novo. O resultado foi um filme que prioriza o essencial: uma boa história, personagens humanos e uma linguagem visual eficiente.
Uma estreia pensada para o Dia dos Namorados
A estreia de June e John foi marcada para o Dia dos Namorados, data estratégica para um romance com potencial de emocionar os espectadores. A Diamond Films aposta no apelo do amor transformador e no retorno do diretor francês como chamariz para o público.
Para Besson, o longa questiona se vale mais viver uma vida segura e previsível por décadas ou se arriscar por alguns dias de intensidade verdadeira. A provocação conduz o filme, que propõe ao espectador sair da sessão com vontade de mudar, nem que seja por um instante.
A produção propõe um cinema menos grandioso em cenários, mas profundo em sentimentos. Com June e John, Luc Besson reencontra sua essência como contador de histórias, entregando ao público um romance que valoriza a emoção como força vital.
Assista ao trailer:
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