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‘Máfia da Dor’ e o capitalismo selvagem da indústria farmacêutica

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Wilson Spiler 27/10/2023

Os Estados Unidos estão atualmente enfrentando uma grave crise relacionada aos opioides, que são medicamentos disponíveis em farmácias, mas que podem levar à dependência química e ser usados de forma recreativa sem prescrição médica.

O fentanil, um dos analgésicos e anestésicos abordados no filme Máfia da Dor (Pain Hustlers), que acaba de estrear na Netflix, encabeça essa crise de saúde pública na Terra do Tio Sam e também preocupa especialistas em outros países, incluindo o Brasil, que teve lotes do medicamento apreendidos pela Polícia Federal em São Paulo e no Espírito Santo em fevereiro deste ano.

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Sinopse de Máfia da Dor

A trama segue Liza Drake (interpretada por Emily Blunt), uma mãe solteira com dificuldades financeiras que deixa o ensino médio e consegue um emprego em uma startup farmacêutica à beira da falência. Com seu talento para vendas, ela sobe rapidamente na hierarquia e alcança o sucesso. No entanto, sua consciência começa a pesar, pois ela percebe as consequências devastadoras de suas ações no centro de uma teia de criminalidade.

Máfia da Dor destaca a crise dos opioides nos Estados Unidos, revelando o impacto das práticas questionáveis da indústria farmacêutica e as consequências para aqueles envolvidos.

Máfia da Dor é uma história real?

Baseado no livro do jornalista investigativo Evan Hughes chamado “The Hard Sell”, que expande seu próprio artigo do New York Times intitulado “The Pain Hustlers”, Máfia da Dor se inspira na história real da Insys Therapeutics, cujo crescimento e venda do medicamento Subsys são detalhados na matéria do NYT.

Liza Drake é uma personagem fictícia inspirada em diversos insiders da Insys com quem o autor do livro conversou. Por outro lado, Pete Brenner (vivido por Chris Evans) foi inspirado em Alec Burlakoff, um executivo da Insys, conhecido por suas habilidades persuasivas e implacáveis na busca de acordos lucrativos com médicos. A atribuição de um nome fictício permitiu aos roteiristas explorar a trama de forma dramática e ficcional.

Na vida real, a empresa Insys Therapeutics, fundada por John Kapoor, estava envolvida na promoção questionável do medicamento Subsys, um opioide ultrapotente. A história da empresa envolveu a pressão para o uso inadequado do medicamento, levando a problemas legais e uma batalha contra o abuso de opioides. Kapoor e outros executivos enfrentaram acusações legais, e a empresa eventualmente pediu falência.

Máfia da Dor é bom?

Dirigido por David Yates, Máfia da Dor é um bom alerta contra a indústria farmacêutica e seu capitalismo sem escrúpulos, onde o último interessado é quem ela mais afeta: os seus pacientes. A escolha por uma protagonista fictícia aproxima o espectador da trama, afinal, ela é a síntese do cidadão médio, que precisa sobreviver. Infelizmente, alguns optam pelo lado errado da história, como é o caso da personagem de Blunt.

Por falar nela, a atuação da atriz é um dos pontos altos do filme, assim como a de Chris Evans, muito bem auxiliados pelos sempre competentes Andy Garcia e Catherine O’Hara. As performances ajudam a ofuscar alguns dos problemas do longa-metragem, como a tentativa de pender para um dramalhão desnecessário sobre a vida de Liza Drake, com todo aquele blablabla de “não vou desistir do meu sonho”, entre outras coisas que não eram o foco central da trama, e acabam humanizando a personagem, que, apesar do arrependimento, foi uma das principais responsáveis por todo o desastre.

A escolha do cineasta por uma narrativa mais acelerada (remetendo vagamente ao sucesso “O Lobo de Wall Street”, de 2013) se mostra acertada, mas as encenações de depoimentos – sejam para policiais ou jornalistas, não fica muito claro isso – dos principais envolvidos nos crimes, além de quebrar o ritmo do filme, parece até um pouco amadora em sua direção artística. Optar por um preto e branco somente para diferenciar os tons, bem como uma iluminação para lá de duvidosa, soou como um trabalho preguiçoso.

Em suma, Máfia da Dor tem seus predicados, mas peca pela falta de uma abordagem mais agressiva contra os seus protagonistas, aos quais, em muitas das vezes, nos vemos torcendo por suas redenções. Quando, na verdade, eles são os verdadeiros vilões de um filme – e uma realidade – ausente de heróis.

Onde assistir ao filme Máfia da Dor (2023)?

O filme Máfia da Dor estreou nesta sexta-feira, dia 27 de outubro de 2023, no catálogo da Netflix.

Trailer do filme E Depois, da Netflix (2023)

Máfia da Dor: elenco do filme da Netflix (2023)

  • Emily Blunt
  • Chris Evans
  • Catherine O’Hara
  • Andy Garcia
  • Chloe Coleman

Ficha técnica do filme Máfia da Dor, da Netflix (2023)

  • Título original do filme: Pain Hustlers
  • Direção: David Yates
  • Roteiro: Wells Tower, Evan Hughes
  • Gênero: drama
  • País: Reino Unido, Estados Unidos
  • Ano: 2023
  • Duração: 124 minutos
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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Tags: Crítica de Filme da Netflix destaques Drama na Netflix Drama Real Netflix Filme da Netflix Máfia da Dor

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