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Mesmo com alguns tropeços, ‘Star Wars: The Acolyte’ tem potencial

Confira a crítica de "Star Wars: The Acolyte", nova série da franquia disponível para assinantes do Disney+.

Foto: Disney / Divulgação

O universo de Star Wars é vasto e diversificado, sempre apresentando novas histórias e perspectivas. A série “Star Wars: The Acolyte” é a mais recente adição à saga, levando-nos a um período inexplorado da Alta República, cerca de um século antes da ascensão do Império. Com a estreia de seus dois primeiros episódios na Disney+, a produção nos apresenta um novo capítulo da história Jedi, explorando temas de poder, lealdade e moralidade. Criada por Leslye Headland, o lançamento promete desafiar nossas percepções sobre a Força e os Jedi.

Sinopse da série Star Wars: The Acolyte

Os primeiros episódios de “The Acolyte” nos introduzem a Mae e Osha, irmãs gêmeas interpretadas por Amandla Stenberg, cujas vidas tomaram rumos drasticamente diferentes. Mae, treinada por um mestre Sith misterioso, e Osha, uma ex-treinanda Jedi que abandonou a Ordem, são figuras centrais em um mistério que envolve assassinatos de Jedi e segredos do passado. A série começa com uma emocionante batalha entre Mae e a Mestre Jedi Indara (Carrie-Anne Moss), que estabelece o tom de ação e conflito que permeia a narrativa.

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Crítica de Star Wars: The Acolyte, do Disney+

Amandla Stenberg se destaca em seu papel duplo, trazendo profundidade e distinção a Mae e Osha através de suas diferentes expressões físicas e atitudes. Mae, determinada e implacável, contrasta fortemente com a mais calorosa e aberta Osha. A introdução de Mae é particularmente notável, com uma cena de combate contra Indara que é inovadora e eletrizante, destacando-se por utilizar facas em vez dos tradicionais sabres de luz.

Apesar do forte início, a série enfrenta alguns desafios de narrativa. A transição entre acreditar que Mae está morta para aceitar que ela é a assassina é tratada de forma abrupta e inconsistente. Além disso, certos elementos, como a omissão do Padawan de Yord quando ele é recrutado para a missão, criam lacunas na história.

Visualmente, “The Acolyte” apresenta uma estética interessante, evocando um período anterior na galáxia com tecnologia mais rudimentar e volumosa. No entanto, a produção não atinge o nível cinematográfico esperado de uma série de Star Wars, frequentemente parecendo mais um produto de televisão do que um épico espacial.

Os diálogos e tentativas de humor também são inconsistentes. Piadas que deveriam adicionar dimensão aos personagens acabam caindo no clichê e no forçado, como o trocadilho de Osha sobre “dar uma mão”. Cenas que deveriam ser tensas, como a fuga de Osha de uma nave prisional, se resolvem de maneira anticlimática, minando o impacto dramático.

Por outro lado, a série brilha em seu desenvolvimento de mundo e na exploração dos Jedi como uma instituição com falhas. A produção também levanta questões sobre a legitimidade da dominação galática dos Jedi em nome da paz, sugerindo que essa visão pode ser mais complexa e ambígua do que tradicionalmente retratada.

Conclusão

“Star Wars: The Acolyte” oferece uma mistura de elementos promissores e alguns tropeços narrativos. Com uma premissa intrigante e boas atuações, especialmente de Amandla Stenberg e Lee Jung-jae, a série tem o potencial de explorar novas facetas do universo Star Wars. No entanto, a execução às vezes falha em capturar a grandiosidade esperada da franquia, com visuais e diálogos que nem sempre convencem.

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Onde assistir à série Star Wars: The Acolyte?

A série está disponível para assinantes do Disney+.

Trailer de Star Wars: The Acolyte, do Disney+

Elenco da série Star Wars: The Acolyte

Ficha técnica de Star Wars: The Acolyte (2024)

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