
Crédito: Netflix / Divulgação
A tragédia de Congonhas, que ocorreu em 17 de julho de 2007, marcou profundamente a história da aviação brasileira.
No trágico acidente, o voo TAM 3054, operado por um Airbus A320, não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, após uma série de falhas técnicas e operacionais. O avião ultrapassou a pista, colidiu com um prédio da própria TAM e causou uma explosão que resultou na morte de 199 pessoas, incluindo 12 no solo.
Este acidente continua sendo o mais letal da história da aviação no Brasil, com consequências que reverberam até hoje. A série documental Congonhas: Tragédia Anunciada, que estreia na Netflix, traz à tona todos os detalhes dessa tragédia, investigando as falhas estruturais, humanas e políticas que levaram ao desastre.
A tragédia e seus desdobramentos
Em 17 de julho de 2007, o Brasil foi abalado por um acidente aéreo que entrou para a história. O voo TAM 3054, que partira de Porto Alegre, não conseguiu realizar o pouso de maneira segura em Congonhas devido a uma série de erros e condições adversas. A pista do aeroporto estava molhada devido à chuva e, pior ainda, não havia sido concluída uma reforma necessária, o que impediu que as aeronaves pudessem fazer um pouso seguro. Quando o avião saiu da pista, atravessou uma avenida movimentada e colidiu com um prédio da TAM e um posto de gasolina.
A tragédia matou 199 pessoas, sendo 187 passageiros e tripulantes a bordo, e 12 pessoas que estavam no solo.
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Causas e falhas técnicas
O acidente foi resultado de uma combinação de falhas técnicas e operacionais. A pista, que havia passado por reformas recentes, não tinha as ranhuras essenciais para escoar a água e permitir que os aviões freassem adequadamente. Além disso, o Airbus A320 estava com o reverso de apenas uma das turbinas funcionando, dificultando o processo de frenagem.
O diálogo registrado na caixa-preta da aeronave revelou que os pilotos estavam cientes das condições adversas, mas não conseguiram reagir a tempo. A falta de preparação e as falhas operacionais contribuíram diretamente para o colapso final.
As consequências e a justiça
A tragédia deixou uma cicatriz permanente, e o Brasil ainda busca entender todas as falhas envolvidas no acidente. Apesar da gravidade da situação, ninguém foi considerado culpado pela Justiça. O Ministério Público Federal chegou a denunciar figuras importantes da aviação brasileira, incluindo membros da TAM e da ANAC, mas, em 2015, todos foram absolvidos.
As vítimas e suas famílias continuam buscando justiça, e a memória do acidente é preservada por meio de um memorial e homenagens anuais. A série Congonhas: Tragédia Anunciada revê a história desse desastre e examina como o sistema de aviação brasileiro falhou naquele momento crucial.

A série e o legado da tragédia
Congonhas: Tragédia Anunciada, dirigida por Angelo Defanti, se tornou uma das produções mais assistidas na Netflix. A série, dividida em três episódios, investiga o acidente com rigor e sensibilidade. Ela oferece uma visão detalhada do que aconteceu naquele dia, explorando não apenas as falhas técnicas, mas também o impacto emocional nas famílias das vítimas e nas estruturas da aviação brasileira.
A obra vai além de um simples relato histórico; ela busca alertar o público sobre as falhas sistêmicas que contribuíram para a tragédia, que ainda ecoam nos corredores dos aeroportos e nas salas de controle do país. Ao transformar um evento tão doloroso em uma narrativa acessível, a série cumpre um papel vital na preservação da memória coletiva.
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