‘Mutinity: O Hotel da Cocaína’ é um passatempo agradável, mas longe de ser memorável

Ambientada na vibrante e caótica Miami dos anos 1970, a série “Mutinity: O Hotel da Cocaína” (Hotel Cocaine) nos leva diretamente ao centro de uma era marcada por excessos, violência e o crescimento explosivo do tráfico de drogas.

Criada por Chris Brancato, a produção promete uma narrativa cheia de ação e drama, tendo como pano de fundo o famoso Hotel Mutiny, um ponto de encontro de celebridades e traficantes. Mas será que a série consegue realmente capturar a essência desse período ou acaba se perdendo em clichês?

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Sinopse da série Mutinity: O Hotel da Cocaína (2024)

A trama gira em torno de Roman Compte (Danny Pino), um ex-agente da CIA e gerente do Hotel Mutiny, que é sugado de volta ao mundo sombrio das drogas quando seu irmão Nestor Cabal (Yul Vazquez), um poderoso traficante de cocaína, entra em cena.

Pressionado pela DEA e pelo agente Zulio (Michael Chiklis), Roman é forçado a espionar seu próprio irmão, o que coloca sua vida e sua família em risco. Ao longo da série, ele se vê em um jogo perigoso de sobrevivência, tentando equilibrar suas responsabilidades como gerente, irmão e pai, enquanto navega pelo submundo violento e decadente de Miami.

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Crítica de Mutinity: O Hotel da Cocaína, do MGM+

“Mutinity: O Hotel da Cocaína” é uma produção que tenta capturar o espírito selvagem de Miami nos anos 70, mas tropeça em sua execução. A série aposta na fórmula já batida de crimes relacionados ao tráfico de drogas, com todos os elementos clássicos: traição, tiroteios, festas regadas a drogas e uma abundância de diálogos sobre movimentações criminosas. Infelizmente, essa familiaridade acaba jogando contra, deixando a narrativa previsível e, por vezes, monótona.

Danny Pino faz um bom trabalho ao retratar Roman Compte, mostrando um homem dividido entre sua lealdade familiar e a necessidade de sobreviver em um ambiente implacável. No entanto, o roteiro não oferece profundidade suficiente para que os espectadores se conectem verdadeiramente com ele. Já Michael Chiklis, que interpreta o agente Zulio, traz uma atuação excessivamente caricata, tirando a seriedade de cenas que deveriam ser mais intensas.

O maior problema de “Mutinity: O Hotel da Cocaína” reside na forma como o Mutiny, um espaço que poderia ser tratado como um personagem vivo, acaba sendo subutilizado. O glamour do hotel e suas festas extravagantes ficam em segundo plano para dar lugar a cenas repetitivas de negócios de drogas e violência. As tentativas de recriar o ambiente vibrante e hedonista da época são superficiais, com momentos de dança e decadência que falham em capturar a verdadeira essência da era.

Por outro lado, a série ganha pontos ao inserir figuras reais, como celebridades que frequentavam o hotel, proporcionando momentos divertidos e inesperados. No entanto, esses elementos acabam se tornando distrações em uma narrativa que, em essência, deveria ser mais focada nos dramas pessoais e conflitos entre os personagens principais.

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Conclusão

“Mutinity: O Hotel da Cocaína” tenta resgatar a aura caótica e explosiva de Miami nos anos 70, mas acaba se perdendo em uma narrativa genérica e previsível. Apesar de ter seus momentos de entretenimento, principalmente para os fãs do gênero narco-thriller, a série carece de originalidade e profundidade.

Com atuações inconsistentes e uma trama que parece girar em círculos, “Mutinity: O Hotel da Cocaína” não consegue alcançar o impacto de produções como “Narcos”, por exemplo. É um passatempo agradável, mas longe de ser memorável.

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Onde assistir à série Mutinity: O Hotel da Cocaína?

A série está disponível para assinantes do MGM+.

Trailer de Mutinity: O Hotel da Cocaína (2024)

Elenco de Mutinity: O Hotel da Cocaína, do MGM+

• Danny Pino
• Yul Vazquez
• Mark Feurstein
• Laura Gordon
• Corina Bradley
• Tania Watson
• Michael Chiklis

Ficha técnica da série Mutinity: O Hotel da Cocaína

• Título original: Hotel Cocaine
• Criação: Chris Brancato
• Gênero: policial, suspense
• País: Canadá
• Ano: 2024
• Temporada: 1
• Episódios: 9
• Classificação: 18 anos

Sobre o autor

Giselle Costa Rosa

Navego nas águas do marketing digital, na gestão de mídias pagas e de conteúdo. Escrevi críticas de filmes, séries, shows, peças de teatro para o sites Blah Cultural e Ultraverso. Agora, embarco em um novo projeto no site Flixlândia.

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