Dual crítica do filme Netflix 2022 (1)

Foto: Netflix / Divulgação

“Dual” é um filme de ficção científica lançado em 2022, dirigido por Riley Stearns, conhecido por seu estilo único de humor sombrio e narrativas que exploram a psicologia humana. Estrelado por Karen Gillan e Aaron Paul, o longa se destaca ao propor questões sobre identidade, mortalidade e individualidade, tudo ambientado em um mundo onde os clones são uma realidade.

O filme apresenta uma premissa intrigante: o que aconteceria se uma pessoa condenada à morte resolvesse clonar a si mesma, apenas para descobrir que sua vida não acabou como previsto?

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Sinopse do filme Dual (2022)

A trama acompanha Sarah (Karen Gillan), uma mulher que, ao receber um diagnóstico terminal, decide passar por um processo de clonagem para que sua versão substitua sua vida após a morte. No entanto, quando Sarah milagrosamente se recupera, ela se vê em uma situação desconfortável: sua cópia, agora viva, não é mais necessária.

O governo decreta que apenas uma das versões pode permanecer, e ambas devem lutar até a morte para determinar quem continua vivendo a vida de Sarah. Com a ajuda de Trent (Aaron Paul), um treinador de combate, a protagonista se prepara para o duelo final que decidirá sua sobrevivência.

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Crítica de Dual, da Netflix

“Dual” é um filme que, sob a superfície de sua premissa futurista, explora temas profundamente humanos, como o medo da mortalidade e a luta por significado. Karen Gillan entrega uma atuação impressionante em um papel duplo, interpretando tanto a versão original de Sarah quanto sua clone, diferenciando as duas personagens com nuances sutis. O equilíbrio entre o humor ácido e o tom sombrio da narrativa mantém uma leveza desconcertante, mesmo em momentos mais sérios.

O diretor Riley Stearns, como em seus trabalhos anteriores, constrói um mundo onde as normas sociais são ligeiramente distorcidas, mas ainda reconhecíveis. A ideia de duelar consigo mesmo, literal e figurativamente, é uma metáfora poderosa para as batalhas internas que todos enfrentamos, especialmente em momentos de crise existencial. O roteiro explora de maneira eficaz como a existência de um clone desafia a percepção de identidade e valor pessoal.

Aaron Paul, embora tenha um papel secundário, traz profundidade ao personagem Trent. Ele age como um guia, mas sua frieza no treinamento reflete a impessoalidade de um mundo que vê a clonagem como uma solução pragmática, sem considerar as implicações emocionais. As interações entre Paul e Gillan são um dos pontos fortes do filme, cheias de uma tensão latente que só cresce à medida que o clímax se aproxima.

A estética minimalista do filme, com cenários limpos e diálogos diretos, reforça o clima distópico e desolado. Contudo, para alguns espectadores, o ritmo lento e a falta de uma ação mais explosiva podem ser decepcionantes. “Dual” não se apoia em grandes cenas de luta, mas sim em diálogos e no desenvolvimento psicológico das personagens, o que pode alienar parte do público que espera um thriller mais convencional.

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Conclusão

“Dual” é uma meditação intrigante sobre o que significa ser humano e como lidamos com nossa própria mortalidade. Com uma atuação brilhante de Karen Gillan e uma direção precisa de Riley Stearns, o filme é uma experiência única, embora não para todos os gostos.

Aqueles que apreciam narrativas que desafiam a mente e exploram a psique humana encontrarão em “Dual” uma obra profunda e provocativa. Contudo, o filme pode deixar a desejar para quem busca um enredo mais dinâmico ou cenas de ação intensas.

Em última análise, “Dual” se destaca como um thriller psicológico que vale a pena assistir, especialmente para quem busca algo além das típicas histórias de ficção científica.

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Onde assistir ao filme Dual?

O filme está disponível para assistir na Netflix.

Trailer de Dual (2024)

Elenco de Dual, da Netflix

  • Karen Gillan
  • Aaron Paul
  • Beulah Koale
  • Theo James
  • Maija Paunio

Ficha técnica do filme Dual

  • Título original: Dual
  • Direção: Riley Stearns
  • Roteiro: Riley Stearns
  • Gênero: suspense, comédia, drama, ficção científica
  • País: Estados Unidos, Finlândia, Canadá, Reino Unido
  • Duração: 94 minutos
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

1 thought on “‘Dual’ faz reflexões sobre a individualidade e a morte em um futuro distópico

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