O que torna um filme natalino memorável? Para muitos, é a mistura de romance, tradição e uma pitada de conflito que culmina em uma lição emocionalmente gratificante. “Natal em Windmill Way” (Christmas on Windmill Way), filme dirigido por Don McBrearty e estrelado por Chad Michael Murray e Christa Taylor Brown, tenta seguir essa fórmula, mas será que atinge o coração do público ou apenas gira em círculos como o próprio moinho?
Sinopse do filme Natal em Windmill Way (2023)
Mia Meijer (Christa Taylor Brown) é a guardiã de um moinho holandês histórico que pertence à sua família há 90 anos. Quando sua avó Ann (Marcia Bennett) revela ter vendido a propriedade para garantir a estabilidade financeira de Mia, a jovem fica devastada. A situação piora quando o comprador do terreno é ninguém menos que Brady (Chad Michael Murray), seu ex-namorado dos tempos de escola que a abandonou sem explicação.
Com o plano de demolir o moinho para construir um resort de luxo, Brady fica dividido entre seu trabalho e os sentimentos ressurgentes por Mia. Será que o espírito natalino será suficiente para salvar o moinho e reacender o romance entre os dois?
+ ‘Uma Mensagem Antes do Natal’ é charmoso, mas não tem emoção
+ ‘Mononoke – O Filme: O Fantasma na Chuva’, uma obra-prima sobrenatural que desafia os sentidos
+ ‘O Destino de Sikandar’ perde força ao longo do caminho
Crítica de Natal em Windmill Way, da Netflix
Falta de química
O maior problema reside na falta de química entre os protagonistas. Embora Chad Michael Murray traga seu carisma habitual, sua atuação é prejudicada pela fraca performance de Christa Taylor Brown, que não consegue transmitir a paixão ou o peso emocional necessários para dar vida à personagem de Mia.
Apesar de alguns momentos de troca de olhares e diálogos afiados, o relacionamento entre os dois soa forçado e sem profundidade, tornando difícil torcer por uma reconciliação.
Escolhas genéricas
Os coadjuvantes, como Ann e Herb, são um alívio bem-vindo, com um romance secundário que muitas vezes rouba a cena. Infelizmente, esses personagens têm pouco tempo de tela para compensar o que falta na dinâmica principal. A direção de McBrearty também não ajuda, com diálogos frequentemente expositivos e uma narrativa que se arrasta em alguns momentos, tornando os 85 minutos de duração mais longos do que deveriam.
Conclusão
Em um gênero conhecido por sua previsibilidade, “Natal em Windmill Way” não faz o suficiente para se destacar. Com um roteiro fraco, protagonistas sem química e um enredo desgastado, o filme se torna mais um no mar de produções natalinas genéricas.
A presença de Chad Michael Murray é um dos poucos pontos positivos, mas não é suficiente para salvar a obra. Se você busca um romance natalino envolvente, talvez seja melhor procurar outro título.
1 thought on “Falta magia a ‘Natal em Windmill Way’”