Com direção de Bradley Walsh e roteiro de Marcy Holland, “Dançando para Amar” (Swing Into Romance) é uma comédia romântica ambientada em um cenário de festival de outono que promete acolhimento e leveza.
Estrelado por Danica McKellar e David Haydn-Jones, o filme traz elementos familiares do gênero: o retorno à cidade natal, o resgate de um antigo amor e a busca por um final feliz. Mas será que esta fórmula repetida ainda consegue emocionar?
Sinopse do filme Dançando para Amar (2023)
Christine Sims (Danica McKellar), uma ex-dançarina profissional, abandonou os palcos e as competições após uma desilusão amorosa e se reinventou como analista financeira. Quando a loja de sua família enfrenta o risco de fechar, Christine retorna à sua cidade natal durante o festival de outono.
Lá, ela reencontra Alex (Gleb Savchenko), seu ex-noivo, e conhece Matthew (David Haydn-Jones), um contador desajeitado que se torna seu parceiro de dança em uma competição decisiva. Entre passos de dança, folhas de outono e desafios familiares, Christine tenta salvar o legado da família e, talvez, redescobrir o amor.
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Crítica de Dançando para Amar, da Netflix
Danica McKellar (a eterna Winnie Cooper de “Anos Incríveis) entrega uma atuação competente como Christine, equilibrando determinação e vulnerabilidade. Sua química com David Haydn-Jones, no entanto, é morna.
Enquanto os dois protagonistas compartilham momentos agradáveis, falta intensidade para convencer o público de seu romance. Já Gleb Savchenko, em sua estreia como ator, demonstra potencial, mas ainda carece de profundidade dramática.
Roteiro clichê
Os números de dança são bem coreografados, destacando o talento de McKellar, que claramente aproveita sua experiência no “Dançando para Amar”. Entretanto, a falta de habilidade de Haydn-Jones nas cenas de dança é difícil de ignorar, comprometendo a credibilidade da narrativa que gira em torno de uma competição de swing.
O roteiro, embora funcional, se apoia em clichês previsíveis. O conflito principal – salvar a loja da família – carece de urgência, e os personagens secundários, embora simpáticos, não têm espaço para se desenvolver. Ainda assim, o tom leve e a atmosfera aconchegante tornam o filme uma escolha agradável para quem busca uma experiência despretensiosa.
Conclusão
“Dançando para Amar” não reinventa a roda, mas entrega o que promete: uma comédia romântica leve e reconfortante. Apesar de tropeçar em alguns passos, como a falta de química entre os protagonistas e o excesso de enfeites de outono (nos EUA), o filme cumpre seu papel de entreter. É ideal para quem aprecia histórias previsíveis, mas que aquecem o coração – especialmente em uma noite fria com uma boa xícara de chá.
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