O filme “Alma de Caçador” (Heart of the Hunter), que chegou nesta sexta-feira (29) ao catálogo da Netflix, traz uma frescor no gênero ação ao ir além do padrão “John Wick” que domina os cinemas. Situado na África do Sul, o filme dirigido por Mandla Dube apresenta uma trama de conspiração política com cenas de ação visceral e um elenco afiado.
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Sinopse de Alma de Caçador, da Netflix
O longa-metragem se passa em uma África do Sul pós-democrática, onde a missão de um homem para salvar sua família se transforma em uma luta para impedir que um político corrupto assuma a cadeira presidencial. “Alma de Caçador” é a adaptação para as telas do livro de mesmo nome, escrito pelo romancista e roteirista sul-africano Deon Meyer.
Bonko Khoza lidera como Zuko Khumalo, um homem de família despretensioso com um passado mortal. Seu mundo tranquilo é abruptamente virado de cabeça para baixo quando um velho colega o chama para honrar um juramento que fez e salvar o país de interesses políticos venais.
A tensão aumenta quando ele resiste a ser puxado de volta para sua vida anterior, mas fica claro que isso representa uma ameaça mortal para suas ambições domésticas e a vida familiar pacífica que ele tanto preza.
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Crítica do filme Alma de Caçador (2024)
Apesar do título soar grandioso, “Alma de Caçador” abraça a estética direta dos filmes de ação clássicos lançados direto em vídeo nas décadas de 1980 e 1990. Longe do polimento e orçamento de blockbusters, o longa aposta no carisma do protagonista vivido por Bonko Khoza e na coreografia crua e realista das lutas. A direção de Dube acerta ao focar na tensão corporal e na brutalidade dos confrontos, sem apelar para cortes rápidos ou efeitos visuais exagerados.
O roteiro de Deon Meyer e Willem Grobler vai além da típica história de mocinho contra bandido. Aqui, Zuko Khumalo (Khoza), um ex-assassino, é forçado a voltar à ativa para proteger sua família de uma conspiração que ameaça a integridade das eleições sul-africanas. O filme critica abertamente o apartheid e o neocolonialismo disfarçado de capitalismo, situando o conflito em um contexto sócio-político relevante.
É válido ressaltar que a profundidade da crítica social fica em segundo plano diante da ação frenética. Personagens como Mo (Connie Ferguson), a líder da organização de segurança corrupta, e Tiger (Tim Theron), o braço direito de Mo, são construídos de forma superficial, servindo como obstáculos para Zuko superar. Apesar disso, o elenco entrega boas atuações. Khoza incorpora o peso do passado e a determinação de Zuko com nuances convincentes. Ferguson e Theron exalam frieza e ameaça, cumprindo bem seus papéis.
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Conclusão
“Alma de Caçador” é diversão despretensiosa para fãs de ação clássica. O filme não se leva a sério e entrega tiroteios, perseguições e lutas coreografadas com competência. Embora o roteiro não explore todo o seu potencial social, a crítica ao sistema e a celebração da resistência contra a corrupção dão um frescor à narrativa.
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Onde assistir ao filme Alma de Caçador (2024)?
“Alma de Caçador” estreou nesta sexta-feira, dia 29 de março de 2024, no catálogo da Netflix.
Trailer do filme Alma de Caçador, da Netflix (2024)
Elenco do filme Alma de Caçador, da Netflix (2024)
- Bonko Khoza
- Connie Ferguson
- Tim Theron
- Masasa Mbangeni
- Boleng Mogotsi
- Nicole Fortuin
- Milan Murray
Ficha técnica do filme Alma de Caçador, da Netflix (2024)
- Título original: Heart of the Hunter
- Direção: Mandla Dube
- Roteiro: Deon Meyer, Willem Grobler
- Gênero: ação, suspense
- País: África do Sul
- Ano: 2024
- Duração: 107 minutos
- Classificação: 16 anos
Muito fraco!
O protagonista tem 2 chances de matar seu rival que matou seus amigos, quase o mata 3 vezes, e não o mata… Se tivesse matado seu rival na primeira vez que eles lutaram, o filme teria sido bem melhor, ganharia 5 estrelas.🤦
Foi fraco por isso!