A minissérie nacional “Ângela Diniz: Assassinada e Condenada”, estrelada por Marjorie Estiano e Emilio Dantas, chegou à HBO Max e rapidamente se consolidou como uma das produções mais comentadas do ano. A produção revisita o emblemático caso do feminicídio da socialite carioca Ângela Diniz, morta a tiros pelo então companheiro Doca Street em 1976.
Com um total de seis episódios, a minissérie é baseada no aclamado podcast true crime “Praia dos Ossos”, da Rádio Novelo. A estreia ocorreu na última quinta-feira, 13 de novembro de 2025.
A HBO Max optou por uma estratégia de lançamento gradual após a estreia inicial de dois capítulos, permitindo ao público absorver a narrativa com intensidade.
Quando estreiam os novos episódios de Ângela Diniz na HBO Max?
A série “Ângela Diniz: Assassinada e Condenada” está estruturada em seis capítulos e seguirá um formato de exibição semanal. Após o lançamento dos dois primeiros episódios no dia da estreia, os demais chegam à plataforma todas as quintas-feiras.
Em algumas fontes, é mencionado que os novos capítulos chegam sempre às 4h da manhã, ou às 5h (pelo horário de Brasília).
➡️ Quer saber mais sobre filmes, séries e streamings? Então acompanhe o trabalho do Flixlândia nas redes sociais pelo INSTAGRAM, X, TIKTOK, YOUTUBE, WHATSAPP, e GOOGLE NOTÍCIAS, e não perca nenhuma informação sobre o melhor do mundo do audiovisual.
Qual o calendário completo da minissérie de Marjorie Estiano?
Confira o cronograma detalhado de lançamento dos seis episódios da minissérie na HBO Max:
| Episódio | Status/Data de Estreia |
| Episódios 1 e 2 | Disponíveis a partir de 13 de novembro |
| Episódio 3 | Estreia em 20 de novembro (às 04h/05h da manhã) |
| Episódio 4 | Estreia em 27 de novembro (às 04h/05h da manhã) |
| Episódio 5 | Estreia em 4 de dezembro (às 04h/05h da manhã) |
| Episódio 6 (Final) | Estreia em 11 de dezembro (às 04h/05h da manhã) |
Quantos episódios tem Ângela Diniz: Assassinada e Condenada?
A série é uma minissérie e possui seis episódios no total. O ritmo de lançamento foi pensado para privilegiar a imersão gradual na complexa narrativa que se estende por quase 50 anos de história brasileira.
O que esperar da série?
A minissérie é uma coprodução da HBO com a Conspiração Filmes e traz um elenco de peso, com Marjorie Estiano vivendo Ângela Diniz e Emílio Dantas interpretando Doca Street. A direção é de Andrucha Waddington, e o roteiro é assinado por Elena Soárez.
A trama narra a trajetória de Ângela, uma mulher que, por sua liberdade e autonomia, desafiou os padrões impostos às mulheres nos anos 1970. O relacionamento com Doca Street, que se tornou alvo da tragédia, culminou no assassinato de Ângela com quatro tiros à queima-roupa na Praia dos Ossos, em Búzios, em dezembro de 1976.

Por que o caso Ângela Diniz é um marco na história do feminismo brasileiro?
O subtítulo da série, “Assassinada e Condenada”, faz referência direta à forma como a vítima foi tratada após o crime. No primeiro julgamento, realizado em 1979, Doca Street (Raul Fernando do Amaral Street) foi inicialmente absolvido ou recebeu uma pena branda.
A defesa de Doca, liderada pelo advogado e ex-ministro do STF Evandro Lins e Silva (interpretado por Antônio Fagundes), utilizou a controversa tese da “legítima defesa da honra”. Essa tese transformou a vítima em ré, expondo sua vida íntima, independência, e “vida livre” como justificativa para o assassinato.
O veredito, que concedeu a Doca a suspensão condicional da pena de apenas dois anos, provocou uma forte indignação popular. Essa revolta impulsionou os movimentos feministas e deu força ao lema “quem ama não mata”. O caso foi reaberto, levando a um segundo julgamento em 1981, onde Doca foi condenado a 15 anos de prisão.
A série se propõe a dar voz à narrativa de Ângela Diniz, revertendo a ótica historicamente masculina com que o caso foi coberto, baseando-se no ponto de vista das mulheres, como amigas e familiares da socialite.
Marjorie Estiano descreveu a experiência de viver Ângela Diniz como um papel íntimo e transformador, que a levou a aprofundar estudos sobre feminismo e patriarcado, e a exercitar o “livramento” e a “autorização” para o protagonismo sem culpa.
O elenco conta ainda com outros nomes importantes, como Thiago Lacerda (Ibrahim Sued), Camila Márdila (Lulu Prado), e Yara de Novaes (Maria Diniz).













