Anônimo crítica do filme Netflix 2021

Foto: Netflix / Divulgação

Lançado em 2021 nos cinemas brasileiros, “Anônimo” (Nobody), filme Ilya Naishuller e Derek Kolstad, e estrelado por Bob Odenkirk – o eterno Jimmy McGill (ou Saul Goodman, de “Better Call Saul” e “Breaking Bad”), foi lançado nos cinemas brasileiros em março de 2021 e logo foi comparado a produções como “John Wick” (2014).

Não coincidentemente, o mesmo Derek Kolstad foi o responsável pelo roteiro e pela coordenação de lutas do longa-metragem estrelado por Keanu Reeves. A qualidade das cenas de ação transformaram “Anônimo” imediatamente em uma espécie de “clássico cult”.

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Sinopse de Anônimo

A trama desencadeia quando Hutch Mansell (Odenkirk), um pai e marido com uma vida aparentemente monótona, se torna vítima de um assalto em sua própria casa. Sua reação passiva à violência desperta dúvidas em sua família e, principalmente, em seu filho adolescente. O que inicialmente parece um ato de covardia revela-se, no entanto, como uma escolha consciente do personagem, alimentando uma narrativa que mergulha nas profundezas de seu passado sombrio.

Vale a pena ver Anônimo?

“Anônimo” catapulta os espectadores para um mundo violento e implacável, onde Hutch desencadeia suas habilidades “adormecidas”. A narrativa, de forma muito eficaz, dosa momentos de ação intensa com reflexões sobre o preço da violência e as consequências da autonegação. Odenkirk entrega uma performance visceral, equilibrando nuances de vulnerabilidade e destreza física.

A trilha sonora pulsante e a cinematografia frenética intensificam a experiência, transportando o público para o turbilhão emocional de Hutch. A introdução de personagens coadjuvantes, como o misterioso “Placa Quatro”, interpretado por RZA, adiciona camadas intrigantes à narrativa, expandindo o universo do filme além do protagonista.

A busca por redenção de Hutch é acompanhada por cenas de ação coreografadas de maneira magistral, proporcionando sequências que rivalizam com produções de renome no gênero. A desconstrução do estereótipo do herói invulnerável dá espaço a um protagonista mais humano, com feridas físicas e emocionais.

Veredito

Em suma, “Anônimo” é uma obra-prima do cinema de ação contemporâneo, elevando Bob Odenkirk a novos patamares como ator. A trama envolvente, aliada à excelência na execução técnica, cria um filme que transcende as convenções do gênero.

Uma experiência cinematográfica imersiva que não apenas entretém com sua ação frenética, mas também provoca reflexões sobre a complexidade da natureza humana e a busca incessante por redenção. Recomendado para os amantes de ação e para aqueles que buscam um enredo que desafia as expectativas.

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Onde assistir ao filme Anônimo (2021)?

O filme “Anônimo” estreou nesta segunda-feira, dia 4 de dezembro de 2023, no catálogo da Netflix.

Trailer do filme Anônimo, da Netflix (2021)

Anônimo: elenco do filme da Netflix (2021)

  • Bob Odenkirk
  • Aleksey Serebryakov
  • Connie Nielsen
  • Christopher Lloyd
  • Michael Ironside
  • Colin Salmon

Ficha técnica do filme Anônimo, da Netflix (2021)

  • Título original do filme: Nobody
  • Direção: Ilya Naishuller
  • Roteiro: Derek Kolstad
  • Gênero: ação, policial
  • País: Estados Unidos, Japão, China
  • Ano: 2021
  • Duração: 92 minutos
  • Classificação: 18 anos

Sobre o autor

5 thoughts on “‘Anônimo’ é uma obra-prima do cinema de ação contemporâneo

  1. Filme bem-feito, prende sim a atenção, mas a intenção de humanizar os assassinos de elite dos states, que mataram a sangue frio todos que se opuseram à dominação global do império do mal ianque, que tanta desgraça trouxe ao mundo é mais que na cara! E ainda tem gente que defende esse tipo de filme. Ah, claro, por causa dessa minha crítica, claro que não passo de um comunista, petralha que deveria viver em Cuba ou Venezuela, certo????

  2. Filme bom, trilha sonora muito bem escolhida, Bob Odenkirk é um excelente ator, para quem achava que ele seria o eterno ”Jimmy ou Saul” da série ”Better Call Saul”, teve uma surpresa.

    Porém, verossimilhança não deve ser procurada, ela não será encontrada, em absolutamente nenhuma parte do filme.
    Se os EUA, tivessem agentes, ou ex agentes como Hutch, pelo número deles que realmente, direta ou indiretamente está assessorando a Ucrânia, a guerra contra os russos já deveria ter acabado, e com a vitória dos ucranianos.

    É uma comédia de ação, ou pelo menos, com muito disso. O vovô com a escopeta é impagável!
    Vale a pena.

    Prof. Dr. Luciano Zucchi

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