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‘Até que as Cores Acabem’ consegue tocar o coração e a mente dos espectadores

Confira a crítica do filme "Até que as Cores Acabem", drama romântico japonês de 2024 disponível para assinantes da Netflix.

Foto: Netflix / Divulgação

O filme japonês da Netflix, “Até que as Cores Acabem” (Yomei Ichinen to Senkoku Sareta Boku ga, Yomei Hantoshi no Kimi to Deatta Hanashi / Drawing Closer), é mais um exemplo de como romances centrados na inevitabilidade da morte são projetados para nos emocionar profundamente.

Baseado no livro de Ao Morita, a obra trata de um amor jovem ameaçado por uma tragédia iminente. Apesar da previsibilidade que causa ansiedade, o longa-metragem conquista com sua abordagem doce e as lições transmitidas pelos personagens.

Sinopse do filme Até que as Cores Acabem (2024)

“Até que as Cores Acabem” conta a história de Akito, um adolescente do ensino médio que recebe a terrível notícia de que tem apenas um ano de vida. Durante sua jornada, ele conhece Haruna, uma jovem também com uma doença terminal e pouco tempo de vida.

Akito decide esconder sua condição de Haruna e, em vez disso, dedica-se a dar motivos para ela aproveitar a vida. A interação entre os dois personagens se torna um ponto central do enredo, mostrando como ambos encontram razões para viver intensamente seus últimos dias.

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Crítica do filme Até que as Cores Acabem, da Netflix

O ponto forte de “Até que as Cores Acabem” reside nos seus personagens. Mesmo enfrentando doenças terminais, Akito e Haruna apresentam uma perspectiva inspiradora para o público: a vida é curta demais para não ser vivida ao máximo. A relação deles nos lembra constantemente da finitude do tempo, proporcionando uma reflexão sobre como aproveitamos nossos dias.

No entanto, a trama simplifica demais alguns aspectos da realidade hospitalar e das interações entre pacientes, o que pode parecer inverossímil. As condições de saúde dos protagonistas são retratadas de forma superficial, sem a gravidade vista em outros filmes do gênero, como “A Culpa é das Estrelas” (2014), por exemplo. Isso pode ser interpretado como uma escolha do diretor Takahiro Miki para manter uma abordagem mais leve e focada na beleza da vida.

A direção de Takahiro Miki, aliás, é eficiente ao explorar a estética visual e os simbolismos emocionais que enriquecem a narrativa. As performances de Ren Nagase, como Akito, e Natsuki Deguchi, como Haruna são convincentes, trazendo autenticidade e profundidade emocional aos personagens. A química entre eles é palpável e dá credibilidade ao desenvolvimento de suas relações.

Conclusão

“Até que as Cores Acabem” consegue tocar o coração e a mente dos espectadores ao entrelaçar romance e o significado da vida. Embora siga uma premissa familiar, o filme encanta pela exploração genuína do amor, da resiliência e do impacto profundo das conexões humanas diante da mortalidade.

As atuações sinceras de Ren Nagase e Natsuki Deguchi dão autenticidade, enriquecendo os personagens de Akito e Haruna com complexidade emocional. Apesar do ritmo lento, a narrativa oferece ao público tempo suficiente para se envolver com a jornada dos personagens, promovendo uma reflexão comovente sobre as incertezas da vida e o poder transformador dos relacionamentos.

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Onde assistir ao filme Até que as Cores Acabem?

O filme está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer do filme Até que as Cores Acabem

Elenco de Até que as Cores Acabem, da Netflix

Ficha técnica de Até que as Cores Acabem (2024)

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