O live-action de Como Treinar o seu Dragão, que chegou aos cinemas nesta semana, gerou dúvidas entre os fãs sobre a possível presença de uma cena pós-crédito. A nova adaptação traz de volta personagens icônicos da franquia em uma versão com atores reais, efeitos visuais modernos e grande expectativa do público.
Tanto veteranos quanto quem está conhecendo esse universo agora demonstram interesse em detalhes da produção, desde mudanças no roteiro até surpresas escondidas no final da exibição. Diante disso, a curiosidade cresce: será que o público deve permanecer na sala até os últimos segundos da rolagem dos créditos?
Adaptação mantém essência da animação com elenco renovado
Dirigido por Dean DeBlois, que também comandou as animações originais, o filme volta a narrar a história de Soluço, um jovem viking que vive na ilha de Berk e se sente deslocado em uma sociedade onde combater dragões é uma tradição. Ao capturar um temido Fúria da Noite, Soluço opta por poupar a criatura e, aos poucos, desenvolve um laço de confiança com o animal — a quem ele dá o nome de Banguela.
O protagonista é interpretado por Mason Thames (O Telefone Preto), enquanto Nico Parker (The Last of Us) assume o papel de Astrid. O elenco conta ainda com Gerard Butler, Nick Frost, Julian Dennison, Ruth Codd, Bronwyn James e Gabriel Howell. A produção se destaca por preservar a estrutura narrativa original, mas adiciona novos elementos visuais com o uso intensivo de CGI, o que amplia a sensação de realismo nas cenas.
Com isso, a narrativa reforça os dilemas vividos pelo personagem central, que tenta encontrar seu lugar em uma comunidade marcada por tradições rígidas. A relação de Soluço com o dragão desafia as crenças da vila e lança uma nova perspectiva sobre a convivência entre humanos e criaturas míticas.
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‘Como Treinar o seu Dragão’ tem cena pós-crédito?
Sim, o filme Como Treinar o seu Dragão apresenta uma cena pós-crédito. Isso significa que os espectadores mais atentos — e pacientes — são recompensados com uma sequência final que, embora breve, carrega significado dentro do universo da franquia.
A cena mostra Soluço colocando um desenho de Banguela em uma página do Livro dos Dragões. Essa folha, até então em branco, passa a conter o registro visual da espécie Fúria da Noite, que antes era considerada um mistério para os habitantes da ilha. Esse gesto representa o início da documentação do que Soluço aprendeu em sua jornada ao lado do dragão, marcando o início de um novo capítulo para a vila de Berk.
Apesar de não ser uma prévia de uma possível sequência, a cena funciona como uma homenagem simbólica aos fãs que acompanharam a trajetória dos personagens ao longo dos anos. Ao contrário de produções que utilizam cenas pós-créditos para indicar continuações, aqui o foco está em encerrar a história com sensibilidade e um toque de nostalgia.
Trama resgata narrativa original com apelo a novas audiências
Assim como no longa lançado em 2010, o novo filme segue a base da obra literária de Cressida Cowell. A história gira em torno de um garoto que, ao contrário dos demais membros de sua aldeia, questiona os métodos violentos de lidar com os dragões. Essa premissa continua sendo o ponto de partida para reflexões sobre aceitação, coragem e convivência.
A atualização para o live-action não altera os principais acontecimentos da trama, mas oferece um novo olhar ao público que acompanha pela primeira vez. A ambientação foi reformulada com cenários realistas e efeitos que tornam os dragões ainda mais expressivos. O equilíbrio entre nostalgia e novidade funciona como ponte entre gerações diferentes de espectadores.
A equipe técnica investiu em uma fotografia detalhada e em um design de produção que aproxima a história do espectador sem abrir mão da magia presente nas animações. O visual de Banguela, por exemplo, mantém o carisma do personagem mesmo com as adaptações gráficas para o novo formato.

A estreia do live-action de Como Treinar o seu Dragão nos cinemas representa uma nova fase para a franquia, unindo inovação tecnológica à tradição narrativa. A presença de uma cena pós-crédito, ainda que discreta, oferece aos fãs um momento simbólico que conecta passado e futuro da história com sutileza.
A escolha por incluir essa sequência final mostra o cuidado da produção em valorizar quem permaneceu até o fim. Sem prometer novos filmes ou mudanças radicais, a cena extra reforça o encerramento afetivo de uma narrativa que segue conquistando públicos ao redor do mundo. Para quem vai ao cinema, a recomendação é simples: espere até o último crédito. Vale a pena.
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