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‘Dept. Q’: quando o passado se recusa a morrer

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Taynna Gripp 29/05/2025

A Netflix aposta alto em “Dept Q”, série policial adaptada da obra do autor dinamarquês Jussi Adler-Olsen, com direção e roteiro de Scott Frank (O Gambito da Rainha). Ambientada na melancólica Edimburgo e liderada por Matthew Goode no papel do detetive Carl Mørck, a produção explora muito mais do que crimes não resolvidos: mergulha em traumas, redenção e nos becos escuros da alma humana.

Ao transplantar o noir escandinavo para a Escócia, “Dept. Q” se reinventa como uma narrativa carregada de simbolismo, tensão e personagens marcados por suas falhas.

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Sinopse da série Dept. Q (2025)

Carl Mørck (Matthew Goode) é um inspetor chefe emocionalmente abalado, exilado para o recém-criado “Departamento Q” após um caso trágico que terminou com um policial morto e seu parceiro, Hardy (Jamie Sives), paraplégico. A nova unidade, escondida no porão da delegacia, é apresentada como um projeto de relações públicas para investigar casos arquivados. Na prática, é uma tentativa de isolá-lo.

Com ajuda relutante do imigrante sírio Akram (Alexej Manvelov) e da cadete Rose Dickson (Leah Byrne), Mørck se debruça sobre o desaparecimento da promotora Merritt Lingard (Chloe Pirrie), ocorrido anos antes. Enquanto o trio revisita pistas negligenciadas, os demônios internos de cada personagem vêm à tona, cruzando as fronteiras entre investigação e sobrevivência emocional.

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Crítica de Dept Q, da Netflix

Carl Mørck é tudo menos o herói carismático. Matthew Goode encarna o personagem com um misto de cansaço, arrogância e dor reprimida. Diferente de figuras como Sherlock Holmes ou John Luther, Mørck não quer ser admirado — e a série não o obriga a isso. Sua trajetória é de confronto, não de redenção fácil.

Goode, antes conhecido por papéis refinados, se entrega a uma performance crua e dissonante, revelando rachaduras psicológicas com precisão desconcertante.

Scott Frank, ao invés de suavizar Mørck, acentua sua antipatia. O sarcasmo corrosivo, o isolamento emocional e a resistência à empatia tornam cada interação carregada de tensão. É justamente nesse desconforto que a série brilha: ela não exige que o público goste do protagonista, mas que o entenda.

Personagens que sangram

Além de Mørck, “Dept. Q” investe fortemente em seus coadjuvantes. Rose, marcada por um colapso nervoso, emerge como contraponto humano e emocional; Byrne dosa fragilidade e firmeza com talento. Akram, por sua vez, escapa do estereótipo do “imigrante mágico” ao trazer camadas de mistério e competência genuína, mesmo que sua origem ainda seja tratada com certo exotismo narrativo.

Chloe Pirrie, como Merritt Lingard, oferece um retrato devastador de uma mulher em colapso silencioso. Sua história — paralela à de Mørck — dá peso emocional à série, sobretudo ao retratar como o trauma se manifesta de formas distintas: onde Carl agride o mundo ao redor, Merritt implode.

A estética do isolamento

A Escócia não é apenas cenário; é metáfora. Edimburgo, com seu clima úmido, arquitetura gótica e sombras eternas, funciona como extensão da psique dos personagens. O porão do Departamento Q, com seus azulejos desbotados e iluminação fria, simboliza a exclusão institucional e a chance velada de reinvenção.

A direção de Frank sabe usar esse espaço: as vielas, os prédios opressivos, os silêncios — tudo reforça a sensação de que a verdade, como os corpos desaparecidos, está sempre enterrada sob camadas de esquecimento.

Um thriller que respeita o mistério

“Dept. Q” não subestima seu público. Ao contrário de outros dramas policiais recentes, que priorizam o drama pessoal em detrimento da investigação, a série equilibra ambos. A trama da promotora desaparecida se desdobra com ritmo paciente, sem pressa de entregar respostas. Há pistas falsas, reviravoltas, e uma atmosfera de constante desconforto que mantém o espectador atento.

Ainda que alguns episódios pudessem ser mais concisos — especialmente nas tramas paralelas ao caso central —, o roteiro compensa com diálogos afiados, construção sólida de tensão e interações que evitam sentimentalismo gratuito.

O poder do coletivo marginalizado

O verdadeiro coração da série está na transformação do porão em lar. Carl, Rose e Akram formam uma espécie de “família disfuncional” de rejeitados, onde cada um tenta lidar com suas dores sem terapia, mas com ação. A confiança entre eles não nasce da amizade, mas da necessidade. E é justamente essa frieza que torna a relação crível.

“Dept. Q” mostra que nem sempre é o sistema que resolve os crimes, mas as pessoas que ele tenta esquecer.

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Conclusão

“Dept. Q” é mais do que um drama policial. É um estudo sobre como o trauma molda nossas ações e distorce nossos vínculos. Com personagens densos, ambientação envolvente e uma trama que se recusa a facilitar o caminho, Scott Frank entrega uma série que honra as origens literárias sem abrir mão de uma visão autoral.

Para os que buscam respostas fáceis, talvez essa não seja a série ideal. Mas para quem aprecia narrativas que respeitam a complexidade do humano — com toda sua dor, ironia e contradição — “Dept Q” é um acerto certeiro da Netflix. E, com mais livros de Adler-Olsen no horizonte, esse pode ser apenas o começo de uma saga que vale a pena acompanhar.

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Onde assistir à série Dept. Q?

A série está disponível para assistir na Netflix.

Trailer de Dept. Q (2025)

Elenco de Dept Q, da Netflix

  • Matthew Goode
  • Chloe Pirrie
  • Jamie Sives
  • Mark Bonnar
  • Alexej Manvelov
  • Leah Byrne
  • Kate Dickie
  • Shirley Henderson
  • Kelly Macdonald

Sobre o autor

Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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Tags: Críticas Dept. Q Netflix Séries

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