Crítica do filme "Vencer ou Morrer" (2025)

Dramas históricos com pano de fundo de guerra podem ou não ser marcos na telona. Mas, para cada “Coração Valente” existem diversos “O Patriota“, apenas exemplificando o que um mesmo realizador pode fazer. Infelizmente, este é o caso do filme francês “Vencer ou Morrer” (2025), que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (5).

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Sinopse do filme Vencer ou Morrer

Ambientado nos confusos anos da Revolução Francesa, o filme conta a história da pequena resistência na cidade de Vendeia. Com vários quadros anti-católicos, os revolucionários não apenas queriam destruir a nobreza, mas também qualquer religioso que se opusesse à República recém-formada.

Tomados por um sentimento de autodefesa, os aldeões locais, liderados pelo marinheiro François de Charrete (Hugo Becker), revoltam-se e tornam-se uma linha de defesa da clero e da monarquia, entrando em conflito com os republicanos.

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Crítica de Vencer ou Morrer (2025)

Vale destacar o principal acerto do filme: a direção de arte realmente é incrível, transportando o espectador para uma França confusa, suja e em combate com seus próprios cidadãos, divididos entre a aurora da democracia e o passado quase que completamente superado da monarquia.

A guerra aqui e seus horrores são mostrados dos dois lados, mas em nenhum momento há muita urgência. A narração em off é utilizada em demasia, o que acaba tirando um pouco o peso humano, e nenhum personagem é plenamente desenvolvido, passando um pouco a sensação de ser um documentário educativo.

Com uma montagem um pouco confusa, os temas principais, ou que se propõem principais, são deixados de lado por velhos clichês de guerra: traições, espionagem e desconfiança entre os lados.

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Vale a pena assistir Vencer ou Morrer?

Fatos tristes em guerras e revoluções sempre vão existir, mas para despertar o interesse do público é preciso um pouco mais do que “Vencer ou Morrer” consegue proporcionar. A sensação é que poderia ser um grande filme, mas a necessidade de explicar demais e passar pouco sentimento deixa o longa num grande “quase”.

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