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[CRÍTICA] ‘Lázaro’: Harlan Coben tenta a sorte no sobrenatural, mas o roteiro ressuscita… morto

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Harlan Coben é praticamente um nome garantido quando o assunto é suspense cheio de reviravoltas. Mas, com “Lázaro”, ele tenta algo meio diferente: misturar drama familiar com uma pitada sobrenatural.

O resultado? Uma série que, apesar de ter uma premissa legal e bons atores, acaba esbarrando em problemas que dão aquela sensação de déjà vu e um ritmo meio capenga. Vamos destrinchar essa trama que tenta ser intrigante, mas tropeça em questões básicas.

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Sinopse

A história gira em torno de Joel “Laz” Lazarus, um psiquiatra que começa a ter visões de pessoas já mortas. Tudo isso enquanto lida com o trauma do assassinato não resolvido de sua irmã gêmea e a misteriosa morte do pai, que deixou um recado enigmático.

A série aposta numa mistura de suspense, sobrenatural e drama psicológico para explorar temas como luto, culpa e os fantasmas do passado.

Crítica

Um dos grandes problemas de “Lázaro” é o ritmo. A série peca em esticar demais as cenas — com flashbacks de flashbacks — e repete informações diversas vezes. Dá a sensação clara de querer prolongar a história para preencher os episódios, mas sem agregar muito ao desenvolvimento ou à tensão. No fim, o espectador fica cansado de ouvir a mesma coisa dita de jeitos diferentes.

Tentar trazer o sobrenatural para o suspense poderia funcionar como um diferencial. Porém, aqui, acaba soando como uma muleta para resolver situações confusas ou acelerar revelações. A ideia dos fantasmas que dão pistas é preguiçosa e pouco original, quase como se fizessem o trabalho narrativo pesado no lugar dos personagens. Além disso, a série se apoia em muitas coincidências e atitudes pouco críveis — o que quebra bastante a suspensão da descrença.

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Foto: Divulgação / Prime Video

Atuação e construção de atmosfera

No lado positivo, vale destacar o trabalho dos atores Sam Claflin e Bill Nighy. Eles trazem uma carga emocional profunda, essencial para segurar a série nos momentos mais dramáticos. A atmosfera sombria também funciona, principalmente nos primeiros episódios, com uma boa mistura de nostalgia e mistério. A exploração do luto e da culpa é uma das poucas áreas que realmente ganha força e toca o espectador.

Além disso, a inclusão de personagens como Aidan deixa a narrativa confusa e desnecessariamente paralela. Essa subtrama pouco conectada acaba desviando o foco e diluindo o impacto da trama principal. O roteiro também sofre com diálogos explicativos repetitivos que não só cansam como também não acrescentam nada de novo à história.

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Conclusão

“Lázaro” tinha tudo para ser uma série renovadora dentro do catálogo de Harlan Coben, mas acaba seguindo uma fórmula desgastada — só que dessa vez, com uma pitada sobrenatural que não agrega tanto quanto o esperado. A narrativa irregular, as soluções de roteiro fáceis e a extensão desnecessária tornam o produto final meio cansativo, embora as atuações sejam um alívio.

Se Coben quiser realmente surpreender, vai precisar dar um tempo para exercitar a criatividade e sair daquela zona de conforto da qual só sabe repetir o mesmo. Por enquanto, “Lázaro” é só mais um título na extensa lista do escritor, sem grande brilho e pouco capaz de prender do começo ao fim.

Onde assistir à série Lázaro, de Harlan Coben?

A série está disponível para assistir no Prime Video.

Veja o trailer de Lázaro (2025)

YouTube player

Quem está no elenco de Lázaro, do Prime Video

  • Sam Claflin
  • Bill Nighy
  • Alexandra Roach
  • David Fynn
  • Karla Crome
  • Kate Ashfield
  • Edward Hogg
  • Jack Deam
  • Amanda Root
  • Lex Shrapnel
  • Roisin Gallagher
  • Curtis Tennant
Escrito por
Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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