'Novocaine - À Prova de Dor' | Crítica do filme (2025)

O senso de humor é algo diferente entre culturas, credos e profissões. Mas uma coisa que parece engraçada para praticamente o mundo todo é ver alguém se machucando. Desde um amigo que tomou um tombo a centenas de desenhos animados que fizeram sucesso global onde animais antropomorfizados agridem um ao outro com objetos pesados, armas cortantes ou de fogo.

Esse é basicamente o roteiro de “Novocaine – À Prova de Dor”, filme estrelando Jack Quaid, o bancário Nathan com uma condição genética peculiar: não sentir dor. Vivendo com cuidado, pois qualquer ferimento pode se agravar sem o corpo acusar, apaixona-se por uma colega de trabalho, e vai atrás dela após a mocinha ser sequestrada por assaltantes de banco.

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Sinopse do filme Novocaine – À Prova de Dor

“Novocaine: À Prova de Dor” conta a história de Nathan Caine (Quaid), um homem que possui uma condição rara que faz com que ele não sinta dor. Quando a garota dos seus sonhos (Amber Midthunder) é sequestrada, Nathan transforma sua incapacidade de sentir dor em uma vantagem inesperada na luta para resgatá-la. Jacob Batalon e Ray Nicholson completam o elenco.

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Crítica de Novocaine – À Prova de Dor (2025)

O importante aqui não é o roteiro, ou o desenvolvimento de personagens, e sim o crescendo entre uma gag absurda e outra, partindo de agressões do nível de Tom & Jerry até os momentos finais que mais se assemelham ao curtos desenhos de Comichão & Coçadinha, sátira ultraviolenta dos antigos cartoons que era parte de Os Simpsons.

Quaid interpreta um tipo semelhante ao Hughie, de The Boys, e vem se transformando no ator predileto de Hollywood para ser espancado, baleado e afins. Com o timing de humor melhorando a cada temporada da série do Prime Video, sua cara de bobo em situações absurdas podem arrancar gargalhadas dos mais dispostos, enquanto os mais sensíveis podem virar a cara ao imaginar a dor que uma pessoa comum teria.

O elenco de apoio serve de escada para Quaid, com Amber Midthunder (O Predador: A Caçada) dando as deixas quando pode, visto que sua personagem, embora tenha alguma agência, poderia ter recebido mais atenção, Mas o melhor coadjuvante é sem dúvidas Jacob Batalon (Homem-Aranha: Sem Volta para Casa), que rouba a cena nos poucos minutos em tela.

A direção da dupla Dan Berk e Robert Olsen deixa a história seguir de forma tranquila e sem muitas sobras, com uma entrega de piada após piada sem atrapalhar muito com grandes invencionices.

Conclusão

No fim, “Novocaine: À Prova de Dor” entrega o que uma comédia precisa como função: momentos engraçados, mesmo que possam ser desconfortáveis para alguns. Quem curte o estilo, vai adorar o filme.