Sinopse do filme Pedro Páramo (2024)
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Crítica de Pedro Páramo, da Netflix
Vida própria
Embora o roteiro de Mateo Gil siga de perto a trama do livro, o filme ganha vida própria ao explorar o psicológico e o espiritual. Cada personagem, mesmo os mais secundários, como Damiana (Mayra Batalla) e Eduviges (Dolores Heredia), é interpretado com uma carga emocional que faz jus à intensidade do texto rulfiano.
Manuel García-Rulfo se destaca como Pedro Páramo, um anti-herói atormentado por seus próprios demônios e pela incapacidade de amar verdadeiramente. Ele entrega uma atuação complexa, revelando o vilão sob uma ótica mais humana e dolorosa.
Ritmo contemplativo
Conclusão
“Pedro Páramo”, de Rodrigo Prieto, é mais do que uma simples adaptação; é uma celebração da cultura mexicana e da universalidade do realismo mágico. Embora fiel à essência da obra, o filme se arrisca e se aventura em interpretar os sentimentos não ditos e os fantasmas que habitam cada um dos personagens.
O trabalho de Prieto, somado ao talento do elenco e da equipe técnica, faz dessa adaptação uma leitura visual e emocional do clássico de Rulfo, revelando um Comala tão desolador quanto fascinante. Para os que buscam uma imersão no imaginário rulfiano, esta é uma viagem imperdível.
Realmente o filme é fabuloso em todos os aspectos. Vi é revi várias vezes.