Pluribus último episódio 9 resenha crítica final da série Apple TV 2025 Flixlândia (1)

[CRÍTICA] ‘Pluribus’ (1×09): clima de paranoia entre iguais e gancho para segunda temporada marcam final de temporada

Foto: Apple TV / Divulgação
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Série sensação neste final de ano, Pluribus teve finalmente o esperado encontro entre a sua protagonista estadunidense Carol (Rhea Seehorn) e o paraguaio Manousos Oviedo (Carlos-Manual Vesga). Dois únicos seres humanos que não atingidos pelo vírus alienígena que preferem lutar contra o conceito de mente coletiva instalado em toda a humanidade, a reunião da dupla foi interessante em diversos aspectos.

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Sinopse

Na season finale o sul-americano Manousos Oviedo, após diversos contratempos, consegue cruzar todo o caminho entre o Paraguai e os EUA e encontrar Carol Sturka. O encontro não ocorre como o esperado para nenhum dos dois, que acabam se afastando e buscando consolo e companhia na presença dos Outros. Porém, ao descobrir um segredo guardado pela mente coletiva, Carol resolve dar mais uma chance à Resistência.

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Resenha crítica do episódio 9, final de Pluribus

O esperado encontro causa sentimentos diversos na dupla. O primeiro é a paranoia. Ao mesmo tempo que ambos lutam por um objetivo comum, a individualidade desconfiada de cada um e a barreira do idioma que só pode ser ultrapassada pelo uso de um celular que pode ou não estar sendo monitorado pelos Outros acaba criando mais conflitos que concordâncias. Em algum momento, a dupla se separa, e após uma tentativa de “exorcismo” de Oviedo com um dos Outros, eles “dão um tempo” como fizeram com Carol, que se refugia numa viagem com Zosia (Karolina Wydra).

O ritmo da série continua contemplativo e com a sensação de lentidão típica do showrunner Vince Gilligan. Desde seu maior sucesso, “Breaking Bad”, ele constrói situações de uma forma vagarosa, mas contínua. A aparente lentidão para audiências mais ansiosas é na verdade um respiro para a reflexão dos personagens. Isso é mais facilmente perceptível no personagem de Carlos-Manual Vesga, que ao finalmente chegar aos EUA consegue parar e pensar em se comunicar com os Outros.

Pluribus último episódio 9 resenha crítica final da série Apple TV 2025 Flixlândia
Foto: Apple TV / Divulgação

Qualidade só comparada à Ruptura

Os planos abertos combinam com o ritmo, recurso largamente usado em por Gilligan na já citada “Breaking Bad” e no spin-off “Better Call Saul”. A experiência de Pluribus se torna mais completa com a série sendo assistida em uma TV ao invés da pequena tela de um celular por detalhes como esses.

Com a mistura de diversas referências de clássicos sci-fi com a crescente uniformização de individualidade em tempos de redes sociais, a série da Apple mostra uma qualidade que atualmente talvez só “Ruptura” tenha: a de levantar discussões sobre individualidade, bem-comum e livre arbítrio, como sua predecessora que também conversa sobre os mesmos temas acrescentando o ambiente de trabalho.

➡️ ‘Pluribus’ vai ter 2ª temporada? Apple TV faz anúncio sobre a série do criador de ‘Breaking Bad’

Conclusão

O estilo de Vince Gilligan é conhecido por iniciados, e pode incomodar as novas gerações, que assistem obras nos streamings com uma velocidade maior que o normal. Porém, a qualidade é alta, e mesmo com um escorregão aqui e ali, o saldo é bem positivo. O esperado gancho para uma nova temporada deixa as peças no xadrez do futuro da humanidade em lugares que todos deverão tomar decisões para seus objetivos.

Os conflitos serão inevitáveis, e a necessidade de ações de cada personagem se torna alta para que Pluribus não fique dando voltas no embate da dupla com a mente coletiva. Talvez o maior medo para o futuro da série seja a criação de novos plots apenas para recontar a mesma história. Caso a escolha seja o prosseguimento da história, há muito a ser ganho artisticamente.

Onde assistir à série Pluribus?

Trailer de Pluribus (2025)

YouTube player

Elenco de Pluribus, da Apple TV

  • Rhea Seehorn
  • Carlos-Manuel Vesga
  • Karolina Wydra
  • Miriam Shor
Escrito por
Marcelo Fernandes

Jornalista, músico diletante, produtor cultural e fã de guitarras distorcidas e bandas obscuras.

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