Se você terminou a primeira temporada de Pluribus com a cabeça explodindo, saiba que não está sozinho. O novo projeto de Vince Gilligan (o gênio por trás de Breaking Bad) para a Apple TV entregou um desfecho que mistura ficção científica, dilemas morais e aquele soco no estômago que só a atuação de Rhea Seehorn consegue proporcionar. O episódio “La Chica o El Mundo” não apenas encerrou o primeiro capítulo da jornada de Carol Sturka, mas resetou completamente as regras do jogo para o que vem por aí.
O que aconteceu no final da 1ª temporada de Pluribus?
A grande virada do final acontece quando Carol percebe que sua “lua de mel” global com Zosia (Karolina Wydra) era, na verdade, uma distração bem planejada. Enquanto Carol se perdia em paisagens paradisíacas e momentos íntimos, a consciência coletiva — os Outros — trabalhava nos bastidores para remover sua única defesa: a falta de consentimento.
Como os Outros conseguiram os anticorpos de Carol?
Durante toda a temporada, Carol acreditou que estava segura porque nunca daria permissão para que os Outros extraíssem suas células-tronco. No entanto, a série revelou uma brecha ética assustadora: os Outros não precisam do corpo de Carol se já possuem o material genético dela.
Zosia confessa que o coletivo acessou os óvulos que Carol congelou em 2011 com sua falecida esposa, Helen. Como esse material já está fora do corpo dela, eles interpretam que não estão violando a regra de “não causar dano físico” ao processá-lo para criar uma versão personalizada do vírus. É uma abordagem que o próprio Gilligan descreveu como “advogatícia”: eles dizem a verdade, mas escondem as intenções reais em brechas contratuais.
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O plano de Manousos e a frequência 8.613.0
Enquanto Carol tentava viver um romance, Manousos Oviedo (Carlos-Manuel Vesga) estava em Albuquerque tentando decifrar como “acordar” as pessoas da colmeia. Ele descobriu que o coletivo reage violentamente a emoções negativas intensas, como a raiva, o que causa convulsões em massa.
- A descoberta da rádio: Manousos isolou a frequência 8.613.0 kHz, que parece ser o canal de comunicação “inconsciente” dos Outros.
- A tentativa de cura: Ele tentou usar essa frequência e memórias pessoais para trazer um indivíduo chamado Rick de volta à consciência, mas Carol o impediu usando uma espingarda, ainda sob a ilusão de que poderia coexistir com o sistema.

Por que Carol pediu uma bomba atômica?
O momento mais impactante do final é, sem dúvida, o helicóptero deixando um enorme contêiner no quintal de Carol. Dentro dele está uma bomba atômica, um “presente” dos Outros após Carol ter pedido o item de forma sarcástica em episódios anteriores.
Ao descobrir que os Outros planejam convertê-la à força em um ou três meses usando seus óvulos, Carol desiste de “ganhar a garota” e decide “salvar o mundo”. Ela se alia a Manousos e usa a bomba como seu trunfo final. De acordo com Rhea Seehorn, essa foi uma reação impulsiva e carregada de raiva de uma personagem que se sentiu traída em sua vulnerabilidade mais profunda.
Perguntas frequentes sobre o final de Pluribus (FAQs)
Carol vai usar a bomba atômica na temporada 2?
Ainda não está claro se ela pretende detoná-la ou usá-la como moeda de troca para forçar os Outros a libertarem a humanidade. Seehorn mencionou que nem mesmo ela sabe o plano exato de Carol ainda.
O que aconteceu com a menina peruana, Kusimayu?
Kusimayu, que também era imune, aceitou voluntariamente se juntar aos Outros no início do episódio final. Sua conversão bem-sucedida serviu como prova de que o coletivo agora consegue criar cepas de vírus para os imunes rapidamente.
Manousos conseguiu reverter a “União”?
Ainda não. Ele provou que pode interferir no sinal e causar sofrimento à mente colmeia, mas Carol interrompeu seu experimento antes que ele pudesse confirmar se Rick realmente voltou ao normal.
4. Quando estreia a 2ª temporada de Pluribus?
A série já foi renovada, mas a produção está prevista para começar apenas em 2026, o que sugere um lançamento entre o final de 2027 e o início de 2028.
Analogia para entender o final de Pluribus
Imagine que você se recusa a dar a chave da sua casa para alguém, mas essa pessoa descobre que você deixou uma cópia reserva esquecida em um cofre antigo. Ela pega a cópia, entra na sua casa e diz: “Eu não roubei sua chave, eu apenas usei a que já existia”. É exatamente isso que os Outros fizeram com os óvulos de Carol: contornaram o “não” dela usando o que ela já havia deixado para trás.











