Setor 36 crítica do filme Netflix 2024 (1)

‘Setor 36’ carece de impacto emocional e psicológico

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O desafio de retratar um psicopata em uma narrativa cinematográfica é enorme, e o filme “Setor 36” (Sector 36) tenta, mas não alcança a profundidade que um thriller sombrio precisa.

Dirigido por Aditya Nimbalkar e inspirado pelos chocantes assassinatos de Nithari de 2005-2006, o longa tinha a premissa certa para ser uma obra inquietante e memorável. No entanto, a execução deixa a desejar, apesar de um elenco promissor liderado por Vikrant Massey e Deepak Dobriyal.

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Sinopse do filme Setor 36 (2024)

“Setor 36” gira em torno de Prem (Vikrant Massey), um humilde empregado de um empresário, que aos poucos revela ser um psicopata brutal. Inspirado pelos assassinatos reais em Nithari, o filme foca no jogo de gato e rato entre Prem, que comete uma série de crimes horrendos, e o policial Ram Charan Pandey (Deepak Dobriyal), inicialmente indiferente, mas que eventualmente assume a missão de capturar o assassino.

À medida que o enredo se desenrola, o espectador é levado a entender a mente perturbada de Prem, que não só mata, mas também mutila e canibaliza suas vítimas.

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Crítica de Setor 36, da Netflix

“Setor 36” tenta criar uma narrativa chocante, mas acaba perdendo a oportunidade de ser um thriller impactante. A premissa, baseada em crimes reais, deveria carregar um peso emocional e moral que, infelizmente, não se concretiza na tela.

A construção de Prem, interpretado por Vikrant Massey, tem momentos fortes, mas o roteiro não consegue explorar seu verdadeiro potencial. Embora o ator entregue uma interpretação convincente, misturando o macabro com uma estranha leveza, o personagem carece de uma profundidade que o tornaria memorável.

A direção de Aditya Nimbalkar, em seu filme de estreia, não consegue criar a tensão necessária para prender o espectador. Os momentos de violência explícita, embora visualmente perturbadores, não são suficientes para compensar a falta de um desenvolvimento mais psicológico do personagem principal.

Além disso, o jogo entre Prem e o policial Ram Charan Pandey, que poderia ter sido o ponto alto da trama, parece raso e previsível. Deepak Dobriyal, geralmente excelente, oferece uma atuação abaixo de seu padrão habitual, prejudicada por um roteiro que não explora o verdadeiro conflito entre seus personagens.

A tentativa de incluir humor em algumas cenas, especialmente através de diálogos cômicos e fora de lugar, diminui ainda mais o impacto da narrativa. Um exemplo é a cômica interpretação do vilão Prem, que às vezes ri de suas próprias piadas, quebrando o clima sombrio que o filme tenta construir. Embora a ideia de humanizar o vilão possa ser interessante, aqui ela apenas suaviza os atos monstruosos de Prem, prejudicando o que poderia ser um retrato verdadeiramente assustador.

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Conclusão

“Setor 36” é uma produção que tinha todos os elementos para ser um thriller psicológico perturbador, mas não atinge seu potencial. A falta de um desenvolvimento profundo dos personagens, combinada com a tentativa frustrada de equilibrar humor e horror, acaba prejudicando a narrativa.

Apesar de boas atuações de Vikrant Massey e Deepak Dobriyal, o filme carece de impacto emocional e psicológico, tornando-se mais uma obra esquecível do que uma experiência marcante.

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Onde assistir ao filme Setor 36?

O filme está disponível para assistir na Netflix.

Trailer de Setor 36 (2024)

YouTube player

Elenco de Setor 36, da Netflix

  • Vikrant Massey
  • Deepak Dobriyal
  • Akash Khurana
  • Darshan Jariwala
  • Baharul Islam
  • Mahadev Singh Lakhawat
  • Ajeet Singh Palawat
  • Ipshita Chakraborty Singh
  • Kacho Ahmad

Ficha técnica do filme Setor 36

  • Título original: Sector 36
  • Direção: Aditya Nimbalkar
  • Roteiro: Bodhayan Roychaudhury
  • Gênero: drama, suspense
  • País: Índia
  • Duração: 123 minutos
  • Classificação: 16 anos
Escrito por
Giselle Costa Rosa

Navegando nas águas do marketing digital, na gestão de mídias pagas e de conteúdo. Já escrevi críticas de filmes, séries, shows, peças de teatro para o sites Blah Cultural e Ultraverso. Agora, estou aqui em um novo projeto no site Flixlândia.

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