'Sorria', a saúde mental, o trauma e o terror

Sinopse do filme Sorria (Smile), da Netflix

Rose Cotter (Sosie Bacon) é uma psiquiatra traumatizada desde a infância que se vê atormentada por uma maldição após testemunhar o suicídio de uma paciente. Conforme a história se desenrola, ela descobre que a maldição está ligada a um sorriso sinistro e precisa desvendar o mistério por trás dessa entidade sobrenatural antes que seja tarde demais.

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Crítica do filme Sorria (Smile), de 2022

“Sorria” tem como ponto forte a atuação convincente de Sosie Bacon como Rose. A atriz entrega uma performance intensa e emocional, capturando perfeitamente a angústia e o medo que sua personagem enfrenta ao longo do filme. Além disso, o diretor Parker Finn utiliza de maneira inteligente elementos visuais e sonoros para criar uma atmosfera de tensão e suspense, mantendo o público envolvido na história.

No entanto, a produção sofre um pouco com sua previsibilidade e falta de originalidade. A trama segue uma fórmula familiar do gênero de terror, com elementos que lembram obras como “O Chamado” e “Corrente do Mal”, o que pode deixar alguns espectadores desejando por mais surpresas e reviravoltas inesperadas. Além disso, o desfecho do filme, apesar de satisfatório, não chega a ser impactante o suficiente para elevar a narrativa a um patamar mais elevado.

Apesar de seus pontos fracos, “Sorria” ainda se destaca como um filme competente dentro do gênero de terror. A direção segura de Parker Finn e a atuação impressionante de Sosie Bacon fazem com que o filme valha a pena ser visto, especialmente para os fãs do gênero que apreciam uma abordagem mais psicológica e atmosférica.

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Conclusão

Em resumo, “Sorria” proporciona uma experiência assustadora e envolvente. Embora não reinvente o gênero, o filme se destaca pela atuação de Sosie Bacon e pela atmosfera sinistra que o diretor Parker Finn consegue criar. Se você é fã de filmes de terror que exploram temas como trauma, isolamento e paranormalidade, certamente é uma obra que vale a pena ser vista.