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‘Too Much’ desconstrói o amor com dor e sarcasmo

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Taynna Gripp 11/07/2025

Em um mundo saturado de fórmulas, finais felizes e trilhas sonoras açucaradas, “Too Much”, série da Netflix criada por Lena Dunham e Luis Felber, propõe um mergulho emocional em águas turvas – e muitas vezes incômodas – do amor moderno. Longe de ser uma simples comédia romântica, a produção nasce do desgaste, do esgotamento emocional e da tentativa (falha?) de reconstrução após o colapso pessoal.

Com Megan Stalter e Will Sharpe nos papéis principais, a série acerta ao expor as rachaduras que muitos tentam esconder. O resultado é uma narrativa que não tem medo de abraçar o grotesco, rir da dor e mostrar o amor como algo imperfeito – e muitas vezes, simplesmente inviável.

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Sinopse

Jessica (Megan Stalter) é uma nova-iorquina caótica, emocionalmente devastada após o término de um relacionamento que acreditava ser para sempre. Em busca de um recomeço – e, talvez, de si mesma – ela se muda para Londres, onde o choque cultural e os próprios traumas logo se mostram maiores do que qualquer romantismo de comédia britânica.

Lá, conhece Felix (Will Sharpe), um músico desajustado, de fala mansa e alma avariada. O encontro entre os dois está longe de ser transformador ou mágico. É, antes, uma colisão entre dois cacos tentando fazer sentido juntos. Em meio a diálogos intensos, recaídas emocionais e situações tragicômicas, Too Much se propõe a retratar aquilo que o amor muitas vezes é: confuso, falho e profundamente humano.

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Crítica

Too Much não tenta suavizar suas personagens nem as transformar em versões simpáticas para agradar o público. Jess é exagerada, falante, descompensada – e nunca menos que verdadeira. Megan Stalter entrega uma performance sem filtros, revelando uma mulher que não quer ser adorável, apenas compreendida. Ao lado de Will Sharpe, que interpreta Felix com uma melancolia contida, o casal foge de qualquer idealização. Eles não se salvam. No máximo, se atrapalham um pouco menos quando estão juntos.

Humor como desconforto, não como alívio

O humor da série é preciso e doloroso. Não há piadas fáceis nem momentos de respiro forçado. Em vez disso, o riso surge como reflexo do absurdo da vida cotidiana – como o encontro dos protagonistas num banheiro público ou a cena surreal de Jess em um delírio induzido por cetamina durante um festival de burros. Lena Dunham retoma aqui a crueza vista em Girls, mas agora com maturidade e feridas novas.

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Cena da série ‘Too Much’ (Foto: Netflix / Divulgação)

Estética da ruína

Visualmente, a série explora Londres como um espaço estrangeiro, quase opressor, cheio de ruídos, concreto e nostalgia. A cidade não é cenário romântico, mas parte do labirinto emocional de Jess. As locações – de apartamentos precários em Hackney a pubs sombrios – refletem o desalinho interno das personagens. O uso da estética do excesso e do deslocamento constrói uma ambientação que intensifica a sensação de estar sempre fora do lugar.

Trilha sonora e metalinguagem emocional

A curadoria musical, que mescla nomes como Fiona Apple, Suki Waterhouse e Felber (com sua banda Attawalpa), funciona como extensão do estado emocional da protagonista. Cada faixa parece um comentário sutil sobre as cenas, evocando memórias, ressentimentos e desejos não ditos. As canções não romantizam, mas aprofundam a experiência de desajuste e saudade.

Amor real na escrita da ruína

A colaboração entre Dunham e Felber é o coração pulsante da série. É possível sentir que o texto parte de um lugar pessoal, de quem já viveu os tropeços e o reencontro tardio com o amor – não como redenção, mas como convivência com as falhas. Ao contrário de produções que vendem o amor como cura, Too Much sugere que amar é continuar existindo, mesmo quando não se tem mais energia para encenações.

Conclusão

Too Much é uma comédia romântica apenas na superfície. No fundo, é uma crônica sobre esgotamento emocional, recomeços falhos e a busca por autenticidade em tempos de relacionamentos performáticos. Pode não agradar quem espera do gênero conforto, mas encanta justamente por sua honestidade dolorida.

Ao recusar soluções fáceis, Lena Dunham entrega um retrato brutal e, por isso mesmo, profundamente tocante, sobre o que sobra quando o amor já não é mais conto de fadas – e sim um espelho trincado onde se tenta, aos poucos, reaparecer.

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Onde assistir à série Too Much?

A série está disponível para assistir na Netflix.

Trailer de Too Much (2025)

Elenco de Too Much, da Netflix

  • Megan Stalter
  • Will Sharpe
  • Michael Zegen
  • Janicza Bravo
  • Richard E. Grant
  • Leo Reich
  • Daisy Bevan
  • Adèle Exarchopoulos
  • Dean-Charles Chapman
  • Rita Wilson

Sobre o autor

Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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Tags: Críticas Netflix Séries Too Much

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