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‘Transformers: O Despertar das Feras’ corrige muitos dos erros dos filmes anteriores

Confira a crítica do filme "Transformers: O Despertar das Feras" (2023), disponível para assinantes da Netflix.

Foto: Netflix / Divulgação

O filme “Transformers: O Despertar das Feras” (Transformers: Rise of the Beasts) é a mais recente adição à franquia baseada nos brinquedos da Hasbro. Dirigido por Steven Caple Jr. (Creed II), o longa se destaca entre as produções anteriores da série, oferecendo uma narrativa mais coesa e cenas de ação visualmente claras. Embora não alcance o charme inesperado de “Bumblebee” (2018), é uma melhoria notável em relação aos anteriores dirigidos por Michael Bay entre 2007 e 2017.

Sinopse do filme Transformers: O Despertar das Feras (2023)

Ambientado em 1994, “Transformers: O Despertar das Feras” segue os irmãos Noah Diaz (Anthony Ramos) e Kris (Dean Scott Vazquez) e a especialista em artefatos Elena Wallace (Dominique Fishback) em uma aventura para encontrar a chave Transwarp, um artefato antigo e poderoso.

Ao longo do caminho, eles se unem aos Autobots, liderados por Optimus Prime (Peter Cullen), e aos Maximals, apresentados pela primeira vez no cinema. Juntos, eles enfrentam os vilões Terrorcons, liderados por Scourge (Peter Dinklage), e seu mestre planetário Unicron (Colman Domingo).

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Crítica do filme Transformers: O Despertar das Feras, da Netflix

“Transformers: O Despertar das Feras” consegue equilibrar nostalgia e inovação, apresentando uma história que atrai tanto os fãs antigos quanto os novos espectadores. A direção de Steven Caple Jr. traz uma clareza visual muito necessária às cenas de ação, permitindo que os espectadores realmente vejam e apreciem as transformações e batalhas dos robôs gigantes. Este é um alívio bem-vindo em comparação com os filmes anteriores, onde as cenas de ação muitas vezes se tornavam caóticas e difíceis de entender.

Anthony Ramos e Dominique Fishback têm boas atuações, trazendo uma dimensão humana ao filme que muitas vezes faltava nas iterações anteriores da franquia. Noah Diaz, um veterano militar tentando sustentar sua família, e Elena Wallace, uma jovem subestimada em seu trabalho, adicionam um elemento de luta pessoal e resiliência que ressoa com o público.

As adições dos Maximals, especialmente com as vozes de Ron Perlman como Optimus Primal e Michelle Yeoh como Airazor, oferecem uma nova camada de interesse. Estes personagens, metade animais e metade robôs, trazem uma estética única e se destacam como aliados cruciais dos Autobots. A inclusão de músicas clássicas do hip-hop dos anos 90, como Wu-Tang Clan e A Tribe Called Quest, cria uma trilha sonora que complementa perfeitamente o ambiente da época e traz uma energia contagiante ao filme.

No entanto, o longa-metragem ainda sofre de alguns problemas comuns à franquia. O enredo é previsível, centrado em um artefato antigo que todos os lados desejam, levando a uma batalha final que, embora menos caótica que as anteriores, ainda se estende além do necessário. Além disso, enquanto os personagens humanos são mais desenvolvidos do que em filmes anteriores, eles ainda se sentem secundários em relação às estrelas robóticas.

Conclusão

Com uma direção mais focada, cenas de ação visualmente claras e personagens humanos mais carismáticos, “Transformers: O Despertar das Feras” corrige muitos dos erros dos filmes anteriores.

Embora não seja uma obra-prima e ainda contenha alguns clichês do gênero, oferece uma experiência divertida e nostálgica, lembrando os espectadores porque amaram esses robôs transformadores em primeiro lugar. Se a franquia continuar nesta direção, há motivos para se empolgar com futuros lançamentos.

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Onde assistir ao filme Transformers: O Despertar das Feras?

O filme está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer de Transformers: O Despertar das Feras (2023)

Elenco de Transformers: O Despertar das Feras, da Netflix

Ficha técnica do filme Transformers: O Despertar das Feras

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