‘Uma Valsa de Natal em Paris’ está longe de ser revolucionário, mas cumpre seu papel de entreter
Giselle Costa Rosa 
Foto: Netflix / Divulgação
Produções natalinas têm o poder de nos transportar para mundos onde o otimismo prevalece e o espírito festivo aquece até os corações mais cínicos. O filme “Uma Valsa de Natal em Paris” (Paris Christmas Waltz) segue essa fórmula com destreza, misturando dança, romance e a inegável magia de Paris.
Apesar de ser previsível, o filme oferece uma experiência acolhedora e visualmente agradável, perfeita para quem busca um entretenimento leve nas festas de fim de ano.
Sinopse do filme Uma Valsa de Natal em Paris (2023)
Emma (Jen Lilley), uma contadora de Manhattan apaixonada por dança, decide mudar de vida após perder seu emprego de forma altruísta para ajudar um colega com família. Em uma virada do destino, ela reencontra Leo (Matthew Morrison), um dançarino profissional que enfrenta um momento de desilusão com sua carreira.
Convencido por seu mentor Henry (Paul Freeman) a participar de uma competição de dança em Paris, Leo precisa de uma parceira, e Emma aceita o desafio. Juntos, viajam para a Cidade Luz, onde além de ensaios intensos, enfrentam tensões pessoais e a presença de Giselle (Jade Ewen), ex-parceira e namorada de Leo.
O que começa como uma parceria profissional logo se transforma em algo mais profundo, embalado por passos de dança e a magia natalina parisiense.
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Crítica de Uma Valsa de Natal em Paris, da Netflix
As atuações são outro ponto de destaque. Jen Lilley entrega uma Emma carismática, enquanto Matthew Morrison utiliza sua experiência em musicais para trazer autenticidade às cenas de dança.
Apesar da falta de química entre os dois protagonistas, a interação deles nas cenas coreográficas compensa qualquer fragilidade nos diálogos. O mentor vivido por Paul Freeman é um elemento que aprofunda emocionalmente a história, ainda que sua presença seja limitada.
No entanto, o filme sofre de uma falta de tensão dramática significativa. A ausência de um verdadeiro antagonista ou conflitos substanciais deixa a trama previsível demais, reduzindo o impacto emocional da jornada dos personagens. Além disso, o roteiro parece apressar algumas transições, especialmente no desenvolvimento do romance entre Emma e Leo, que poderia ter sido mais trabalhado.
Conclusão
Com menos de 90 minutos de duração, “Uma Valsa de Natal em Paris” é uma produção ideal para quem busca uma pausa leve e romântica durante as celebrações de fim de ano. Embora esteja longe de ser revolucionário, o filme cumpre seu papel de entreter, oferecendo uma combinação harmoniosa de dança, romance e a atmosfera mágica de Paris.
É o tipo de história que aquece o coração e convida a acreditar, nem que seja por um instante, na possibilidade de finais felizes. Se você gosta de filmes natalinos e é fã de dança, esta é uma escolha certeira para incluir na sua lista.
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