Entenda ‘Wonderland’: final explicado do filme da Netflix

O filme coreano “Wonderland” estreou recentemete na Netflix explorando histórias entrelaçadas de personagens que utilizam um serviço de inteligência artificial (IA) para se reconectar com entes queridos que já faleceram ou estão em coma.

Dirigido e roteirizado por Kim Tae-Yong, a produção de ficção científica e fantasia estrelada por Bae Suzy, Park Bo-Gum, Tang Wei, Choi Woo-Shik e Jung Yu-Mi, o longa tem emocionado os assinantes da plataforma, fazendo refletir sobre o significado da realidade e da humanidade. Mas muitas pessoas gostariam de uma explicação melhor para o final do filme “Wonderland”. E é exatamente o que o Flixlândia vai fazer para você!

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Qual a história de Wonderland, da Netflix?

Segundo a sinopse oficial, “quando a inteligência artificial permite aos enlutados falar com os perdidos, uma comissária de bordo e uma mãe lidam com o significado da realidade e da humanidade”.

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Explicação do filme Wonderland

“Wonderland” conclui com seus personagens enfrentando a difícil escolha entre a realidade e a ilusão. Hae-Ri (Jung Yu-Mi) e seu assistente Hyeon-Su (Choi Woo-Shik) gerenciam o serviço de IA chamado Wonderland, que permite que as pessoas se reconectem com seus entes queridos falecidos ou em coma.

Uma das histórias principais envolve Bai Li (Tang Wei), que, antes de falecer, faz um acordo para que sua versão digital possa se comunicar com sua jovem filha, Jia. Outra trama segue a comissária de bordo Jeong-In (Bae Suzy), que usa o serviço para se reconectar com seu namorado, Tae-Ju (Park Bo-Gum), que está em coma. O serviço faz com que os falecidos ou comatosos não se lembrem de que não estão mais no mundo real, criando uma complexa teia de emoções e dilemas.

A interferência de Bai Li no sistema Wonderland

Antes de morrer, Bai Li inscreve-se no serviço Wonderland, estipulando que sua versão digital seja uma arqueóloga. Após sua morte, sua versão de IA aparece em um aeroporto fictício, onde conhece Seong Jun (Gong Yoo), seu falecido marido.

Embora ela não o reconheça, eles começam a se relacionar como estranhos. A filha de Bai Li, que desconhece a morte da mãe, mantém contato diário com sua versão digital, enquanto a avó de Jia, sabendo da verdade, luta emocionalmente.

A interferência de Bai Li eventualmente causa uma quebra no sistema, forçando Hae-Ri a reiniciar o serviço, o que resulta na perda das memórias recentes da versão digital de Bai Li. No final, a família decide continuar a ilusão, e a história de Bai Li recomeça no mesmo aeroporto.

O dilema de Jeong-In e Tae-Ju

Jeong-In e Tae-Ju eram um casal feliz até que Tae-Ju entrou em coma. Jeong-In usa o serviço Wonderland para se reconectar com ele, criando uma versão digital dele como um astronauta no espaço.

Porém, quando Tae-Ju desperta do coma, Jeong-In enfrenta dificuldades em retomar a relação com ele no mundo real, sentindo falta da versão de IA de Tae-Ju. Após um período de conflitos e confissões, Jeong-In decide encerrar o serviço e voltar para o namorado no mundo real.

Outros segmentos de Wonderland

Além das histórias principais, “Wonderland” também apresenta uma narrativa envolvendo Song Jeong-Ran e seu neto. Através do serviço, Hae-Ri ajuda uma avó a se reconectar com seu neto falecido. Contudo, a versão de IA do neto começa a exigir presentes caros, levando a avó a dificuldades financeiras. Hae-Ri intervém, mentindo para o neto que Jeong-Ran faleceu, interrompendo o serviço.

Hae-Ri também usa o serviço para conversar com seus pais falecidos, enquanto Hyeon-Su descobre um segredo de nascimento enquanto ajuda um cliente.

Reflexões e temas

“Wonderland” apresenta um conceito inovador de usar IA para aliviar a dor do luto, permitindo que as pessoas mantenham contato com seus entes queridos em um mundo simulado. No entanto, o filme também aborda as implicações éticas e emocionais dessa tecnologia, questionando até que ponto é saudável manter tais conexões artificiais.

Com atuações emocionantes e uma narrativa envolvente, “Wonderland” desafia os espectadores a refletirem sobre a natureza da realidade, o luto e as conexões humanas.

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Sobre o autor

Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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