Baseado em uma épica sequência de tuítes que viralizou na internet em 2015, o filme “Zola”, lançado em 2021 que chega agora à Netflix, captura a essência do caos contemporâneo, onde as redes sociais ditam o ritmo de narrativas que, de outra forma, pareceriam improváveis.
Dirigido por Janicza Bravo, o longa-metragem se destaca por sua habilidade de transformar uma história verídica em um conto cinematográfico que mistura humor, tensão e crítica social, com um elenco liderado por Taylour Paige, Riley Keough e Nicholas Braun.
Sinopse do filme Zola (2021)
A trama gira em torno de Zola (Taylour Paige), uma garçonete e stripper que, após conhecer a sedutora Stefani (Riley Keough), é convidada para uma viagem aparentemente simples à Flórida para ganhar dinheiro fácil.
No entanto, o que começa como uma aventura divertida logo se transforma em uma jornada cheia de perigos e situações absurdas. Acompanhada por um cafetão (Colman Domingo) e o desajeitado namorado de Stefani, Derrek (Nicholas Braun), Zola se vê imersa em um pesadelo de exploração e sobrevivência.
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Crítica de Zola, da Netflix
“Zola” é um filme que desafia categorizações simples. Janicza Bravo utiliza uma linguagem visual vibrante e estilizada que reflete o frenesi das redes sociais, capturando a atenção do público com sua narrativa não linear e edição dinâmica. A atuação de Taylour Paige é o coração pulsante do filme; ela dá vida a uma personagem astuta e resiliente, que navega pelas perigosas águas da viagem com uma mistura de incredulidade e pragmatismo.
Riley Keough, como Stefani, oferece uma atuação cativante e complexa, equilibrando a linha entre o carisma e a manipulação. Nicholas Braun e Colman Domingo também brilham em seus papéis, trazendo nuances que enriquecem ainda mais a narrativa. Vale destacar também a fotografia, que utiliza cores saturadas e enquadramentos que evocam a cultura pop, mas com uma subcorrente de desconforto e perigo iminente.
No entanto, “Zola” não é apenas um filme sobre uma viagem errada; é uma crítica afiada sobre a exploração e o voyeurismo que permeiam a era digital. Bravo consegue equilibrar a comédia e o drama, mantendo o público em um constante estado de tensão, enquanto expõe as duras realidades escondidas sob a fachada glamourosa das mídias sociais.
Conclusão
“Zola” é uma obra que transcende sua origem nas redes sociais, oferecendo uma experiência que é tanto entretenimento quanto uma crítica incisiva da cultura contemporânea. Com atuações memoráveis, direção competente e uma narrativa que mistura o real com o surreal, o filme deixa o espectador refletindo sobre as perigosas interseções entre a vida real e a digital. É, sem dúvida, uma obra que merece ser vista, discutida e analisada, pois captura a essência de uma geração que vive suas vidas através das lentes filtradas da internet.
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Onde assistir ao filme Zola?
O filme está disponível para assistir na Netflix.
Trailer de Zola (2021)
Elenco de Zola, da Netflix
- Taylour Paige
- Riley Keough
- Nicholas Braun
- Ari’el Stachel
- Colman Domingo
Ficha técnica do filme Zola
- Título original: Zola
- Direção: Janicza Bravo
- Roteiro: Janicza Bravo, Jeremy O. Harris
- Gênero: comédia, drama
- País: Estados Unidos
- Duração: 86 minutos
- Classificação: 18 anos
Sobre o autor
1 thought on “‘Zola’ captura a essência de uma geração”