Início » Sobra romance, mas falta comédia e paixão em ‘Amores Materialistas’
Crítica do filme 'Amores Materialistas' (2025) - Flixlândia

Foto: Sony Pictures / Divulgação

A comédia é algo que pode ser misturado a qualquer gênero cinematográfico, e rende bons filmes se a combinação for bem feita. Terror, ação, até drama tem bons exemplos por aí, e também a comédia romântica, um gênero per si que fez muito sucesso em tempos passados, e estava um pouco esquecido pelo cinema mais comercial. Se depender de “Amores Materialistas”, os bons tempos vão continuar na nostalgia de reprises de streamings.

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Sinopse

A história é sobre a casamenteira Lucy (Dakota Johnson), que ao atender seus clientes os trata como ativos de uma carteira de ações: esse tem potencial, aquele precisa aceitar o que vier, um terceiro é caso perdido.

Sua retórica e técnica de vendas chama a atenção do milionário Harry (o onipresente Pedro Pascal), que, mesmo sendo charmoso, educado e o sonho de qualquer pessoa solteira, a trata mais ou menos da mesma forma que ela trata seus clientes.

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Crítica

No mesmo casamento que os dois se conhecem, está trabalhando o ex de Lucy, John (Chris Evans), um pobretão que trabalha em bicos enquanto ainda tenta realizar seu sonho de ser ator. Com um enredo quase tão batido quanto o de um filme baseado em histórias em quadrinhos, a história avança sem sobressaltos e de forma correta.

Porém, ser correto muitas vezes significa ser esquecível. A previsibilidade do roteiro, presente em 9 de 10 filmes similares, não importaria se o recheio tivesse algum tempero, ou a direção alguma coragem. Todos os conflitos e situações se resolvem de maneira fácil, sem muitos sobressaltos, só uma conversa aqui, uma admissão de culpa acolá, e fim.

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Cena do filme 'Amores Materialistas' (2025) - Flixlândia (1)
Foto: Sony Pictures / Divulgação

Embora ninguém do elenco destoe ou faça um mau trabalho, também não há um destaque. O texto parece uma longa DR, daquelas que todo casal passa, mais por necessidade de resolver questões do que por desejo de fazê-lo. Os coadjuvantes, que geralmente seguram a parte “comédia” nesses filmes, são unidimensionais, por mais que um deles grite “Eu sou uma pessoa” em determinado momento.

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Conclusão

Se a premissa inicial de que o amor, e consequentemente, o casamento, são negócios, seria o principal ponto a ser debatido e questionado em “Amores Materialistas”. No fim, a sensação é que é isso mesmo: sobra racionalidade e frieza e falta paixão em todos os relacionamentos do longa. Por fim, não existe amor sem o disparo inicial da paixão, e falta muita paixão no filme.

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Onde assistir ao filme Amores Materialistas?

O filme estreia nesta quinta-feira, 31 de julho de 2025, nos cinemas brasileiros.

Trailer de Amores Materialistas (2025)

Elenco do filme Amores Materialistas

  • Dakota Johnson
  • Chris Evans
  • Pedro Pascal
  • Zoe Winters
  • Marin Ireland
  • Dasha Nekrasova
  • Emmy Wheeler
  • Louisa Jacobson

Sobre o autor

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