O final da primeira temporada de Chefe de Guerra, a ambiciosa série histórica da Apple TV+, entregou um desfecho explosivo e repleto de ação. O episódio, intitulado The Black Desert, colocou um ponto final na guerra entre os distritos, mas deixou o destino do Havaí e de seus principais personagens em aberto, com a pergunta que não quer calar: qual foi o destino de Kaʻiana, o guerreiro interpretado por Jason Momoa?
A narrativa da série, baseada em eventos e figuras reais da história do Havaí, culminou em um confronto decisivo. De um lado, Kamehameha (Kaina Makua), buscando a unificação, e do outro, seu primo Keōua (Cliff Curtis), que acreditava ter o favor dos deuses após a erupção do vulcão Kīlauea. A tensão construída ao longo dos episódios explode em uma batalha sangrenta que redefine o poder no arquipélago.
O que acontece na batalha final de ‘Chefe de Guerra’?
A batalha acontece em um cenário intimidador conhecido como “Black Desert”. As forças de Kamehameha, embora em menor número, contam com uma vantagem estratégica trazida por Kaʻiana: armas de fogo. O som dos mosquetes surpreende o exército de Keōua, causando baixas significativas e equilibrando o confronto, que rapidamente se torna um caos de lanças, sangue e guerra espiritual.
O episódio não se esquiva da brutalidade do combate, mostrando a queda de guerreiros e o desespero das famílias em tempo real. Mesmo com a vantagem tecnológica, a vitória não é fácil. No centro do conflito, duelos pessoais determinam o destino de personagens importantes, enquanto a fúria do vulcão paira sobre todos como um presságio divino.
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A vingança de Heke e o poder de Kaʻahumanu
Um dos pontos altos do final é o arco das mulheres em combate. Heke (Mainei Kinimaka), movida pelo desejo de vingar a morte de seu amado Nāhi, confronta o temível Opunui, o chefe de guerra de Maui. Em uma luta desigual, ela é quase derrotada, mas a intervenção de Kaʻahumanu (Luciane Buchanan) muda o rumo da batalha. A esposa de Kamehameha atira na perna de Opunui, incapacitando-o.
Com seu adversário ferido, Heke encontra forças para finalizar sua vingança em uma cena brutal e catártica, provando que o luto também pode ser uma fonte de poder. Kaʻahumanu, por sua vez, consolida seu papel não apenas como guerreira, mas como uma figura de poder político, uma conselheira fundamental para a ascensão de seu marido.

Kaʻiana morre no final de ‘Chefe de Guerra’?
Não, o personagem de Jason Momoa não morre, mas sobrevive por muito pouco. O clímax do episódio acontece quando Kaʻiana finalmente fica frente a frente com Keōua em uma cumeada vulcânica. O duelo, no entanto, é interrompido pela própria natureza. Antes que uma arma seja disparada, o chão se abre em uma erupção violenta.
Keōua, que se dizia protegido pela deusa do fogo, é engolido por lava e fogo, tendo suas preces ignoradas e sua profecia despedaçada. Kaʻiana é arremessado pela explosão e, por um momento aterrorizante, parece ter o mesmo destino. Contudo, ele é poupado, acordando ferido, mas vivo, ao lado de Kaʻahumanu. Sua sobrevivência é simbólica, indicando que seu papel no futuro do Havaí ainda não terminou.
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Como o final prepara a 2ª temporada?
Com a morte de Keōua, a batalha termina, e Kamehameha se torna o governante incontestável da ilha do Havaí, dando um passo crucial para cumprir a profecia de se tornar o Grande Rei. No entanto, a vitória é apenas o começo de uma guerra ainda maior. A verdadeira ameaça, o Rei Kahekili (Temuera Morrison) de Maui, ainda aguarda do outro lado do mar.
Na chocante cena final, Kahekili recebe a notícia da derrota de seu aliado. Em vez de frustração, ele demonstra entusiasmo, pois o cenário o favorece. Ele jura que levará sua poderosa marinha para conquistar o Havaí e tem uma conta pessoal a acertar com Kaʻiana, seu antigo chefe de guerra. A série estabelece claramente o palco para um confronto direto entre Kamehameha e Kahekili na próxima temporada.
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A visão de Jason Momoa para o final
É fundamental destacar que este episódio final foi dirigido pelo próprio Jason Momoa. O ator, que é nativo do Havaí e também co-criador e produtor da série, assumiu o comando para trazer sua visão pessoal a este momento crucial da história. Para ele e seu parceiro de roteiro, Thomas Paʻa Sibbett, a série é uma oportunidade de contar as verdadeiras histórias de seu povo, raramente vistas nas telas.
Sibbett elogiou a direção de Momoa, afirmando que ele é um “cineasta completo” e que o episódio é uma expressão de seu talento para unir todas as pontas da narrativa de forma magistral. A dedicação de Momoa ao projeto confere uma camada de autenticidade e paixão à produção, especialmente em seu desfecho.
















