A temporada 4 de “Aqueles que Matam” (Den som dræber – Fanget af mørket) marca o retorno do popular thriller nórdico, trazendo novamente o rigor narrativo e a tensão que caracterizam a série.
Porém, enquanto explora mais profundamente os dilemas pessoais e profissionais de Louise Bergstein (Natalie Madueño), a trama enfrenta altos e baixos em sua execução, culminando em um desfecho que tenta redimir os momentos mais lentos.
Sinopse da temporada 4 da série Aqueles que Matam (2024)
A história começa com o assassinato brutal de Patrick, um ex-membro de gangue recém-libertado da prisão. Inicialmente tratado como um ajuste de contas, o caso ganha camadas inesperadas quando outros homicídios ocorrem em circunstâncias semelhantes.
Louise e o detetive Frederik Havgaard (Simon Sears) lideram a investigação, enfrentando um muro de silêncio no ambiente das gangues de Copenhague. Paralelamente, a série aprofunda as relações pessoais dos personagens principais, com destaque para os conflitos internos de Louise e seu receio em se comprometer emocionalmente com Frederik, especialmente por causa do filho dele.
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Crítica da 4ª temporada de Aqueles que Matam, da Max
A nova temporada segue fiel à fórmula que consagrou a série: crimes chocantes, reviravoltas e o entrelaçamento de dramas pessoais com a investigação policial. No entanto, o roteiro tropeça em certos momentos, principalmente na lentidão das primeiras fases da narrativa.
Os quatro primeiros episódios, embora intensos, se arrastam em torno de pistas que poderiam ter sido resolvidas com maior agilidade. Isso enfraquece a sensação de urgência que é essencial em séries do gênero.
Ótimas atuações
Os pontos altos aparecem nas atuações, especialmente de Natalie Madueño e Besir Zeciri. Madueño continua brilhando como Louise, equilibrando a vulnerabilidade emocional com uma determinação profissional que cativa o público.
Zeciri, por sua vez, traz complexidade ao papel de Kim Jensen, um ex-soldado tentando escapar de seu passado violento. A dualidade entre o desejo de redenção e os atos impulsivos de Kim cria um personagem fascinante, mesmo quando suas decisões parecem forçadas pelo roteiro.
Relação entre Louise e Frederik
Um dos maiores méritos da temporada é a relação entre Louise e Frederik, que ganha profundidade e ressonância emocional. O assassinato de Frederik é um choque narrativo que injeta nova energia na trama, mesmo que ocorra tarde demais para salvar os episódios anteriores.
A partir daí, a série ganha ritmo, entregando momentos de tensão genuína e diálogos filosóficos entre Louise e Gunnar (Dag Malmberg), que se revelam o ponto alto da temporada.
Sensação de déjà vu
No entanto, a temporada não escapa de alguns tropeços significativos. A insistência em prolongar mistérios óbvios e a incompetência da equipe policial em certos momentos enfraquecem a credibilidade da narrativa.
Além disso, a dependência de clichês para criar reviravoltas impactantes dá à série uma sensação de déjà vu, especialmente para fãs de longa data do gênero Nordic Noir.
Conclusão
A temporada 4 de “Aqueles que Matam” oferece uma experiência que oscila entre a familiaridade confortável e a frustração pela falta de inovação. Embora os episódios finais elevem o nível de emoção e proporcionem um desfecho satisfatório, a jornada até lá é marcada por decisões narrativas irregulares e um ritmo vacilante.
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Onde assistir à série Aqueles que Matam?
A série está disponível para assistir na Max.
Trailer da temporada 4 de Aqueles que Matam (2024)
Elenco de Aqueles que Matam, da Max
- Natalie Madueño
- Simon Sears
- Tobias Santelmann
- Jess Boye
- Kenneth M. Christensen
- Signe Egholm Olsen
- Helle Fagralid
- Mads Riisom
Ficha técnica da série Aqueles que Matam
- Título original: Den som dræber – Fanget af mørket
- Criação: Ina Bruhn
- Gênero: policial, suspense
- País: Dinamarca
- Temporada: 4
- Episódios: 8
- Classificação: 16 anos
3 thoughts on “‘Aqueles que Matam’ tem 4ª temporada irregular, mesmo com desfecho intenso”