Cena de "Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto", filme que estreou em 13 de fevereiro de 2025 nos cinemas - Confira a crítica.
Críticas

‘Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto’ mostra que a vida segue

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Desde sua primeira aparição nos cinemas em 2001, Bridget Jones se tornou um fenômeno cultural. A cada filme, acompanhamos sua luta contra expectativas sociais, romances turbulentos e, claro, o consumo de vinho e calóricas barras de chocolate.

Agora, em “Bridget Jones 4: Louca Pelo Garoto“, a personagem retorna para um novo capítulo, que mescla humor, drama e reflexões sobre a vida após os 50. Mas será que a magia ainda está lá? Ou esta sequência está apenas tentando reviver uma história que já deveria ter sido concluída?

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Sinopse do filme Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto

Bridget (Renée Zellweger) está em um momento de transformação. Viúva há quatro anos, ela tenta equilibrar a maternidade, a pressão social para “seguir em frente” e o retorno ao trabalho como produtora de TV. Seus filhos, Billy (Casper Knopf) e Mabel (Mila Jankovic), são a sua maior prioridade, mas a vida insiste em surpreendê-la.

Entra em cena Roxster (Leo Woodall), um biologo 20 anos mais jovem que traz um sopro de ar fresco para sua rotina, e Mr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor), um professor de ciências sério e enigmático. Entre aplicativos de namoro, gafes inescapáveis e dilemas existenciais, Bridget embarca em uma jornada para redescobrir sua identidade.

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Crítica de Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto (2025)

Se os filmes anteriores se apoiavam na energia cômica de Bridget e suas situações absurdas, “Louca Pelo Garoto” adota um tom mais maduro e contemplativo. Não que faltem momentos hilários – a cena em que Bridget e os filhos ficam presos em uma árvore, por exemplo, é um dos destaques do longa -, mas o roteiro opta por uma abordagem mais sentimental, refletindo sobre luto, envelhecimento e segundas chances.

O filme acerta ao explorar as camadas emocionais de Bridget, algo que Renée Zellweger interpreta com uma mistura de vulnerabilidade e charme. O fantasma de Mark Darcy (Colin Firth) permeia a narrativa, aparecendo como uma lembrança nostálgica e um obstáculo emocional para sua protagonista. No entanto, a trama se perde ao tentar equilibrar drama e comédia, tornando-se irregular em alguns momentos.

Os interesses românticos também são um ponto controverso. Roxster é um estereótipo do “homem mais jovem e sexy” que traz leveza, mas não muito conteúdo, enquanto Mr. Wallaker se encaixa no molde do “novo Mr. Darcy”, sem o mesmo magnetismo do original. E por mais que Hugh Grant brilhe em suas cenas como Daniel Cleaver, sua presença é quase um fan service sem grande impacto na narrativa.

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Conclusão

“Bridget Jones 4: Louca Pelo Garoto” é uma tentativa honesta de atualizar a personagem para um novo momento da vida, mas que nem sempre atinge o equilíbrio certo entre emoção e diversão.

Para fãs de longa data, ver Bridget novamente na tela é como reencontrar uma velha amiga: ainda encantadora, mas com menos da energia que a tornou icônica. Se este for o capítulo final da franquia, ao menos entrega um encerramento digno para uma das heroínas românticas mais queridas do cinema. Mas a grande pergunta é: será mesmo o fim?

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Onde assistir ao filme Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto?

O filme está disponível para assistir nos cinemas.

Trailer de Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto (2025)

Elenco do filme Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto

  • Renée Zellweger
  • Chiwetel Ejiofor
  • Leo Woodall
  • Hugh Grant
  • Mila Jankovic
  • Casper Knopf
  • Elena Rivers
  • Colin Firth

Ficha técnica de Bridget Jones 4: Louca pelo Garoto (2025)

  • Título original: Bridget Jones: Mad About the Boy
  • Direção: Michael Morris
  • Roteiro: Helen Fielding, Dan Mazer, Abi Morgan
  • Gênero: comédia, romance, drama
  • País: Reino Unido, França, Estados Unidos
  • Duração: 123 minutos
  • Classificação: 14 anos
Escrito por
Taynna Gripp

Formada em Letras e pós-graduada em Roteiro, tem na paixão pela escrita sua essência e trabalha isso falando sobre Literatura, Cinema e Esportes. Atual CEO do Flixlândia e redatora do site Ultraverso.

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