Wilson Spiler 
Foto: Globoplay / Divulgação
Depois de um retorno triunfal ao Globoplay no ano passado, “Cilada” chega à sua temporada 2 mantendo a fórmula que conquistou o público: situações cotidianas transformadas em verdadeiras roubadas. A série, criada e protagonizada por Bruno Mazzeo, foi um marco da comédia nacional nos anos 2000 e, agora, prova que seu humor continua atual.
Com 10 novos episódios, o enredo traz Bruno e Débora (Débora Lamm) enfrentando os desafios de um relacionamento em crise – e, claro, as incontáveis ciladas que surgem no caminho.
Sinopse da temporada 2 da série Cilada (2025)
A trama da segunda temporada começa exatamente onde a anterior terminou: Bruno e Débora decidiram “dar um tempo” no casamento. O que parecia ser uma decisão madura e racional logo se mostra um verdadeiro pesadelo, com direito a desentendimentos, mal-entendidos e novas situações absurdas.
Entre idas e vindas, eles precisam lidar com crises existenciais, expectativas da família e desafios que qualquer casal de longa data pode reconhecer. O humor ácido e realista da série continua sendo seu ponto forte, abordando desde a famosa crise dos 40 até os desafios da vida urbana, como trânsito caótico e encontros desastrosos.
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Crítica da 2ª temporada de Cilada, do Globoplay
Se a primeira temporada do revival de “Cilada” serviu para reintroduzir o humor sagaz e a crítica social disfarçada de piada, a segunda reafirma que Bruno Mazzeo encontrou a medida exata entre a nostalgia e a renovação. As situações vividas pelos personagens são um reflexo do cotidiano de qualquer brasileiro: desentendimentos no casamento, amigos inconvenientes, dramas financeiros e dilemas sobre envelhecimento.
A grande sacada da série está na sua autenticidade. Mazzeo não força piadas, mas as constrói a partir da observação do dia a dia, tornando tudo extremamente identificável. O espectador se vê nas reações exasperadas de Bruno e nos desabafos impacientes de Débora. A química entre os protagonistas continua impecável, e o retorno de Augusto Madeira como Sandro adiciona um tempero extra à trama.
Além do elenco principal, a participação de personagens icônicos como Alexandre Focker e Albênzio Peixoto dá um sabor especial à temporada. A presença de novos coadjuvantes e o aprofundamento das tramas paralelas também mostram que a série não está apenas revivendo velhas fórmulas, mas aprimorando seu universo narrativo.
A direção de Felipe Joffily mantém a dinâmica ágil e envolvente, valorizando o timing cômico dos atores. O roteiro, assinado por Mazzeo e Rosana Ferrão, segue afiado, equilibrando ironia e crítica social sem exageros. Pequenos detalhes, como os diálogos rápidos e o uso inteligente dos cortes de cena, tornam “Cilada” um produto bem acabado e coerente dentro do gênero sitcom.
Conclusão
A temporada 2 de “Cilada” prova que a série continua relevante e engraçada, sem precisar apelar para exageros ou clichês desgastados. Com uma abordagem contemporânea e diálogos afiados, a produção do Globoplay se mantém como uma das melhores comédias nacionais da atualidade.
Se essa será mesmo a última temporada, ainda é um mistério, mas uma coisa é certa: “Cilada” continua prendendo o público em suas armadilhas hilárias. E, no fundo, todo mundo quer cair nessa roubada de novo.
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Onde assistir à série Cilada?
A série está disponível para assistir no Globoplay.
Trailer da temporada 2 de Cilada (2025)
Elenco de Cilada, do Globoplay
- Bruno Mazzeo
- Débora Lamm
- Pedroca Monteiro
- Karla Karenina
- Heloísa Jorge
- Malu Valle
- Aramis Trindade
- Priscila Assum
- Thelmo Fernandes
Ficha técnica da série Cilada
- Criação: Bruno Mazzeo
- Gênero: comédia
- País: Brasil
- Temporada: 2
- Episódios: 10
- Classificação: 14 anos
Sobre o autor
