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‘Coiote, Herói e Fera’ termina temporada com tensão, caos e alma

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Wilson Spiler 12/04/2025

Produzida no México e transmitida pela Max, “Coiote, Herói e Fera” chegou ao final de sua primeira temporada com o aguardado episódio 8. A série, que mistura realismo brutal, folclore indígena e crítica social, dividiu opiniões ao longo de seus episódios, oscilando entre acertos estéticos e deslizes técnicos.

Mas o capítulo final, mesmo com seus tropeços, oferece um encerramento coeso e emocionalmente impactante — daqueles que podem não agradar a todos, mas que dificilmente passam despercebidos.

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Sinopse do episódio 8, final da série Coiote, Herói e Fera (2025)

Após episódios de tensão crescente, o episódio 8 de “Coiote, Herói e Fera” mergulha de cabeça no confronto decisivo entre Lupe (Alejandro Speitzer) e Cimarrón (Horacio García Rojas), o líder do cartel que aterroriza La Moneda. Com seus poderes de nahual amadurecidos, Lupe precisa aceitar definitivamente sua condição de herói — ou fera — para salvar seu povo da dominação violenta do crime organizado.

Ao mesmo tempo, o episódio costura os arcos secundários: Jenny (Paulina Gaitán) confronta sua impotência diante da corrupção política, enquanto o velho xamã que despertou a força de Lupe paga o preço por desafiar forças ancestrais e contemporâneas. Tudo isso embalado por uma narrativa que, ainda que tropece nos efeitos, acerta em alma.

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Crítica do final de Coiote, Herói e Fera (episódio 8), da Max

Um dos pontos mais fortes do episódio final — e da série como um todo — é a maneira como retrata a realidade do México dominado pelo crime organizado. “Coiote” não romantiza o narcotráfico. Ao contrário, escancara a podridão de políticos corruptos, a banalização da violência e o terror diário imposto às comunidades esquecidas do norte do país. Não há glamour, não há ídolos. Há sangue, medo e sobrevivência.

Neste último episódio, essa crueza é levada ao extremo: execuções, emboscadas e a sensação de que ninguém está seguro tornam-se parte do tecido narrativo. Ao mesmo tempo, a série se permite um olhar sensível para os moradores de La Moneda, que continuam rezando por um milagre ou, no mínimo, por uma trégua.

O misticismo como resposta à desesperança

Se o realismo da série incomoda pelo seu peso, o componente místico traz o alívio necessário — mas não ingênuo. A figura do nahual, profundamente enraizada na mitologia mesoamericana, é mais do que um artifício fantástico: é símbolo de resistência espiritual e cultural. A transformação de Lupe em “coiote” não é só física, mas sobretudo simbólica: ele carrega, em sua metamorfose, o fardo da ancestralidade, da dor coletiva e da busca por justiça.

Neste episódio, isso fica ainda mais claro quando Lupe hesita em usar sua força: ser fera implica sacrificar partes da própria humanidade. Quando, enfim, ele a libera, o resultado é devastador — e necessário.

Atuação potente, mesmo entre os excessos

Alejandro Speitzer entrega sua performance mais intensa no episódio final. Seus olhos dizem mais que suas falas, especialmente nos momentos em que a transformação o consome por dentro. Paulina Gaitán, mesmo com pouco tempo de tela, reafirma sua presença e entrega diálogos carregados de verdade. Já Horacio García Rojas, como Cimarrón, é uma força silenciosa. Seu vilão não precisa gritar: ele ameaça com o olhar, com a presença, com a frieza.

Ainda assim, o episódio peca ao exagerar em alguns momentos dramáticos, que beiram o melodrama. A trilha sonora sublinha demais certos momentos, como se o espectador precisasse ser conduzido emocionalmente. É um detalhe que destoa de uma construção tão visceral.

Técnica instável: acertos visuais e efeitos capengas

A direção de Batán Silva continua sendo um dos pontos altos. A fotografia carrega o peso do deserto, das ruas poeirentas, das madrugadas sangrentas. Há cenas que lembram o cinema de horror político dos anos 70 — um elogio raro à TV atual.

Porém, os efeitos visuais continuam sendo o calcanhar de Aquiles da produção. A transição entre Lupe humano e criatura ainda sofre com CGI datado, e o clímax da batalha poderia ter sido mais convincente tecnicamente.

Apesar disso, a atmosfera é tão bem construída que o espectador se permite relevar os defeitos. Há uma alma pulsando ali, mesmo com os recursos limitados.

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Conclusão

O episódio final de “Coiote, Herói e Fera” entrega o que prometeu: um embate visceral entre o místico e o real, entre o herói e o sistema podre que ele tenta combater. A série não é perfeita — longe disso. Mas sua imperfeição é, paradoxalmente, parte do seu charme.

No meio do caos e da fantasia, “Coiote” se posiciona como uma das produções mais ousadas da Max nos últimos tempos. Ao optar por uma abordagem suja, violenta e espiritualmente carregada do México profundo, ela se afasta das narcosséries convencionais e abre espaço para uma nova forma de contar histórias: mais próxima da terra, da dor e da resistência.

Se você busca um final que abrace o desconforto, que una lenda e realidade sem medo de ser kitsch, “Coiote, Herói e Fera” pode ser exatamente a série que faltava no seu radar. E se não for, pelo menos não poderá dizer que viu algo igual antes.

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Onde assistir à série Coiote, Herói e Fera?

A série está disponível para assistir na Max.

Trailer de Coiote, Herói e Fera (2025)

Elenco de Coiote, Herói e Fera, da Max

  • Alejandro Speitzer
  • Paulina Gaitán
  • Horacio García Rojas
  • Ben Zeng
  • Hozé Meléndez
  • Lucia Uribe
  • Mauricio Isaac
  • Mayra Sérbulo
  • Gerardo Taracera
  • José Semafi
  • Pablo Cruz
  • Roberto Sosa
  • Andrés Almeida
  • Gorkaa Lasaosa

Ficha técnica da série Coiote, Herói e Fera

  • Título original: Cóyotl: Héroe y Bestia
  • Gênero: fantasia
  • País: México
  • Temporada: 1
  • Episódios: 2
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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Tags: Coiote - Herói e Fera Críticas Max Séries

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