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‘O Último Respiro’ assusta mais pela realidade do que pela ficção

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Wilson Spiler 12/06/2025

A terceira adaptação de uma história pode parecer desnecessária. Mas no filme “O Último Respiro” (2025), a reencenação dramática de um documentário de 2019 sobre um resgate subaquático, a sensação é outra: a urgência e o desespero são tão palpáveis que a tensão parece se renovar a cada minuto. Dirigido por Alex Parkinson, que também comandou o material original, o filme aposta numa narrativa direta e angustiante, baseada em fatos reais.

Chris Lemons (Finn Cole), um mergulhador de saturação, fica preso a 90 metros de profundidade no Mar do Norte com apenas dez minutos de oxigênio. Enquanto isso, a tripulação do navio, liderada por Duncan (Woody Harrelson) e Dave (Simu Liu), tenta improvisar um resgate diante de um colapso técnico. O filme não exagera na ação hollywoodiana, mas mergulha — sem trocadilhos — no que há de mais aterrorizante na sobrevivência humana: a espera.

Apesar da força da história, nem todos os aspectos da produção acompanham sua intensidade. O longa equilibra, nem sempre com sucesso, o realismo quase documental com o drama emocional típico da ficção. E isso levanta uma questão incômoda: transformar uma história real em entretenimento enfraquece sua essência?

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Sinopse de O Último Respiro (2025)

Chris Lemons integra uma equipe de mergulhadores de saturação que atua na manutenção de dutos de gás no fundo do Mar do Norte. Durante uma missão aparentemente rotineira, uma falha no sistema de posicionamento do navio faz com que a plataforma flutue para longe, arrastando junto o sino de mergulho.

Enquanto tenta voltar à estrutura segura, Chris tem seu cabo umbilical rompido e precisa sobreviver com apenas dez minutos de oxigênio emergencial. Sem comunicação e sem contato visual com seus colegas, ele fica completamente isolado, em um dos ambientes mais hostis do planeta.

Enquanto isso, a equipe na superfície trava uma corrida desesperada contra o tempo para restaurar o sistema, localizar Chris e tentar trazê-lo de volta com vida — tudo isso em meio a restrições técnicas, riscos ambientais e o pânico silencioso que se instala em cada membro da tripulação.

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cena do filme O Último Respiro, do Prime Video (2025) (1)
Foto: Divulgação

Crítica de O Último Respiro, do Prime Video

A primeira metade de “O Último Respiro” é exemplar em sua construção de suspense. A tensão cresce de forma orgânica, sem precisar apelar para exageros narrativos. O diretor Alex Parkinson demonstra domínio sobre a mecânica do desastre e conduz a trama com realismo angustiante, respeitando o tempo dos acontecimentos reais. É nesse momento que o filme mais se aproxima de uma obra imersiva e visceral.

Porém, conforme os minutos avançam e a trama precisa aprofundar os personagens, o roteiro tropeça. Os flashbacks com a noiva de Chris, por exemplo, tentam inserir emoção mas soam artificiais, quebrando o ritmo tenso que o longa constrói tão bem.

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Visual e som criam uma atmosfera opressora

A cinematografia é um dos pontos altos. As cenas no fundo do mar, escuras e granuladas, criam a sensação claustrofóbica necessária para que o espectador compartilhe do desespero de Chris. O mar se torna um vilão silencioso, e a imersão é reforçada por uma trilha sonora que pulsa com a urgência da situação. O trabalho de som subaquático é especialmente eficiente: cada ruído metálico e cada silêncio prolongado têm peso narrativo.

A trilha de Paul Leonard-Morgan acerta no equilíbrio entre emoção e tensão. Em determinados momentos, ela guia mais do que o próprio roteiro, preenchendo lacunas emocionais que os diálogos não conseguem suprir.

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Elenco competente, mas limitado pelo roteiro

Woody Harrelson entrega uma atuação sólida como Duncan, o veterano em sua última missão. Ele equilibra emoção contida com autoridade, transmitindo mais com o olhar do que com palavras. Simu Liu, por outro lado, é prejudicado por um papel que se resume a comandos práticos e frieza funcional. Finn Cole, embora esteja ausente em boa parte do segundo ato, tem momentos comoventes, especialmente na interação com sua noiva antes do acidente.

O problema não está nas atuações, mas sim na falta de profundidade dos personagens. A decisão de manter o foco quase exclusivo no processo técnico e no resgate em tempo real compromete a dimensão humana do drama. Sabemos que eles estão arriscando tudo, mas raramente sentimos quem eles são fora do trabalho.

A fidelidade ao real como força e fraqueza

A escolha de retratar o resgate com rigor quase documental é admirável. O filme respeita a complexidade das operações técnicas, não subestima o público e evita cair em fórmulas sensacionalistas. Isso garante autenticidade, mas também limita o filme no que diz respeito à empatia. Ao evitar vilões ou conflitos fabricados, a narrativa perde em densidade emocional — mesmo que ganhe em verossimilhança.

A ausência de antagonismos forçados é um mérito, mas, em termos cinematográficos, deixa a trama com poucas camadas dramáticas além da urgência do tempo. Quando o clímax chega, a catarse é mais racional do que emocional.

Vale a pena assistir ao filme O Último Respiro?

“O Último Respiro” é um thriller de sobrevivência eficaz, que encontra força em sua simplicidade e no respeito aos fatos. A tensão real, os riscos técnicos e a ambientação submersa criam um espetáculo contido, mas poderoso. No entanto, ao se prender demais à fidelidade factual, o filme sacrifica a chance de nos fazer sentir além do medo imediato.

É uma obra que impressiona pela execução e frustra pela falta de profundidade emocional. Para quem busca realismo e suspense técnico, o filme entrega. Mas para quem espera um mergulho emocional tão profundo quanto o oceano que aprisiona Chris Lemons, o ar acaba cedo demais.

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Onde assistir O Último Respiro (2025)?

O filme está disponível para assistir no Prime Video.

Trailer de O Último Respiro, do Prime Video

Elenco do filme O Último Respiro

  • Woody Harrelson
  • Simu Liu
  • Finn Cole
  • Cliff Curtis
  • Mark Bonnar
  • MyAnna Buring
  • Josef Altin
  • Bobby Rainsbury
  • Connor Reed
  • Nick Biadon

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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Tags: Críticas Filmes O Último Respiro Prime Video Woody Harrelson

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1 thought on “‘O Último Respiro’ assusta mais pela realidade do que pela ficção”

  1. 25365835115 disse:
    15/06/2025 às 20:03

    Quando percebi que após 28 minutos o mergulhador Chris ainda estava vivo, deixei de assistir nesta data, 15.06.2025, pois venhamos e convenhamos: é impossível um ser humano permanecer tanto tempo assim sem oxigênio. Sabe-se que o nosso cérebro sem oxigênio pode acumular danos irreversíveis e sem qualquer intervenção urgente a morte ocorrerá entre 5 e 10 minutos. Não perdi totalmente o meu tempo, mas sinceramente…

    Responder

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