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‘Tempo de Guerra’ e o caos sonoro de uma guerra sem heróis

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Wilson Spiler 17/06/2025

“Tempo de Guerra” (2025) não é mais um filme sobre o campo de batalha. Ele não busca redenção, não flerta com o heroísmo nem tenta transformar a guerra em espetáculo. Em vez disso, aposta tudo em uma imersão sensorial que nos arrasta para dentro de uma casa sitiada no meio de Ramadi, no Iraque. O desconforto não é acidental: ele é o próprio núcleo da narrativa.

Dirigido por Alex Garland, conhecido por “Ex_Machina” e “Guerra Civil”, ao lado do veterano Ray Mendoza, que viveu os eventos retratados, o longa rompe com as convenções do gênero para entregar uma obra minimalista, quase anticinematográfica, mas de um rigor técnico inegável.

Com 1 hora e 35 minutos de duração, “Tempo de Guerra” propõe um mergulho claustrofóbico na vivência dos soldados, ancorado em som, movimento e confusão. A narrativa parece propositalmente esvaziada de grandes arcos, para dar lugar ao retrato nu e cru de uma sobrevivência sem glória.

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Sinopse de Tempo de Guerra (2025)

Em uma missão durante a Guerra do Iraque, um pelotão das forças especiais norte-americanas se vê encurralado em uma casa comum, em meio à hostilidade urbana da cidade de Ramadi. Após uma emboscada, o grupo é forçado a transformar o local em um abrigo improvisado enquanto aguarda a extração.

Sem acesso visual ao inimigo e com as comunicações comprometidas, os soldados passam a depender apenas do som — tiros, gritos, ruídos indistintos — para entender o que se passa além das paredes. Quando uma explosão detona parte da casa, o caos se instala de vez. O plano de ataque vira missão de sobrevivência.

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cena do filme Tempo de Guerra do Prime Video (2025) (1)
Foto: Divulgação

Crítica do filme Tempo de Guerra

A maior virtude de “Tempo de Guerra” está em seu uso magistral do som como protagonista. A mixagem e o design sonoro criam um ambiente onde a visão é substituída por ruídos: passos incertos, comandos de rádio, armas engatilhadas, respirações contidas, cães latindo ao longe. Nada é gratuito. A ausência de trilha sonora tradicional deixa o espaço livre para o barulho da própria guerra preencher cada segundo.

Essa construção sonora não apenas simula o terror da batalha urbana, mas também conduz a narrativa. Não vemos o que está fora da casa porque os personagens também não veem. Sentimos o mesmo pânico, a mesma hesitação.

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Direção que sente, não observa

Garland e Mendoza adotam uma linguagem visual que recusa a estetização. A câmera observa, hesita, tropeça. Nos primeiros momentos, os planos são calculados, permitindo que o espaço seja compreendido. Mas, conforme o cerco se fecha, a montagem se desorganiza, a câmera na mão se torna dominante, e o sentimento é o de estar em constante movimento — mesmo quando não se avança um centímetro.

O filme abraça a confusão como estética. Não há heroísmo, não há momento de glória. Apenas decisões táticas tomadas no limite, gritos entrecortados pelo som de explosões, e a constante tensão de que qualquer respiro pode ser o último.

Minimalismo como escolha e limitação

Ao focar estritamente no momento presente, “Tempo de Guerra” escolhe não desenvolver profundamente seus personagens. Eles são identificados por chamadas de rádio, rostos aflitos e funções no pelotão. Sabemos pouco — quase nada — sobre seus passados ou motivações. É uma decisão deliberada, que busca representar a desumanização do soldado diante da guerra.

Mas essa escolha, embora coerente com a proposta artística, cobra um preço. Em determinado ponto, a experiência corre o risco de se tornar apenas técnica. Sem vínculos emocionais mais profundos, a catarse é anulada, e o impacto do que está sendo mostrado pode se diluir assim que os créditos sobem.

Um filme que desafia o espectador

“Tempo de Guerra” não oferece respostas fáceis. Tampouco parece interessado em adotar uma posição política clara. Por isso mesmo, pode ser lido de maneiras opostas: como uma crítica dura ao maquinário militar norte-americano ou como um testemunho quase reverente aos homens que servem.

A fala de Mendoza, que descreve o longa como um “lembrete para os que tomam decisões de enviar jovens à guerra”, não elimina a ambiguidade. De fato, ela a reforça. É um filme feito com base em memórias reais — mas é também uma ficção cuidadosamente construída, com escolhas estéticas que deixam margem para interpretações variadas.

Vale a pena ver Tempo de Guerra no Prime Video?

“Tempo de Guerra” é uma experiência sensorial, tática e implacável. Um filme que se recusa a ser confortável e que parece existir não para agradar, mas para nos colocar no centro de um inferno cotidiano. Sua força está em sua honestidade brutal e em sua decisão radical de não explicar, apenas mostrar.

Garland e Mendoza não romantizam, não dramatizam, não edificam. Fazem da ausência de enredo tradicional uma arma narrativa. A guerra, aqui, não tem trilha épica, nem vilões claros, nem finais edificantes. É só ruído, medo e sobrevivência.

Talvez Truffaut estivesse certo ao dizer que todo filme de guerra acaba glorificando o conflito. Mas “Tempo de Guerra” parece, ao menos, lutar contra isso com cada plano tremido, cada grito abafado e cada minuto de silêncio carregado de tensão.

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Onde assistir ao filme Tempo de Guerra?

O filme está disponível para assistir no Prime Video.

Trailer de Tempo de Guerra (2025)

Elenco de Tempo de Guerra, do Prime Video

  • D’Pharoah Woon-A-Tai
  • Will Poulter
  • Cosmo Jarvis
  • Kit Connor
  • Finn Bennett
  • Taylor John Smith
  • Michael Gandolfini
  • Adain Bradley
  • Noah Centineo
  • Evan Holtzman
  • Henrique Zaga
  • Joseph Quinn
  • Charles Melton

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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Tags: Críticas Filmes Prime Video Tempo de Guerra

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