Início » O palco está montado para a guerra no episódio 7 de ‘Demolidor: Renascido’

O episódio 7 de “Demolidor: Renascido” marca um ponto de virada definitivo na temporada. Com as peças finalmente se movimentando em sincronia, a série abandona de vez sua tentativa de flertar com o procedural jurídico e mergulha de cabeça no thriller psicológico, na ação urbana e no jogo político sujo que sempre foram o cerne do Demolidor.

Enquanto Matt Murdock ressurge, Wilson Fisk volta a se sentir vivo — e a cidade vira tabuleiro de guerra entre esses dois titãs de ideologia e violência.

Frete grátis e rápido! Confira o festival de ofertas e promoções com até 80% OFF para tudo o que você precisa: TVs, celulares, livros, roupas, calçados e muito mais! Economize já com descontos imperdíveis!

Sinopse do episódio 7 da série Demolidor: Renascido (2025)

Após o confronto inicial com Muso no episódio anterior, Matt tenta conciliar o retorno como Demolidor com sua vida civil, mas seus relacionamentos — principalmente com Heather Glenn — começam a desmoronar. O serial killer, agora revelado como Bastian Cooper, um ex-paciente de Heather, transforma sua terapeuta em alvo de sua última “obra de arte”.

Ao mesmo tempo, Fisk lida com a crescente instabilidade interna: Buck, seu braço direito, questiona suas decisões, e Vanessa pode ou não estar envolvida em um plano para matá-lo. No fim, Heather é quem põe fim à ameaça de Muso, em um clímax sangrento que muda para sempre sua trajetória e a dinâmica com Matt.

Você também pode gostar disso:

+ ‘Demolidor: Renascido’: quantos episódios tem a série do Disney+?

+ Episódios 5 e 6 de ‘Demolidor: Renascido’ mostram que a espera valeu a pena

+ O peso da justiça e a sombra da vingança no episódio 4 de ‘Demolidor: Renascido’

Crítica de Demolidor: Renascido (episódio 7), do Disney+

Hunter Doohan entrega uma atuação magnética como o vilão Muso, um psicopata que mistura arte e assassinato de forma visceral. O problema não está na atuação, mas no que a série decide fazer com o personagem. Apresentado tardiamente, e com potencial para ser o Hannibal Lecter do MCU, ele é rapidamente descartado após dois episódios.

Sua morte pelas mãos de Heather é impactante, sim, mas evidencia a pressa da narrativa em limpar o palco para o embate final entre Fisk e Demolidor. A tensão construída em episódios anteriores é dissolvida num clímax funcional, mas previsível.

O coração pulsante do episódio

Se Matt e Fisk são os rostos do conflito, Heather é o centro emocional. Seu envolvimento com Bastian — primeiro como terapeuta, depois como vítima e, por fim, como a responsável por sua morte — a posiciona como a figura mais humana e corajosa do episódio.

Enquanto Matt se esconde atrás de suas máscaras e Fisk por trás de seu cargo, Heather encara o horror com frieza e instinto de sobrevivência. Sua complexidade se impõe, e o roteiro de Jill Blankenship finalmente dá a ela a profundidade que lhe faltava. É o momento mais ousado da série até agora.

O peso da máscara e das escolhas

O retorno do Demolidor é tudo o que Matt queria e nada do que ele precisava. Entre a culpa mal resolvida, o fracasso nos relacionamentos e a violência crescente, vemos um homem em crise — e Charlie Cox traduz isso com a maestria de sempre.

A cena no consultório de Heather, lutando sob a luz do dia, reflete esse novo momento: Matt não pode mais operar nas sombras, e o mundo está observando. Seu salvamento é heroico, mas não apaga o fato de que ele falhou em proteger quem ama.

Entre a política e o abismo

A reação de Wilson Fisk ao retorno do Demolidor é deliciosa de assistir. A mistura de raiva, adrenalina e controle escapando por entre os dedos transforma sua figura pública em farsa. A tentativa de assassinar Muso por meio da força-tarefa é frustrada; quem realmente resolve o problema é o vigilante que ele jurou destruir.

Ainda assim, Fisk manipula a narrativa com habilidade assustadora, e sua sede de poder se intensifica. O plano de Vanessa e Luca, que termina com uma execução seca e dúbia, adiciona mais uma camada à instabilidade de seu império.

Escolhas ousadas com resultados mistos

David Boyd entrega uma direção segura, com boas coreografias de luta (a sequência no consultório é brutal e claustrofóbica), mas a condução emocional oscila. A revelação da identidade de Muso é pouco impactante porque o roteiro nunca nos deixou nos importar com Bastian. Já a escolha de focar o episódio em Heather é ousada e bem-vinda. A série começa a entender que seu elenco feminino pode — e deve — ser mais do que acessórios nos dramas dos protagonistas.

Acompanhe o Flixlândia no Google Notícias e fique por dentro do mundo dos filmes e séries do streaming

Conclusão

O episódio 7 de “Demolidor: Renascido” acerta ao cruzar os fios soltos de sua narrativa e entregar um capítulo tenso, sombrio e emocionalmente carregado. Ainda que desperdice um vilão promissor, a série compensa ao reposicionar Heather Glenn como uma das figuras mais interessantes da temporada.

Matt Murdock está de volta, sim, mas talvez não seja o herói que Nova York precisa. Com Fisk prestes a retaliar e dois episódios restantes, o palco está montado — e a guerra só começou.

Siga o Flixlândia nas redes sociais

+ Instagram

+ Twitter

+ TikTok

+ YouTube

Onde assistir à série Demolidor: Renascido?

A série está disponível para assistir no Disney+.

Trailer dublado de Demolidor: Renascido (2025)

Demolidor: Renascido: trailer legendado da série

Elenco de Demolidor: Renascido, do Disney+

  • Charlie Cox
  • Margarita Levieva
  • Wilson Bethel
  • Jon Bernthal
  • Vincent D’Onofrio
  • Deborah Ann Woll
  • Genneya Walton
  • Will Fitz
  • Michael Gaston
  • Daniel Gerroll
  • Susan Varon
  • CJ Parson

Ficha técnica da série Demolidor: Renascido

  • Título original: Daredevil: Born Again
  • Criação: Matt Corman, Chris Ord
  • Gênero: ação, aventura, policial, suspense, drama
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 1
  • Episódios: 9
  • Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *