Confira a crítica do filme "Eros", documentário brasileiro que estreou nos cinemas brasileiros em 12 de junho de 2025

‘Eros’: documentário explora o antes, o durante e o depois do sexo

Compartilhe

Se existe um gênero que se destaca no cinema brasileiro é o documentário. Exemplares de qualidade são muitos, desde “Edifício Master” a “Lixo Extraordinário”, obras respeitados e queridos por crítica e público. E como um estrangeiro que vem jogar o Brasileirão, a britânica Rachel Ellis dá sua contribuição com o filme “Eros”, que chegou às salas de exibição na última quinta-feira (12).

Frete grátis e rápido! Confira o festival de ofertas e promoções com até 80% OFF para tudo o que você precisa: TVs, celulares, livros, roupas, calçados e muito mais! Economize já com descontos imperdíveis!

Sinopse do documentário Eros

O documentário “Eros” acessa a intimidade vivenciada na maior instituição erótica do Brasil: o motel. Pessoas frequentadoras foram convidadas a se filmar durante uma noite e compartilhar os seus vídeos para fazer parte de um filme.

➡️ ‘Prédio Vazio’ é terror brasileiro de qualidade

Eros cena do filme documentário 2025
Foto: Fistaile / Divulgação

Crítica do filme Eros

Com uma construção típica do estilo, o longa tem um diferencial: a diretora e a produção não participam do momento da gravação. A ideia da diretora é entregar uma câmera a casais, trisais e solitários, e ver seus comportamentos antes, durante e depois do “motivo” de visitarem motéis.

E é incrível ver os diálogos e interações. Religião, família, solidão, drogas, tudo é conversado pelos personagens de forma mais interessante do que se fosse roteirizado. Em um ambiente que permite a realização de quase todos os desejos, o que parece ser o desejo de muitos é apenas ser ouvido. Assim, as pessoas se soltam, e revelam suas preocupações, vontades, memórias e muito mais.

➡️ ‘Como Treinar o seu Dragão’ em live-action emociona, mas evita sair da zona de conforto

Não existe um tipo específico escolhido para as gravações, lembrando muito “Edifício Master” e sua pluralidade de histórias. Casais gays, héteros, da terceira idade, Rachel Ellis equilibra o tempo de tela de todos com histórias e elucubrações que marcam e fazem querer tomar uma cerveja com cada um retratado.

Não há como julgar a câmera do ponto de vista técnico, pois todos que a operaram são pessoas comuns, sem a preparação de um cineasta. Mas, ao mesmo tempo, é curioso notar os detalhes que chamam a atenção de cada um no motéis. Os imóveis são personagens por si só, que acabam enriquecendo a própria personalidade dos frequentadores, sejam eles tímidos ou ousados.

➡️ Luc Besson entrega amor em tempos de ruína com ‘June e John’

Vale a pena ver Eros (2025)?

Por fim, sim, tem cenas de sexo, para todos os gostos e orientações acima e mais. Afinal, se pessoas comuns não tem vergonha de mostrar o que fazem em quatro paredes, qual o motivo de não mostrar? Obviamente a escolha do elenco passa pela escolha do público que decide se vale à pena observar corpos tão dissonantes praticando algo que deveria ser natural a todo mundo. Artisticamente, vale muito à pena.

➡️ Acompanhe o Flixlândia no Google Notícias e fique por dentro do mundo dos filmes e séries do streaming

Siga o Flixlândia nas redes sociais

➡️ Instagram
➡️ Twitter
➡️ TikTok
➡️ YouTube

Onde assistir ao documentário Eros?

O filme está disponível para assistir nos cinemas.

Trailer do filme Eros

YouTube player

Elenco de Eros (2025)

  • Marlova Dornelles e Andrade
  • Gabriel Soares e Hagar
  • Joana e José dos Santos
  • Ale Gaúcha e amigos
  • Fernanda Falção e Ribersson
  • Camila e Heber
  • Barbara Drummond e Paulo Vela
  • Luis de Basquiat
  • Rachel Daisy Ellis
Escrito por
Marcelo Fernandes

Jornalista, músico diletante, produtor cultural e fã de guitarras distorcidas e bandas obscuras.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas

Procuram-se colaboradores
Procuram-se colaboradores
Artigos relacionados
Leia a crítica do filme French Lover, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

‘French Lover’, um romance falho, que não oferece o melhor que Paris pode ofertar

O astro da série Lupin, Omar Sy, chegou ao mundo das comédias...

Leia a crítica do filme Rute e Boaz, da Netflix (2025) - Flixlândia
Críticas

‘Rute e Boaz’ prioriza a mensagem em detrimento da profundidade

O cinema de fé, ou “faith-based movies”, encontrou na Netflix um terreno...

Crítica do filme Coração de Lutador - The Smashing Machine (2025)
Críticas

‘Coração de Lutador’: Dwayne Johnson entrega atuação da vida em cinebiografia de lutador do MMA

Cinebiografias geralmente decepcionam por mostrar uma visão romantizada, e mesmo alguns exemplos...

Críticas

‘Bicho Monstro’: quando a metáfora abraça a realidade

‘Bicho Monstro’ marca a estreia de Germano de Oliveira na direção de...

crítica do filme Mantis da Netflix 2025 - Flixlândia
Críticas

‘Mantis’ não consegue se sustentar sozinho

Em 2023, o filme sul-coreano Kill Boksoon apareceu como um sucesso surpreendente...

Crítica do filme Kygo Back at the Bowl (2025) - Flixlândia
Críticas

‘Kygo: Back at the Bowl’: show de DJ impressiona pela qualidade técnica, mas é morno e previsível

Os números impressionam: 23 bilhões de streams, turnês esgotadas ao redor do...

Críticas

‘Zoopocalipse’ é uma introdução perfeita para o terror infantil, com muito neon e carisma

Misturar terror e comédia em uma produção voltada ao público infantil é...

Leia a crítica do filme Os Estranhos - Capítulo 2 (2025) - Flixlândia
Críticas

‘Os Estranhos – Capítulo 2’ melhora o primeiro, mas piora a franquia

Chegando aos cinemas nesta quinta-feira, 25 de setembro, “Os Estranhos – Capítulo...