Em vez de tensão, 'Gaiola Mental' provoca tristes risadas

Sinopse de Gaiola Mental

O enredo gira em torno dos detetives Mary (Melissa Roxburgh) e Jake (Martin Lawrence), confrontados por um imitador cruel de um assassino em série. Diante da complexidade do caso, a dupla busca a ajuda de um assassino em série encarcerado, conhecido como O Artista (John Malkovich), desencadeando uma trama que explora a psicologia do crime, mantendo o suspense e a tensão ao longo da narrativa.

Gaiola Mental é bom?

“Gaiola Mental” brinca e dispara clichês de filmes de serial killers. Quem busca algo como “Copycat – A Vida Imita a Morte” e “Seven – Os Sete Crimes Capitais”, ambos de 1995, ou até mesmo o realismo psicológico de “Mindhunter” (2023) ficará extremamente decepcionado.

O longa-metragem dirigido por Mauro Borrelli tenta abordar temas profundos como a natureza dos assassinos, a violência contra mulheres, Deus e religião, mas apenas superficialmente. Os protagonistas, embora interpretados por atores talentosos, parecem fora de sintonia, especialmente Martin Lawrence, incapaz de transmitir a gravidade do personagem. O filme é repleto de diálogos inócuos e pistas que sugerem uma narrativa elaborada, mas a resolução é extremamente simplória.

Além disso, os desafios orçamentários são evidentes na produção, com design de produção deficiente, iluminação desfavorável e edição irregular. Apesar de tentar criar um ambiente alucinatório, “Gaiola Mental” acaba provocando risadas não intencionais, apresentando-se como um filme brega e desprovido de seriedade.

Conclusão

A falta de originalidade, os problemas técnicos e a abordagem ultrapassada fazem com que “Gaiola Mental” seja uma experiência ruim, que até oferece algum entretenimento para os fãs não tão exigentes do gênero policial, mas desaponta aqueles em busca de uma jornada mais realista.

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Carmelucia de Souza dos Santos disse:
28/01/2024 às 23:00
Eu comecei a assistir esse filme devido ao rebuliço causado nas chamadas da Internet. Qual foi a minha surpresa quando, ao assistir desde o início do filme me veio a lembrança o livro O silêncio dos inocentes de Thomas Harris. Eu não assisti o filme. Só li o livro. ( Não gosto muito de assistir filme baseado em livros pois quase sempre me decepciono). A história é igual. Uma detetive loira, psicóloga, é incumbida de convencer um serial killer a ajudar as investigações de um novo assassino que está aterrorizando a cidade. Muitas cenas que desenrolam no filme estão no livro, mas com uma roupagem diferente. Entre vários acontecimentos no decorrer do filme o final é o mesmo: os detetives descobrem quem é o assassino, o serial killer foge , nesse filme intitulado o artista, e fica um suspense de algo inacabado. Essa é a minha opinião. Prefiro reler o livro.
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Neto disse:
24/01/2024 às 09:45
Assisti até o fim por insistência. O roteiro é uma bagunça. É impossível não esperar uma piada do detetive durão, que já atuava meia-boca em comédias. A protagonista é pobre em emoções, fala uma coisa e demonstra outra. Boazinha durante todo o filme se torna uma vingador justiceira. O criminoso tem estatura e porte físico totalmente diferente do real imitador. A atuação do marido da detetive perde pra uma samambaia. Que perda de tempo.
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Erick Nunes disse:
22/01/2024 às 21:23
Paramos de assistir. No segundo caso, a mulher no trem fica respirando. Ela tinha um único papel: ficar parada!
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