'Goyo', uma visão honesta e comovente sobre o amor e a autoaceitação

O prolífico diretor Marcos Carnevale, conhecido por filmes como “Elsa e Fred” (2005), “Viúvas” (2011) e “Coração de Leão” (2013), une-se novamente à Netflix para nos trazer o filme “Goyo”, uma tragicomédia que explora o amor entre um homem com Asperger e uma mãe em meio a uma crise pessoal. A obra promete abordar temas delicados com sensibilidade e humor, característica marcante na filmografia do diretor.

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Sinopse do filme Goyo (2024)

“Goyo” nos apresenta a história de Gregorio “Goyo” Villanueva (Nicolás Furtado), um homem com Síndrome de Asperger que trabalha como guia no Museu Nacional de Belas Artes.

Sua vida tranquila e regrada sofre uma reviravolta com a chegada de Eva Montero (Nancy Dupláa), uma nova guarda de segurança do museu que enfrenta um divórcio conturbado e cria sozinha seus dois filhos, Cuti (Balthazar Murillo) e Tato (Milo Zeus Lis). Enquanto Goyo lida com seus desafios sociais, Eva busca um novo começo para ela e seus filhos, e o encontro entre os dois gera situações inesperadas e tocantes.

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Crítica do filme Goyo, da Netflix

A narrativa de “Goyo” se destaca pela abordagem respeitosa e autêntica da diversidade e inclusão. Nicolás Furtado oferece uma atuação convincente como Goyo, capturando a complexidade e a sensibilidade do personagem sem cair em estereótipos. Sua interpretação é complementada por Nancy Dupláa, que traz à vida uma Eva vulnerável e forte, criando uma dinâmica envolvente com Furtado.

Marcos Carnevale utiliza seu talento para comédias românticas ao trazer momentos de humor e ternura, apesar de alguns clichês e esquematismos na narrativa. As cenas “emotivas” sob a chuva, por exemplo, podem parecer um pouco previsíveis e superficiais, mas a química entre os personagens principais e o elenco de apoio, incluindo Soledad Villamil, Pablo Rago e Cecilia Roth, enriquece a trama e mantém o interesse do espectador.

O filme aborda temas complexos como a inclusão de pessoas neurodivergentes e a violência doméstica com uma abordagem leve e acessível, embora em alguns momentos pareça subestimar a profundidade dessas questões. As decisões estéticas são, em sua maioria, acertadas, proporcionando autenticidade à história, apesar de alguns excessos no uso de planos e contraplanos.

Conclusão

“Goyo” é uma obra que, apesar de seus altos e baixos, oferece uma visão honesta e comovente sobre o amor e a autoaceitação. Marcos Carnevale consegue criar uma tragicomédia que toca o coração, fazendo o espectador refletir sobre a beleza nas diferenças. Com boas atuações e uma narrativa sensível, o filme celebra a diversidade e a humanidade de maneira tocante e inspiradora.

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Onde assistir ao filme Goyo?

O filme está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer de Goyo (2024)

Elenco de Goyo, da Netflix

Nicolás Furtado
Nancy Dupláa
Soledad Villamil
Pablo Rago
Cecilia Roth

Ficha técnica do filme Goyo

Título original: Goyo
Direção: Marcos Carnevale
Roteiro: Marcos Carnevale
Gênero: drama, romance
País: Argentina
Duração: 107 minutos
Classificação: 14 anos

Sobre o autor

Giselle Costa Rosa

Navego nas águas do marketing digital, na gestão de mídias pagas e de conteúdo. Escrevi críticas de filmes, séries, shows, peças de teatro para o sites Blah Cultural e Ultraverso. Agora, embarco em um novo projeto no site Flixlândia.

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