
Foto: Netflix / Divulgação
“O Imaginário” (Yaneura no Rajâ), a mais recente animação da Netflix, evoca a magia das obras do Studio Ghibli, embora seja fruto do Studio Ponoc.
Dirigido pelo veterano animador Yoshiyuki Momose, que trabalhou em clássicos como “Túmulo dos Vagalumes” (1988) e “A Viagem de Chihiro” (2001), o filme também conta com o roteiro do ex-produtor do Studio Ghibli, Yoshiaki Nishimura, fundador do Studio Ponoc em 2015. Com essa bagagem, “O Imaginário” promete uma experiência visual e emocional rica, sem se tornar derivativo.
Sinopse do anime O Imaginário (2024)
O filme segue Rudger (dublado por Kokoro Terada), um amigo imaginário de Amanda (Rio Suzuki), uma jovem que perdeu recentemente o pai. Suas brincadeiras são interrompidas quando Mr. Bunting (Issey Ogata), um vilão bigodudo acompanhado por um espectro imaginário, tenta consumir Rudger e o separa de Amanda. Enviado para uma espécie de céu dos imaginários, Rudger deve se unir a outros amigos imaginários para resgatar Amanda.
Você também pode gostar disso:
- ‘Sisu’ equilibra perfeitamente entretenimento e reflexão
- ‘Uma Astronauta Quase Perfeita’: uma mensagem nobre, mas com execução ruim
- ‘Politicamente Incorretos’ fica apenas na superfície
Crítica do filme O Imaginário, da Netflix
“O Imaginário” se destaca pela sua capacidade de criar um mundo visualmente deslumbrante e imaginativo. A animação desenhada à mão remete ao estilo do Studio Ghibli, com uma estética que mistura elementos europeus e japoneses de forma encantadora. O filme utiliza o poder da imaginação para abordar temas universais como o luto e a perda da inocência, proporcionando uma narrativa que é tanto poética quanto lúdica.
Embora a lógica dos sonhos e a construção do mundo possam parecer confusas em alguns momentos, a riqueza do realismo mágico e o coração da história superam esses pequenos deslizes. O vilão e seu companheiro espectral são particularmente eficazes, oferecendo uma ameaça que é ao mesmo tempo arrepiante e fascinante.
As comparações com “A Viagem de Chihiro” são inevitáveis, mas “O Imaginario” consegue se manter por mérito próprio, graças à sua abordagem única e ao carinho com que desenvolve seus personagens e cenários. A relação entre Amanda e Rudger é profundamente tocante, explorando como os amigos imaginários podem ajudar as crianças a enfrentar traumas e desafios emocionais.
Conclusão
“O Imaginario” é uma aventura familiar encantadora que, embora carregue a sombra do legado do Studio Ghibli, possui magia suficiente para se destacar por conta própria. A animação é um tributo à imaginação e à amizade, oferecendo uma experiência visual e emocional que cativa tanto crianças quanto adultos.
Siga o Flixlândia nas redes sociais
Onde assistir ao filme O Imaginário?
O anime está disponível para assinantes da Netflix.
Trailer de O Imaginário (2024)
Elenco de O Imaginário, da Netflix
- Kokoro Terada
- Rio Suzuki
- Sakura Ando
- Riisa Naka
- Hana Sugisaki
- Takayuki Yamada
- Atsuko Takahata
Ficha técnica do anime O Imaginário
- Título original: Yaneura no Rajâ
- Direção: Yoshiyuki Momose
- Roteiro: Yoshiaki Nishimura, A.F. Harrold, Emily Gravett
- Gênero: anime, aventura, drama
- País: Japão
- Duração: 109 minutos
- Classificação: 10 anos
3 thoughts on “‘O Imaginário’ é um tributo à imaginação e à amizade”