'John Wick 3 - Parabellum' | Crítica do filme, Netflix (2021)

Iniciada em 2014, a franquia “John Wick” é um verdadeiro sucesso. O longa original estrelado por Keanu Reeves teve um custo de apenas US$ 20 milhões e rendeu mundialmente mais de US$ 86 milhões. O orçamento dobrou na sequência, que também obteve bastante êxito nas bilheterias com mais de US$ 174 milhões arrecadados.

Com “John Wick 3 – Parabellum”, que estreou nos cinemas em 2019 e acaba de chegar ao catálogo da Netflix, também não foi diferente. Com custo estimado em US$ 75 milhões, o filme ultrapassou a barreira dos US$ 328 milhões de arrecadação. O sucesso foi tamanho que rendeu outra continuação no ano passado, angariando mais de US$ 440 milhões nas bilheterias com um orçamento “modesto” de US$ 100 milhões. Ou seja: todos os filmes da franquia se pagaram – e muito bem. Não à toa, a produção estrelada por Reeves deve aparecer rapidinho no top 10 da plataforma.

Sinopse de John Wick 3 – Parabellum

“Parabellum” começa exatamente onde o filme anterior, com o protagonista – declarado “excomungado” pela Alta Cúpula depois de matar um membro da elite secreta de assassinos. Com uma recompensa de US$ 14 milhões por sua cabeça, o personagem enfrenta uma horda de inimigos enquanto tenta acertar as contas com o clã. Sua jornada o leva a lugares exóticos e o coloca contra antigos colegas e novos adversários, criando um frenesi de ação implacável.

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John Wick 3 – Parabellum é bom?

Se há algo que “John Wick 3” oferece sem restrições é a ação. As sequências de combate são coreografadas com maestria, mantendo o alto nível de porradaria estabelecido pelos filmes anteriores. Keanu Reeves, mais uma vez, se entrega física e emocionalmente ao papel, elevando o filme além de um simples espetáculo de pancadaria.

“Parabellum” busca expandir não apenas a ação, mas também a compreensão do protagonista. O mergulho no passado de John Wick oferece um vislumbre mais profundo de sua humanidade, tornando-o mais do que um simples assassino imparável. O retorno de personagens queridos e a introdução de novos rostos, como a complexa Sofia de Halle Berry, amplificam trama, enquanto a mitologia do universo do personagem é explorada com cada vez mais profundidade. Além disso, a estética única continua a ser um ponto alto, conferindo ao filme uma identidade visual distintiva.

Contudo, a saturação de violência – embora seja uma característica intrínseca à série – levanta questões sobre a linha tênue entre a apreciação da estilização da ação e a dessensibilização diante do excesso. “John Wick 3” também tem dificuldades em manter a originalidade na expansão do universo da franquia, com novos personagens, que, embora interessantes, não têm o mesmo impacto que seus antecessores.

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Conclusão

Em resumo, “John Wick 3 – Parabellum” não apenas cumpre sua promessa de oferecer uma dose generosa de ação, mas também tenta aprofundar a compreensão do protagonista e do universo que o cerca. É um espetáculo visual que brilha em sua execução técnica, embora às vezes passe do ponto na violência gratuita. Entretanto, embora não seja o melhor da saga (talvez o “pior”), ainda estamos falando de Keanu Reeves e seu principal personagem depois de Neo, de “Matrix”.

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Onde assistir ao filme John Wick 3 – Parabellum (2019)?

O filme “John Wick 3 – Parabellum” está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer do filme John Wick 3 – Parabellum (2019)

John Wick 3 – Parabellum: elenco do filme (2019)

Keanu Reeves
Halle Berry
Laurence Fishburne
Ian McShane
Mark Dacascos
Asia Kate Dillon
Lance Reddick
Tobias Segal

Ficha técnica do filme John Wick 3 – Parabellum (2019)

Título original do filme: John Wick: Chapter 3 – Parabellum
Direção: Chad Stahelski
Roteiro: Derek Kolstad, Shay Hatten, Chris Collins, Marc Abrams
Gênero: policial, ação, suspense
País: Estados Unidos
Ano: 2019
Duração: 130 minutos
Classificação: 16 anos

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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