Confira a crítica do filme "Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa", documentário britânico de 2024 disponível para assistir na Netflix.

‘Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa’ expõe uma história trágica e impactante

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As relações modernas têm se tornado cada vez mais digitais, e o documentário “Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa” (Sweet Bobby: My Catfish Nightmare), disponível na Netflix, explora as complexidades e os perigos desse novo cenário.

Baseado no aclamado podcast da Tortoise Media, a produção revela uma das histórias mais chocantes de catfishing já registradas. A trama, que gira em torno da britânica Kirat Assi e de seu relacionamento virtual com “Bobby”, apresenta uma narrativa impressionante sobre engano, manipulação e o impacto devastador que isso pode ter na vida de uma pessoa.

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Sinopse do filme Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa (2024)

Tudo começou em 2009, quando Kirat, uma profissional de marketing em Londres, recebeu um pedido de amizade de Bobby Jandu, um homem supostamente envolvido com sua comunidade sikh. Inicialmente uma amizade virtual, a relação se transformou em um romance e um noivado ao longo dos anos.

No entanto, o que parecia ser uma história de amor florescente revelou-se um pesadelo. Bobby nunca foi quem dizia ser. Por quase uma década, Kirat foi enganada em um elaborado esquema de catfishing, criado por uma pessoa próxima. O documentário reconstrói sua trajetória, mostrando como essa farsa afetou profundamente sua vida pessoal e profissional.

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Crítica de Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa, da Netflix

“Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa” traz à tona um dos casos mais emblemáticos de catfishing, destacando a vulnerabilidade das interações online. A produção é envolvente e conquista o espectador ao longo de seus 82 minutos.

A força do documentário está no depoimento de Kirat Assi, cuja narrativa sincera e emocional nos conduz pela série de mentiras e promessas quebradas. A direção de Lyttanya Shannon é eficiente em criar uma atmosfera tensa, embora em alguns momentos o excesso de reconstruções dramatizadas acabe tirando a autenticidade da história.

Ausência de nuances culturais e familiares

Por mais intrigante que seja, o documentário parece deixar de lado certas nuances culturais e familiares que poderiam ter aprofundado ainda mais a compreensão do público. A complexidade das interações entre Kirat, Bobby e a comunidade sikh é subexplorada, o que deixa algumas questões sem resposta.

Outro ponto que poderia ser melhor trabalhado é o contexto jurídico e as consequências desse tipo de crime, já que catfishing ainda não é considerado ilegal no Reino Unido. Mesmo assim, a obra consegue transmitir a sensação de desamparo e manipulação psicológica que Kirat sofreu.

Abordagem visual

A maior crítica ao documentário é sua abordagem visual. Em vez de se concentrar em uma investigação mais profunda, “Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa” recorre a repetidas capturas de tela de mensagens e áudios, o que pode cansar o espectador.

Para quem já está familiarizado com histórias de catfishing, como as exploradas no filme Catfish ou na série da MTV, a narrativa pode não trazer tantas novidades, mas ainda assim choca pela duração e profundidade do engano.

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Conclusão

“Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa” é uma lembrança assustadora dos perigos que as relações online podem apresentar. Embora tenha alguns momentos que poderiam ser melhor explorados, o documentário cumpre seu papel de expor uma história trágica e impactante.

Para aqueles que desconheciam o podcast original, a obra oferece uma visão angustiante sobre a extensão da manipulação emocional que uma pessoa pode sofrer por trás de uma tela. Kirat Assi emerge como uma figura resiliente, e sua história certamente ressoará em muitos espectadores.

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Onde assistir ao documentário Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa?

O filme está disponível para assinantes da Netflix.

Trailer de Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa (2024)

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Ficha técnica de Meu Querido Bobby: Era Tudo uma Farsa, da Netflix

  • Título original: Sweet Bobby: My Catfish Nightmare
  • Gênero: documentário
  • País: Reino Unido
  • Duração: 82 minutos
  • Classificação: 12 anos
Escrito por
Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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